𝑭𝟒 𝑪𝑶𝑹𝑬𝑰𝑨 ³⁴

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chapter thirty-four.

chapter thirty-four

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— Mãe? Cheguei. Comprei as coisas que ped... — paraliso ao ver meus pais, dois seguranças e a mãe do Jeon me observando. Tento me recompor mas me mantenho calada, nem sei o que falar. Fecho a porta da entrada e dou passos calmos, coloco as sacolas cuidadosamente no chão e me aproximo mais deles.

Eu acabei de chegar da faculdade, minha mãe me pediu para passar no mercado e comprar algumas coisinhas.

— Olá. — cumprimento a mãe dele, me curvando e olho para meus pais, qualquer um que entre nessa sala, percebe que meu pai e minha mãe estão aflitos e não sabem o que esperar, assim como eu.

— Finalmente nos conhecemos, Kang Mi-So. Ou prefere que eu te chame de nora? — ela diz tentando parecer simpática mas noto que está sendo irônica, sorrio forçado.

— Pode me chamar do que quiser, Senhora Jeon. O que te traz aqui?

Ela me encara, depois faz uma revisão por tudo o que está ao redor dela, parece até que está fazendo um raio x. Ela me olha novamente.

— Devo dizer que estou impressionada, pensei que suas condições fossem piores. —não vou me irritar, não vou me irritar, não vou me irritar. — Ainda sim, aqui é bem pequeno.

— Eu acho que você deve chegar ao ponto. — a corto. — O que é que você quer? — Ela ri soprado.

— Você deve querer uma vida bem melhor, certo? — levanto uma sobrancelha e a observo — Por isso que está tentando se aproveitar do meu filho.

Meus pais a olham também.

— Quero que meu filho pare de se associar com esse tipo de coisa. Então estou aqui para lhe perguntar brevemente. Quanto custaria para você deixar meu filho sozinho? — ela estende a mão e o segurança a entrega um talão de cheques. Ela começa a preenchê-lo.

— É assim que funciona para a sua família? Você resolve todos os problemas com dinheiro.

— Um milhão. — ela me corta. — Se você aceitar, o dinheiro estará na sua conta amanhã.

— Deixa eu esclarecer as coisas aqui. Eu nunca quis usar o Jungkook. E dinheiro não vai comprar meu relacionamento. Não me comprou para começar um, e não vai me comprar para terminar.

— Cinco milhões? — ela oferece, respiro fundo,meu pai está prestando atenção nela, enquanto minha mãe encara um ponto qualquer, olhando para frente.

— Não é sobre a quantidade de dinheiro! —rebato.

— Sério? Esse dinheiro vale mais que essa casa. O ego sozinho não enche estômago.

— Acho que não vamos a lugar nenhum com essa conversa. — digo já me alterando. — Eu amo o seu filho.

— Quinze milhões. Isso é o suficiente para comprar um bom lugar novo.

— Eu disse que não pode ser comprado com dinheiro. — respondo, minha mãe bate nas próprias pernas e se levanta.

— O suficiente. — ela grita — Qual é o seu problema? De repente, você entra na minha casa e quer jogar dinheiro na minha filha como se ela pudesse ser comprada? — minha mãe continua — Você acha que os outros são humildes e você é algum tipo de anjo, é por isso que não pode ver as pessoas como iguais?

— Entre nós duas, existe alguma parte que seja igual? — diz mesquinha e desdenhosa.

Eu juro que se ela não fosse mãe do Jungkook, teria ido pra cima dela. Minha mãe pegou o copo de suco de uva na mesinha de centro e jogou todo o líquido nela, pegando em todo seu rosto e blaser branquíssimo.

— Você se vê tão grande e tão rica, que esquece do que deveria constituir um ser humano. Caráter, respeito, humildade. Você é podre, você não merece poder chamar um garoto tão incrível como o Jungkook de filho. Saia daqui, minha casa não acolhe pessoas sem coração como você. E te informo que tenho orgulho de ter uma boa filha que tem dignidade. Ela nunca aceitará seu dinheiro podre. — minha mãe cospe as palavras na cara dela, que não sabe o que responder, apenas se levanta me encarando.

— É uma pena. Eu vim te oferecer dinheiro hoje porque acho que sua família está em apuros. — ela olha pra algo atrás de mim e me viro para olhar também, várias malas que eu nem tinha percebido — Acho que veremos até onde sua dignidade estúpida a levará. E, igualdade é apenas uma palavra. Você nunca será digna do Jungkook.

Ela e os seguranças saem.

— Nossa, querida! Você foi muito bem! — meu pai diz sorridente, sorrio também.

— Preciso me sentar. — minha mãe diz desesperada e meu pai acomoda ela no sofá.

— Preciso saber... Como estamos em apuros? O que ela quis dizer com isso?

— Eu estava esperando você chegar em casa pra te contar. A empresa faliu, o dinheiro que guardamos não vai ser suficiente para conciliar com as despesas e sua faculdade.

— Eu guardei dinheiro dos trabalhos que eu fiz, eu pago a faculdade ou ajudo nas despesas. — meu pai nega e me da as mãos.

— Esse dinheiro é seu e tem que ficar guardado para algo especial. Eu e sua mãe já fizemos um planejamento.

— Você vai conseguir terminar esse seu último ano na universidade tranquilamente. Eu e seu pai vamos primeiro para a casa da sua avó, vamos trabalhar no pomar do seu avô. E por enquanto, enquanto tivermos direito, você mora aqui e quando acabar os estudos, se muda pra lá também.

Abaixo a cabeça para que eles não me vejam chorando.

— Está tudo bem,filha. Somos fortes, vamos conseguir nos reestabelecer. — minha mãe me abraça.

— E você também precisa ser forte, percebi que essa bruxa gosta de criar problemas e que não vai tornar as coisas fáceis pra você e o Jungkook. — meu pai diz, me abraçando também. — Ele é o genro mais legal que já tive, cuida dele, viu?

Já não vejo Jeon fazem 3 dias, ele viajou com Hana para Londres no início da semana. Ligando os pontos, provavelmente tenha sido obra de sua mãe. Ele me ligou algumas vezes e troquei mensagens com sua irmã, ela disse que eles voltariam no sábado, pois no domingo haverá a comemoração do aniversário de Jungkook. Que inclusive, fui convidada por ele e pela sua irmã.

— Quando vocês vão?

— Amanhã de manhã, no horário que estiver indo para a escola.

— Vocês já sabem que vou morrer de saudades, não é? — digo chorosa, eles assentem rindo.

𝐅𝟒 𝐂𝐎𝐑𝐄𝐈𝐀 [ Jeon Jungkook ]Onde histórias criam vida. Descubra agora