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Camila

No caminho até a praia o Hugo cismou de fazer o Felipe parar o carro no bar do Oswaldo porque segundo ele ali vendia a melhor batida do Rio.

O lugar era bem maneirinho, mas como a gente queria muito ir pra praia Hugo só fez comprar as bebidas dele e a gente seguiu caminho.

Hugo: Aí eu nem queria hein, mas deixa eu falar pra vocês... -Prendeu o cinto

Flávia: ihhh lá vem -desceu o óculos que tava na cabeça dela e pôs no rosto.

Hugo: Óh, fui lá na intenção só de comprar minha batidinha de lei, mas fiquei sabendo que vai rolar pagode no Bar do Oswaldo a partir das 17h. -Olhou pra gente no banco de trás- Se isso não é o destino, eu não sei o que é.

Ele disse todo animado e eu só fiz rir. A imprenssão que eu tinha era que o Hugo vivia num eterno carnaval. Nunca na vida eu conseguiria seguir o pique desse garoto, juro.

Gabriela: After pra sempre é? Ressaca pra que né gente.

Hugo: Ahh qual foi, Gabi. Aposentou já, carai? Tu já foi melhor hein.

Gabriela: Ainda sou, amor. Mas vou ficar suave porque tenho tatuagem marcada pra amanhã cedo e não posso acordar morrendo de ressaca.

Felipe: Então é tu que vai me dar a moral de voltar dirigindo pra eu poder beber, Gabi?

Gabriela: Só porque eu tô muito boazinha hoje, porque você não tá merecendo não. E qualquer possível dano no carro é problema seu, vamos deixar isso claro!

Felipe: Deus me livre hein, vira essa boca pra lá. Aí Camila, tu não dirige não?! - olhou pra mim pelo retrovisor

Camila: Não - ri - Desculpa, vou ficar te devendo essa.— ele riu.

Menos de cinco minutos a gente já estava dentro do condomínio onde fica a praia. Felipe estacionou o carro na vaga e dali fomos caminhando até às escadas que davam acesso a praia. Por Deus, a vista era linda demais.

Aproveitei que antes de descer os meninos pararam na barraquinha pra comprar cerveja e tirei algumas fotos, mas como eles estavam demorando a Gabriela, vulgo sem paciência, já quis ir descendo pra praia sem eles mesmo e a gente foi.

Estendi a canga no chão, botei minha bolsa em cima dela e tirei meu short colocando ele dentro da bolsa. Ajudei as meninas a passarem protetor e pedi a Flávia pra passar na minhas costas porque a safada da Gabi já tinha corrido pro mar.

A Flávia acabou de passar o protetor em mim e eu continuei deitada de bruços deixando com que os raios solares fizessem o favor de me deixar bronzeada

Flávia: Mila, tu acha que o Lucas não veio pra cá por minha causa? — Protegi meus olhos do sol com a mão e olhei pra ela que estava sentada na canga do meu lado

Ela estava toda tensa hoje de manhã quando chegou lá no apê da Gabi e acabou me contando o que tinha acontecido entre ela e o Lucas ontem

Camila: Quê?! Não. - franzi a testa - Quer dizer, acho que não né. Ele já tinha dito no grupo que se viesse iria chegar mais tarde porque ia treinar em Grumari.

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora