Boa noite,menina...

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Pov Juliette...

Subi com o meu coração gritando após mandar Sarah se foder e deixá-la para trás, porque de fato eu estava exausta, exausta de ter que me explicar, de me defender, de implorar. Eu não tive culpa, estava tão sem reação quanto ela naquele pedido, fiquei sem palavras por mais que por dentro eu estivesse gritando um não tão grande que me surpreende ele não ter notado. Só que nada disso importa agora, não mais, não depois dela ter subido até aqui, feito o que fez, dito o que disse e não ter fugido...pelo contrário, está aqui com seus dedos curiosos tateando minha cintura neste sofá.


- No que está pensando? - Ouço sua voz e a encaro.


- Em como um dia que começou péssimo e tinha tudo para terminar assim se tornou o melhor. - sorrio de lado.


- hun, ainda emocionada com o pedido? - ironiza.

- Engraçadinha... - cemicerro os olhos vendo seu sorriso de canto.


- Vamos...foi uma bela declaração. - diz dando de ombros.

- Não faço idéia, meu cérebro entrou em pânico quando ele subiu naquele palco...não me lembro de nada.

- Que bom, porque foi patético.

- rir - Não foi você que acabou de dizer que foi uma bela declaração? - ela da de ombros - de qualquer forma, aquilo não importa, nunca importou.

- Por que? - pergunta - afinal, ele é um bom rapaz e vocês dois realmente estavam ficando cada vez mais próximos.


- Porque ele não era você... - ela sorri de lado e procuro sua mão vendo-a se reprimir de dor - precisamos ver isso aqui, hein. - digo analisando seus dedos arranhados por cima dos hematomas.

- Eu estou bem, não ligue pra isso.

- Acho que tenho uma caixa de primeiros socorros aqui.

Tento sair do seu colo, mas Sarah me segura fazendo-me sentar novamente.

- Deixe de onda...está com dor, precisa de cuidados.

- E já não estou recebendo? - arqueia a sobrancelha.

- se aproveitar de mim é um cuidado? - brinco.

- Ah, então não seja por isso, eu posso me retirar. - diz fazendo menção de me tirar do seu colo.

- Não, não, não! não tá mais aqui quem falou. - digo abraçando seu pescoço a enchendo de selinhos ouvindo sua risada contida. - mas realmente precisamos ver isso ai.


Sarah não diz nada, apenas revira os olhos e tomo isso como sim. Levanto a puxando para cozinha, e procuro no armário embaixo da pia encontrando a pequena caixinha ,vou até a mulher perto da mesa me sentando sobre o móvel a puxando para entre minhas pernas


- Deixa eu ver isso aqui.

Pego sua mão com delicadeza para analisar o ferimento, aperto-a levemente vendo Sarah fazer uma pequena careta de dor e abro a caixa pegando um spray anti-bacteriana espirrando nos arranhões para então começar a enrolar uma faixa sobre ela após limpar os ferimentos com algumas gases


- Tenho remédio pra dor, mas vai te dar sono. - digo enfaixando. - mas enquanto não dá, pode me contar sobre você e Karol.

- Ou podemos esquecer que ela existi e conversarmos sobre você estar ficando maluca com esse seminário.

É vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora