08 💥 a noite das nossas vidas

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Alessa sente a adrenalina da madrugada deixar seu coração na boca.

Depois da noite passada com Bakugou, e toda a discussão com Vito, tudo o que ela fez foi tomar um banho e ficar literalmente trancafiada dentro do quarto de hotel.

Katsuki se sentia doente. Capacho - foi do que chamou a si próprio, a ponto de surtar sem notícias dela. Entretanto, optou por não ligar, nem ir até lá. Sabia que ela devia estar precisando de um tempo sozinha, pra pensar, e pelo que ele bem lembra de Alessa, nada poderia agradá-la mais do que o próprio espaço pessoal. Algum ponto de seu dia totalmente livre da interferência dele.

Por isso ele se isola tanto quanto ela. Quase depressivo por notícias.

Ela sentia algo se aproximando. Sabia, Kami, sabia do fundo do seu coração sensitivo e certeiro de que uma tempestade estava pra chegar, e que ela pagaria muito caro por um simples beijo.

Foi por isso que, obedecendo seus próprios cálculos, exatas vinte e quatro horas depois da sua tentativa de término com o italiano, ela desceu às pressas as escadas do hotel. Os saltos tilintam nos azulejos, não chama tanta atenção quanto a pressa da mulher que quase se joga na avenida atrás de um táxi.

Assim que se joga no banco de trás, faltando poucos minutos para a meia-noite do próximo dia, Alessa entrega o endereço dele para o motorista, e em quinze minutos, o carro percorreu um trajeto angustiante até seu amante.

Quer dizer, seu amor. Quase amante. Ela não sabe ao certo como chamá-lo agora.

Para o bem da verdade, Alessa só tem certeza de uma questão: ao dar três batidinhas na porta, ela fala consigo mesma dizendo que estava ali, e já sabia o que aconteceria entre Vito e ela desde o primeiro olhar cruzado com Bakugou. Entao: foda-se - é o que Alessa diz.

E assim que o herói abre a porta para ao menos identificá-la, Alessa literalmente salta em seu colo. O reflexo o faz agarrá-la em si, e bastante surpreso, Bakugou não tem tempo de formular nenhuma questão antes de ser beijado.

─ Alessa... ─ ecoa como um xingamento, tão rígido quanto a força desmedida que ele usou para fechar a porta, grudando as costas dela na mesma, Bakugou usa o quadril para pressioná-la ali, quente e firme. ─ O que tá fazendo aqui, louca? ─ Sussurra, afastando-se do beijo que o deixou sem fôlego.

─ Eu preciso de você ─ geme, erguendo a camisa dele enquanto os olhos vermelhos queimam sua pele. ─ Por favor, eu preciso agora.

─ Com você me pedindo assim, que tipo de covarde eu seria em negar? ─ ele brinca, excitado, a faz rir rolando os olhos com a sensação deliciosa das mãos dele espalmadas em sua bunda, apertando e massageando enquanto caminha com ela para o quarto.

No fundo, Bakugou queria se certificar de que ela já era uma mulher solteira, principalmente porque de maneira nenhuma se perdoaria caso Alessa viésse a se arrepender. Mas porra, ela estava tão entregue e decidida, estava tão malditamente gostosa daquele jeito em sua cama.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora