Há sete anos que Katsuki se despediu daquela italiana. E sete anos depois dela, não havia mais nada que ele pudesse desejar. A carreira dos sonhos, sua casa, fama, dinheiro. Bakugou tinha tudo e não sabia que ainda a queria - e queria explosivamente...
Boa noite, amores! Quero desejar às suas mamães, vovós e quaisquer figura materna em sua vida um feliz dia das mães!
Que o domingo de vocês tenha sido abençoado e que esse mimo de capítulo fique matutando na cabecinha de vocês até a próxima att.
Peço que relevem qualquer errinho (principalmente se vocês virem uma mistura de narrativa em primeira ou terceira pessoa).
Boa leitura! ❤
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─ Alessa se tornou uma pessoa estritamente carente. Não chega a ser penoso, embora requeira mais do que ele pensa que pode oferecer. É dificultoso.
Katsuki consegue compreender completamente alguns pontos da sua personalidade nova, no entanto, há algumas linhas do seu raciocínio que passam muito longe do seu total entendimento. No fim, ele acha que isso torna tudo fascinante.
Ainda se sente extremamente limitado quando o assunto é ela. E parece que não há nada que ele possa fazer pra diminuir a distância entre os dois. Distância essa que se refere é a fodalidade do conjunto.
Sua personalidade, suas ideias, o jeito que ela pensa e como sempre, sempre, não importa o que seja, ela sempre tem uma opinião sobre tudo. Isso é fascinante.
Talvez ele esteja mesmo, como diria aquela velha escrota, "encantado" principalmente com o fato de que ela parece segura. De si mesma, consigo mesmo, mas mais importante, com ele e o relacionamento que eles têm criado.
Durante todo o trajeto extremamente demorado do vôo, é verdade, o loiro mal conseguia se conter ao seu lado. Nas duas primeiras horas, Alessa falou como se o mundo fosse acabar, como se a sua sobrevivência dependesse disso.
Ele ouviu com detalhes todo o falatório. Entendeu perfeitamente sua indignação com Hatsume e o quão medrosa estava pela vinda de sua irmã ─ neste caso, Alessa se sentia insegura e despreparada. E Bakugou se sentiu um tanto inútil porque mesmo afirmando que estaria com ela em absolutamente todos os momentos e que a garota nunca esteve tão segura quanto estará em sua casa em suas férias, ela não pareceu menos apreensiva. Isso o irrita.
Mas especialmente hoje, sua irritação não é o suficiente para brigar. Ele ainda não havia achado oportunidade para elogiá-la. Claro que não precisa de brechas, mas já vem se sentindo idiota o suficiente para não aguardá-la puxar o telefone do bolso; Alessa arrastar o polegar pelo canto inferior, abrindo a câmera de seu celular. Logo ela pousa a cabeça em seu ombro, puxando a gola da camisa do namorado para o mesmo olhar enquanto captura sua foto.
─ Abaixa mais ─ reclama da altura, mesmo que ele não se importe com aquele ângulo que corta o volume do meu cabelo.
Infelizmente - pensa consigo, esquece essa merda rapidamente porque ela adora o resultado da foto e o sorriso é tão assustadora enorme que parece surgir novas covinhas em suas bochechas coradas.
