Decisão

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Pov Juliette...


Nem nos meus maiores sonhos eu poderia imaginar que Sarah apareceria aqui do nada depois do que aconteceu na casa dela, e quando aparece...vejamos o que acontece: Ela me vê com Bill, e tudo o que faz é voltar para dentro do carro e sair em alta velocidade daqui.


- Juliette, está tudo bem? - Pergunta preocupado.


- Si...sim. - Digo atônita, ainda mirando a estrada que seu carro percorreu segundos atrás.


- Está pálida, vem aqui...

Bill segura minha mão me levando até um banco branco de madeira no pouco gramado que tem de efeite na calçada do prédio, me sento tentando raciocinar o que acabará de acontecer

"Por que ela veio aqui?"

"O que ela queria? "


É tudo o que consigo pensar enquanto sinto o toque de Bill em minha mão.


- Pode me contar o que está acontecendo? Estou preocupado...


- Nada...nada, Acho que é a falta do óculos. quase não uso e meu grau deve ter aumentado... - minto.

- Tem certeza?


- Uhum... - sorrio de lado.


- Ainda quer ir naquela pizzaria? - pergunta.


- Podemos ir beber alguma coisa ao invés disso?


- Claro! - sorri - vamos, tenho o lugar perfeito pra isso.


Assinto e vejo-o se levantar e estender a mão para mim, sorrio de lado aceitando e vamos conversando até seu carro enquanto tento não deixar meus pensamentos correrem para a loira que não sei o que deve estar fazendo agora, Pensando agora...


Pov Sarah...

Em um momento maluco decidi ir a casa de Juliette e tentar algo, tentar dizer algo, sobre um pouco de quem eu sou pelo menos...tentar me permitir a explorar qualquer maluquice que passeava na minha cabeça sobre a menina que acabei encontrando abraçada ao protótipo de agroboy na frente do seu prédio. Ver aquela cena foi um tanto constrangedora, me senti vulnerável, desarmada enquanto ela parecia estar com a faca e o queijo na mão...

No final das contas só me mostrou o óbvio. Como sempre o óbvio...

- No que posso ajudar? - Diz o barmen me tirando dos meus pensamentos.


- Um Gin, por favor.


Ele assente se afastando para preparar a bebida e observo as pessoas conversando em suas mesas, algumas dançando na pequena pista na frente de um palco improvisado enquanto um rapaz toca violão e canta uma música um pouco dançante, bom, dançante para dois pelo menos. Decidi não ir para casa, espaço demais para pensar e tudo o que menos preciso no momento é me alto relembrar do papel ridículo que acabei de fazer


- Sozinha? - olho para o rapaz sorridente que encosta um braço em cima do balcão.


- Sim, e quero continuar assim. - Digo.


- Calma, não precisa se armar - sorri de lado - Eu não ia soltar uma cantadinha idiota se quer saber.


- Ah não? - arqueio a sobrancelha - E o que pensou que eu acharia vendo você chegar com essa pose dê malandrão e esse sorriso de criança boba pra cima de mim?


É vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora