95 💥 um pai perdido no pré-parto

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como estamos, amores?

eu tô que não aguento mais de ansiedade por essa família!

o inverno chegou e eu não posso ver uma manhãzinha de 9 graus que é aniversário do meu amor que já dá vontade de escrever kkkk

em comemoração ao aniver do biribinha, fiquem com um capítulo ❤️

comentem essa joça, ok?!?

xoxo
























Filhos gêmeos é um sinal de mau presságio, é o que dizem, e isso estava estranhamente soando na cabeça dela.

Às cinco horas da manhã marcavam a vigésima nona semana da sua gestação, no auge do outono que mantinha sua temperatura em exatos quinze graus. Alessa rola na cama bem dificultosamente, calçando as pantufas para vestir o casaco que só aquecia seus braços e costas, já que este em especial, não conseguia mais cobrir sua barriga.

Ela fica alguns minutos no banheiro e dessa vez consegue fazer tudo o que precisava, sozinha.

Antes das 5:30, preparou duas canecas de café, torradas e alguns pedaços de pêra, que era a fruta da vez de Katsuki, colocando na bandeja para servi-lo assim que olhasse sua mochila.

Katsuki já havia arrumado tudo na noite passada, afinal, quanto antes partisse de casa esta manhã, mais cedo retornaria.

Suas coisas organizadas e prontas para sua partida de duas semanas pela Agência Endeavor fizeram Alessa sentir uma angústia tão grande, uma ansiedade que dominava seus sentidos e só a fazia pensar que estava muito perto, estavam prestes a dar à luz, talvez eles já pudessem deixar o enxoval preparado, as bolsas fechadas com tudo o que precisariam para o hospital.

Decidindo pensar nisso depois, Alessa deixa a bandeja no bidê ao lado, sentando-se vagarosamente na ponta da cama que afunda-se um pouco, acordando seu marido antes mesmo de ela se inclinar sobre ele, beijando seu rosto com lentidão e segundas intenções claras.

Katsuki achou que ainda estava sonhando, essa é a verdade.

Quanto tempo fazia? Desde que os enjoos chegaram, isso foi... há pelo menos três meses. Depois os enjoos se foram, mas deram lugar à ansiedade, o que foi muito pior.

Agora ele mantém os olhos fechados, deslizando sua mão sobre o colchão até chegar à bunda dela, onde ele apenas acaricia, subindo o toque quente pelas costas. Os olhos ainda fechados o deixam se concentrar na sensação de ter o pescoço beijado pelos lábios da esposa. Ainda era delirante. Ainda o fazia querer despi-la, comendo bem asperamente.

─ Bom dia, meu amor... ─ ela sussurra, afastando-se um pouco porque ele se ergue de bruços, pondo seus cabelos para trás de suas costas para ter o espaço do ombro beijado.

─ Venho me comportando tão bem por você... e agora me acorda assim? ─ Alessa sorri, mordendo o lábio para conter seus suspiros. Os dentes dele mordiscando seu pescoço era um pecado.

─ Eu acho que elas vão nascer ─ sua voz ecoa tão dócil que não foi fácil seu marido assimilar a informação.

─ O quê?

A pele da italiana se arrepia quando Katsuki faz o casaquinho deslizar por seus ombros, afastando as cobertas e induzindo seu corpo a se deitar de barriga pra cima.

Só depois é que ele entende o que a esposa disse, e repete, desta vez totalmente acordado e eufórico: ─ O quê?

Alessa ri, fecha os olhos e balança a cabeça com seus cabelos espalhados pela cama. Bastou a mão do papai tocando a barriga dela para que as filhas se movessem, ouvindo sua voz bem próxima a elas.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora