67 💥 quantos lugares tem a cay

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Na mesma medida em que Bakugou estava descansado, Alessa estava deprimida. Isto é, extremamente.

Faltava poucas horas para ele buscá-la no aeroporto, estava preocupado porque ela não respondeu suas últimas mensagens e depois da declaração de óbito aquele verme, ela não o ligou mais - Katsuki repara.

Mas por ora, decidiu não tirar o celular do bolso, colocou a aba do boné para frente se deixando relaxar sob o Sol quente que fazia na cidade. Os ouvidos atentos escutavam o barulho do balanço e ele se permitiu fechar os olhos por uns segundos, sabendo que Winry brincava segura no parquinho porque a forma em que ela não parava de falar um minuto sequer denunciava isso.

Logo ele abre os olhos sob o óculos de Sol, inclinando seu rosto para onde a menina descia do escorregador e vinha correndo em sua direção, decidida a brincar com a bicicleta.

─ Vou pedalar, tio! ─ praticamente grita eufórica demais, as calças de moletom tão sujas perto dos joelhos que pareciam rasgadas, o que foi um rabinho de cavalo prendendo seus cabelos já estava todo desmanchado e grudando com suor.

─ Fica perto! ─ Bakugou diz, olhando-a subir na bicicleta com rodinhas, corajosa o suficiente para deixar o capacete no banco com ele.

─ Haaai!

A pequena parecia um pássaro voando para longe em um instante depois. Bakugou não queria elevar a voz, muito menos gritar mandando-a voltar. Por isso ele pega o capacete cor de rosa dela e erguendo-se, vai trocando de banco a medida em que a pedalada dela lhe afasta.

Quando estava para fechar quase três horas naquele parque, Bakugou se ergue e apenas esse movimento dele a fez olhá-lo a tempo de ouvir o tio dizer: ─ Vem. Já vai escurecer, estamos indo.

Winry vem empurrando a bicicleta ao seu lado, exausta, suada e coberta de terra. Faz seu padrinho agachar em sua frente, segurando seu tornozelo até ela apoiar o pézinho na coxa do tio, dando espaço para ele amarrar o cadarço do seu tênis preto. Bakugou amarra seus cadarços e dobra as pontas da sua calça só porque ela havia rasgado na brincadeira.

─ Sua mãe vai brigar com a gente ─ ele ri, deixando a pequena apreensiva. O cabelo de Winry ele solta daquele emaranhado que se criou apenas para prendê-lo novamente, um pouco mais firme, só para não atrapalhar a visão da garota até que eles chegassem em casa. ─ Vamos tomar um cafézinho? ─ o tom é ameno, abre um sorriso enorme entre as bochechas dela não só pela proposta, mas porque ele a ergue no colo como se ainda fosse bebê, não como tivesse já seus cinco anos.

Vamos! ─ fala, animada. ─ Eu tô morrendo de fome... ─ a simulação é de um desmaio quando encosta a cabeça suja de terra no ombro do tio, sem querer os olhos divagam para baixo até que ela pudesse vê-lo erguer sua bicicleta cor de rosa com a mão que não a segurava e caminhar distraidamente com ela de volta para casa.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora