Há sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...
só pra quemestava com saudades do kacchan, estamos de voltaaa!!
comentem para mim e vamos bater um papo, amo vocês 💥
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Em trinta dias, Katsuki se deu conta que mesmo o país mais desenvolvido do mundo, não tem capacidade de recuperar seres humanos que se deixaram sucumbir ao ódio, à miséria ou violência social.
Havia trinta dias em que seu teto tem sido o sétimo pavilhão da prisão central de Tóquio. Essa prisão tem apensa dez pavilhões, os quais são divididos ao meio e o que delimitava essa separação era uma cerca de no máximo cinco metros de arame farpado entre os pavilhões que se encontravam no pátio.
Cinco pavilhões confinam heróis, cinco outros, vilões; bastou pôr os olhos naquele sistema para que Dynamight percebesse; isso nunca, jamais daria certo.
O lugar foi feito apenas para uma coisa: chegar herói errante sair vilão profissional, e esse era justamente o maior receio de Bakugou.
Na fila para ida e volta ao banho de Sol, era o lugar onde os heróis se encontravam - além das filas para as refeições, que também eram revezadas por pavilhões - por alguns minutos, e era ali, nesses poucos minutos que tudo podia acontecer.
Bakugou assiste o início do que provavelmente se tornaria uma briga generalizada enquanto caminham para voltarem às suas celas, estando ele, durante um mês, muito mal encarado pelos demais detentos por ser o único herói que não divide cela com ninguém.
Os hematomas roxos e vermelhos no rosto indicavam que ele havia feito novos amigos, e antes que seus amigos pudessem tornar a perturbá-lo, o guardo chama:
─ Katsuki! Sala 3. Agora.
Ele vai para a sala e como de costume, é algemado na porta, antes de passar às cabines telefônicas para contato com o mundo exterior.
─ Sem gracinha, seu verme ─ ele ouve o que o guarda diz, mas é como se não o estivesse escutado.
Kirishima deixa o loiro se ajeitar em suas algemas, e só depois que Katsuki consegue tirar o telefone do gancho, pondo-o na orelha com dificuldade, ele dispara dizendo: ─ Seu pai mandou um beijo. Winry está brava porque acha que você foi viajar e não a levou. Todoroki se machucou em batalha. Hoje tivemos uma comitiva e ela escolheu seu traje de heroína.
Por um instante, o tempo pareceu parar para ele.
Katsuki assente e olhando minimamente para os lados, ajeita-se na cadeira ele sussurra:
─ Bom! Agora o que importa.
Bakugou ouve a respiração pesada de Kirishima se soltar do outro lado da cabine, os ombros se armam para ele tornar a falar:
