Um feriadinho no início da semana exige um capítulo novo, né?!
Quero agradecer a vocês pelo carinho e empenho, mesmo com uma obra tão longa (não era minha intenção nos prolongar tanto, mas sério, peçam o fim aqui kkk).
Quero dizer que mesmo com altos e baixos, eu amo demais essa estória, não sei se dá pra notar, pelo tanto que eu cuido para escrevê-la.
Fiquem com mais um pouquinho de Bakulessa e eu retorno sábado. Xoxo
─ Eu tenho uma coisa para contar ─ Bakugou lembra de estar sentado em sua cama de solteiro, as pernas cruzadas em formato borboleta o deixaram confortável para jogar uma partida online no seu celular. Não tinha como parar para ouvir Kirishima agora.
─ Bakugou... ─ o ruivo chama novamente, escorado na janela do quarto do loiro, seu peito doía, e na ocasião, ele sentia que iria morrer se não dividisse com alguém.
─ Só um minuto ─ seu amigo balbucia, extremamente concentrado no jogo.
Desde que percebeu seu problema, Kirishima tem se perguntado o que fazer. Como resolver uma merda dessas. Pensou em conversar com Denki, já que era o mais próximo ─ fisicamente falando ─ dele naquele momento.
Mesmo assim optou por esperar alguns dias passarem. Katsuki teve um encontro no final daquela tarde, com uma garota bem bonitinha que havia conhecido na última convenção de heróis. Então ele esperou o loiro chegar em casa, tomar seu banho e se trancar no quarto. Bastou Bakugou iniciar a partida para Kirishima dizer:
─ É urgente!
Bakugou bufa, bloqueando o celular e jogando sobre o travesseiro. Ele encara Eijiro que agora olhando-o bem, parecia muito nervoso.
─ O que você quer falar? Fala rápido que já tá tarde! ─ era apenas nove horas da noite.
─ Eu estou com um problemão.
─ Tô ouvindo.
Kirishima parecia um pouco envergonhado. Quando seu rosto ficou vermelho fez Bakugou juntar as sobrancelhas, um pouco desconfiado.
─ É-É com... M-Mina.
Bakugou o encara em silêncio, a expressão o mandava desembuchar logo.
─ Fala, porra! ─ esbraveja quando o outro se atrapalha.
─ Merda! Acho que eu estou a-a-apaixonado.
Um silêncio extremamente constrangedor para o ruivo se ergue no quarto do loiro. Bakugou morde o interior da bochecha, o que fica bem visível para Kirishima se ele levar em consideração o quão marcada ficou sua mandíbula.
─ Tá ─ Bakugou respira fundo. ─ E daí?
Bakugou não sabe exatamente o porquê essa lembrança pareceu tão recente em sua memória. Ele aguardava no altar, como era a vontade de sua mãe.
Seu pai estava ali, seus professores, alguns colegas e todos os amigos que a U.A. havia lhe dado. Por alguma razão, ele procurou sua mãe com os olhos.
Masaru pensou que depois de ter chorado no quarto, não choraria mais durante a cerimônia. Mas em um ângulo perfeito para as fotos, ele olhava seu filho, segurando o próprio punho fechado em frente ao corpo, a cabeça erguida olhava tão fixamente para a porta do hotel de onde ela tinha que sair... é muito mais do que o coração do pobre homem conseguia aguentar.
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Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2
FanfictionHá sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...