114

1.1K 119 216
                                    

Meta de 150 comentários. Não esqueçam de votar!!

FELIPE DUARTE

Coloquei minha digital na fechadura do apartamento e sorri escutando o choro do Churros do outro lado da porta, me esperando. É sempre assim, ele sente o cheiro e ja começa a choramingar, latir e fazer festa.

Abri a porta e ri ao ver ele pulando nas minhas pernas, me fazendo abaixar pra fazer carinho nele.

Felipe: E aí, cara. — dei um beijo na cabeça dele e levantei passando os olhos pelo apartamento, procurando a Camila. Mas pelo silencio, ela ainda devia estar dormindo. —Bora acordar a mamãe, carinha?

e como se soubesse exatamente do que eu estava falando, ele se agitou e saiu na minha frente correndo em direção ao meu quarto.

Ontem, depois de tudo que rolou, acabei dormindo la na minha mãe mesmo. Ela fez uma janta maneira, ficamos conversando e gastando tempo juntos, tempo de qualidade em família e na moral nada paga isso. Acordei renovado pra caralho hoje.

Camila tava dormindo do lado direito da cama, como de costume. Tirei o chinelo e subi na cama, deitando atrás dela, abraçando sua cintura, distribuindo uns beijos pela curva do seu pescoço e vi ela começar a despertar se mexendo pelo meus toques, abrindo um sorrisinho e despertar de vez com o pulo que o churros deu do lado dela da cama tentando subir no colchão.

Camila: Nossa, churros —riu passando a mão no braço dela onde a pata dele tinha arranhado— muito delicado, graças a Deus! —ironizou, me fazendo rir

Felipe: A culpa foi minha. Eu que instiguei ele a vir te acordar e ele levou a sério demais! — brinquei e ela riu esfregando os olhos, e se virou na cama ficando de frete pra mim

Camila: Bom dia —se agarrou em mim, deixando um beijo na minha clavícula e encostando a cabeça no meu peito em seguida.

Felipe: Bom dia, linda! — deixei um beijo no topo da sua cabeça, sentindo aquele típico cheirinho floral do seu cabelo. — Trouxe aquele pão de queijo caseiro da padaria que tu gosta.

Ela afastou o rosto do meu peito pra me olhar com aquele sorrisão na cara

Camila: Jura, amor?! —perguntou toda empolgada, parecendo uma criança feliz. Ri do seu entusiasmo e assenti. —Hmmm, que delícia! —sorriu e me deu um selinho. — Obrigada, ta? —pisquei

Felipe: Vamo la tomar café? Preciso passar no shopping hoje e quanto mais cedo, melhor. —ela franziu a testa

Camila: Você querendo ir no shopping DOMINGO? Meu Deus, você odeia ir no shopping e na praia domingo, homem! — eu ri, porque eu odeio mesmo.

Felipe: Vou la comprar umas paradas pra Flavia. Pro bebê, no caso. —corrigi, com um sorriso crescendo nos lábios. — Quero que ela sinta que ele é bem-vindo, que nunca vai faltar amor pra ele... acho que ela ta precisando sentir isso.  —falei me lembrando da nossa conversa

Camila sorriu, deixando os olhos dela mais pequenos.

Camila: Cê vai ser um tio muito bobão né? To até vendo essa criança pintar e bordar contigo e a Flavia maluca com vocês dois. —riu

Felipe: Bem aqueles tios que estraga a criança, ta ligada?! Que a mãe evita dar doce aí vem na casa do tio e se lambuza toda de chocolate, biscoito recheado, deixa a criança ver desenho até tarde da noite e caga a rotina de sono da criança todinha... —falei rindo, ela gargalhou negando com a cabeça. — O tio preferido, po. Não tem jeito!

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora