Capítulo 27 - Julgamentos II

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Ethan Winters

Independente das ações, sempre haverá seus motivos. Sejam eles bons ou ruins, e de certa forma, Chris com toda certeza tem a reflexão da consequência de suas ações. O oferecimento de proteção para a família Winters foi concedida alguns anos após, envolvidos com o incidente dos Bakers.

Ao lado de Mia e Rose, tentamos esquecer o pesadelo em Louisiana e recomeçar nossas vidas na Europa, mas o passado bateu em nossa porta em grande impacto, nada agradável a presença de Redfield que assassinou Mia e sequestrou Rose. Tudo na minha frente, aos meus olhos.

Com a tentativa falha do comboio e a escolta, Rose foi sequestrada pelo que foi relatado de um agente comandado por Redfield por meio de via rádio comunicador. Depois de passar pela floresta e amanhecendo ao chegar no que parece um vilarejo, o frio presente iguala ao perigo dos monstros que rondam procurando em diversas casas.

Ao decorrer do dia, encontrei cadáveres carregando algumas armas de porte pequeno e grande. Peguei trilhas que não me levaram a nenhum lugar, mas durante a noite, avistei luzes longe, adentro das janelas de um grande castelo. A trilha na qual peguei precisou de alguns medalhões para ter acesso a passagem em seu território depois do Vilarejo.

Quase chegando nos portões do castelo, encontro um pouco afastado uma carruagem com um enorme homem em estado de obesidade mórbida a julgar de primeiro momento.

— Ah, que visita agradável. — Disse o homem obeso com o tom de voz brincalhão.

— Não vejo nada que possa ser agradável aqui. — Decretei olhando em minha volta, tendo a certeza que não há ninguém a espreita.

— Não quis dizer desta forma, Sr. Winters.

— Como sabe meu nome?

— Sei de muitas coisas, mas tampouco para comigo mesmo, Sr Winters. — Seu sorriso de orelha a orelha e um olhar fixado não é algo para levar na brincadeira. — Você procura algo cujo sequer sabe onde possa estar, pistas onde não existem e determinação inexistente. Sinônimo de uma pessoa perdida. — Ele junta suas mãos com os dedos cruzados.

— Quem é você? — Perguntei franzindo as sombrancelhas no centro da testa.

— Eu sou um homem de negócios, à procura de clientes que necessita das minhas mercadorias. Gostaria de dar uma olhada? — Se desfez dos dedos cruzados e abriu ambos s braços em direções opostas, dando liberdade para explorar seus itens.

Armas, ervas medicinais e dentre outros itens obviamente tem seus preços, no qual sequer tenhos Leis suficientes para fazer uma compra adequada.

— É uma pena Sr. Winters, mas quem sabe em nosso próximo encontro... — Disse o mesmo com um tom decepcionado na voz.

Adiante depois do portão e abrindo ambas as portas de ferro, me adentro no castelo. De primeira vista um cômodo realmente muito bem decorado. Vasos, instantes e uma pintura de três mulheres, alguns segundos depois uma grade cai em frente a mesma porta dupla na qual havia entrado, me impossibilitando de sair.

Entrei pela porta à minha esquerda e dava em um corredor contendo escadas, degraus que davam acesso á parte inferior. Ao chegar próximo de onde estava, ouço vozes. Uma conversa breve. Levantei a guarda junto à uma pistola segurada por ambas as mãos.

Eu não sei o porquê, sequer conhecimento de uma única razão, mas meus instintos ao ver um garoto menor de idade e aquela mulher era problema, perigo, ameaça a minha segurança.

— Ei, vocês! — No momento que chamei suas atenções, a face do garoto virada para mim foi uma ofensa, quero dizer, sua face inexpressiva para ter uma arma apontada em sua direção e não querendo saber sobre o risco, foi um tanto incomum.

Cansados eram seus olhos, seus cabelos negros como qualquer sombra. Mesmo transparecendo um cansaço enorme, sua compostura ao direcionar o olhar em mim diz o contrário, motivos maia do que suficientes para receber um tiro e não levantar.

Também ser interceptado que por um momento pareceu ser um inchame, logo, transformadas em mulheres. As mutilações e penetrações causadas por algum tipo de arma com a lamina curvada na perna, sou levado com grande velocidade por entre os corredores, batendo em móveis e quinas nas paredes.

Não demorou muito até ficar de cara com uma mulher altíssima vestindo um grande vestido branco cujo a deixa enaltecida, algo que diz respeito.

— Parece que nossa paz acabou. — Murmurou a mulher alta, mas o suficiente para ouvir.

Sua face desagradável não era para mim, e sim, sobre mim. Minha chegada não era nada bem-encarado à julgar seu semblante.

Heller DimitrescuOnde histórias criam vida. Descubra agora