86 💥sim, eu entendo, meu doce

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Era o caso de chamar a Polícia? Uma das recepcionistas pergunta preocupada, chamando mais um segurança para o corredor em frente aquela porta no penúltimo andar do hotel luxuoso. Talvez não a Polícia, mas então os bombeiros? "Isso" ela pensa, "pode ser o caso de um incêndio" ─ cogita com seus colegas, parados há pouco mais de um metro de distância do quarto onde o casal do Japão estava hospedado. A movimentação se deu por conta da temperatura. São Petersburgo toda estava sob a friagem do recente inverno. Mesmo aquecido, nenhuma parte do hotel deveria os fazer suar. Os termômetros do País não marcam 15 graus, então o que poderia ser isso, que aquece aquele quarto em aparentes 45 graus célsius?!

Do lado de dentro daquela porta, o que acontecia:

─ Desativa essa porra ─ Katsuki murmura com tom zombeteiro, segurando os pulsos de Alessa que tentavam contra sua força, fazendo de tudo para soltar-se do aperto dele enquanto gozava nos lábios do seu marido.

─ Ah, baby! Ah! De novo, de novo, estou vindo de novo! ─ chora, totalmente incontrolável. Não o ouve, não o enxerga. Apenas sente. Especificamente a língua quente e experiente fazê-la gozar como nunca, gritando o nome dele, escorrendo no rosto do homem sem conseguir conter a própria individualidade que se ativa sob suas palmas, esquentando todo o lugar à medida em que goza, queimando por entre as pernas.

─ Eu vou ter que parar se você não desativar ─ Katsuki se ergue, lambendo os próprios lábios. Sussurra maliciosamente rente aos lábios dela, fazendo-a se contorcer outra vez ao ter agora seus dedos longos e ágeis, masturbando-a numa carícia lenta e dolorosa demais para que Alessa tivesse outra opção senão gritar.

─ Dio! ─ o gritinho faz Katsuki rir, mantendo-a para ele com um aperto nas laterais do seu quadril. Ambos suavam, mas Alessa tremia, se agarrava aos lençóis e sequer raciocinava para fechar as pernas, cessando a tortura dele.

De repente Katsuki se sente tonto, o pulmão se fecha tão rápido quanto ela molha seus dedos, substitutos da língua que a fazia delirar.

─ Desativa, meu bem ─ queria xingá-la, mas a verdade é que o efeito da individualidade literalmente tira sua fala. Seca sua garganta porque ela parece sugar todo o ar do quarto, o clima seco fica imediatamente quente, quase insuportável.  ─ Ei... ─ deita ao lado dela, a coxa direita dele subindo pelo joelho de metal, roçando deliciosamente na pele menos pálida. ─ Sente ─ Katsuki lambe seu lábio sensualmente, conseguindo o que queria ao chamar sua atenção e fazê-la se concentrar nele ao invés do próprio prazer que faz a individualidade transbordar por suas palmas.

Katsuki recomeça mordendo seus seios, distribui mordidas e lambidas por seu pescoço, não consegue evitar a necessidade que têm os seus sentidos, doentes para tocá-la.

─ E agora, porra?! ─ Alessa se sente formigar quando é masturbada. Tudo parece tão paradisíaco quanto torturador quando ele não usa os dedos para isso. Se arrasta tão lentamente ali, esfregando sua glande cor de rosa, totalmente rígida, pulsante e molhada. ─ Uh?! E agora?!

─ O que é?! ─ ela xinga em tom tão antipático quanto o dele. Se convence do quão fantástica era aquela expressão, com aqueles olhos violetas, os lábios ofegantes obrigatoriamente entre abertos para ajudá-lo a respirar. Impulsiona a italiana a empurrá-lo e Katsuki não se opõe, se deixa cair, gemendo com a voz rouca ao se sentir dentro, montado, bem fundo, bombeando sangue quase que violentamente, suficiente para tê-la gemendo manhosamente, apoiando as mãos suadas no peito também suado do seu marido.

─ O que é que você estava me xingando? ─ extraordinária, é o que ele pensa. Que porra de imagem extraordinária. O som da sua voz e  o jeito que sentava devagar, rebolando meticulosamente, toda emaranhada em cada detalhe, cada sensação.

Katsuki Bakugou ─ Explosivo 2Onde histórias criam vida. Descubra agora