11 💥 os quatro dias sem notícias

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alerta:

leiam este capítulo com calma, com paciência e de preferência, se precisarem tomar uma água, descansar, ler por partes, eu aconselho porque a verdade é que eu não consegui lê-lo em ordem consecutiva, sem me sentir extremamente enjoada.

obs: capítulo de cunho agressivo e traumático (pra mim).









─ Você tá de fralda, mijona? ─ Todoroki ri do modo em que Bakugou fala com Winry, dando um cheirinho no pescocinho da menina que adorava passar a mão pelos cabelos arrepiados do dindo. ─ Como eu vou levar você à praia se você ainda usa fralda?

─ Eu não uso fralda, tio ─ mente, imediatamente, já arquitetando em mente um momento perfeito pra pedir à sua mãe que lhe tire a fralda, Winry não iria arriscar perder a oportunidade de ir à praia com seu tio preferido só porque ela usa fralda de vez em quando. ─ Pode perguntar pro papai, ele diz pra você. Pode me levar, tá?

Bakugou ergue os olhos para Shoto que sorri singelamente, passando por eles em direção à Veena.

─ Ela usa sim, Katsuki. Não a leve a lugar nenhum ─ Bakugou faz uma careta pra menina, apertando suas bochechas em seguida.

─ Entre você e eu ─ cochicha, arrancando um sorrisinho de Veena. ─ Assim que você fizer quatro anos, vai parar de usar fralda, ok? Você é muito grande pra isso.

Ela cruza os dedinhos sobre os lábios, concordando freneticamente.

─ Juro juradinho.

Bakugou ri, erguendo-se com ela no colo apenas para pôr a afilhada sentada no sofá.

─ Agora preciso ir lá, a velha chata não para de me ligar ─ explica, afagando os cabelos de Winry enquanto rejeita outra chamada de Mitsuki em seu telefone.

─ Se essa menina crescer me chamando de velha chata, considere-se morto, Kacchan ─ Veena ameaça, levando-o até a porta.

─ Você vai ser a velha estranha, pedaço de caos ─ dá como um peteleco na testa dela, aceitando o beijo rápido que a esposa de Shoto deixa em seu rosto, despedindo-se dela. ─ Até outro dia, meio-merda ─ fala sobre os ombros de Veena, acenando para Todoroki que lhe faz um sinal lá da sala.

Bakugou entra no seu carro e dá partida. Todos os pensamentos tumultuosos enquanto abastece no posto de gasolina, rejeitando já a quarta chamada de Mitsuki.

Ela não o responde. Não o atende. Não lhe dá notícias.

Estava começando a deixá-lo perturbado.

Porém, quando estaciona o carro na frente do que costumava ser sua casa, desce do mesmo, trancando-o e caminha até tocar a campainha ─ Bakugou era muito metódico quanto a nunca usar suas chaves reservas, para o bem da verdade, opitaria por tirar a própria vida caso visse cenas traumatizantes entre seus pais. Por isso ele sempre, sempre bate à porta.

─ E aí? ─ cumprimenta seu pai que sorri pra ele, abrindo espaço para o filho entrar. ─ Como tá? E a velha escrota? ─ procura pela sala, entrando já até a cozinha.

─ Katsuki! ─ seu pai cumprimenta, um tom hiperativo que demonstra toda a surpresa com a visita repentina. ─ Como está? Ela está voltando do mercado daqui a pouco, você fica para o jantar?

─ Acho que não, coroa ─ senta-se no sofá, percebendo quanto tempo já fazia que lhes devia essa visita. ─ Tenho umas coisas pra resolver ainda. Acha que a velha demora?

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora