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FELIPE DUARTE •

Quarta-feira de cinzas, meio dia e pouca e a gente já estava no Rio.

Carnaval foi bom pra caralho, eu que fui com expectativa alta nem imaginei que ela seria superada tão facil. Carnaval pra mim sempre tem uma alegria e uma energia muito foda. Curtir tudo isso com os amigos, não tem preço.

Óbvio que teve a parte "ruim" , mas até a parte ruim serviu pra algo bom. Agora eu tava tranquilo com a Camila e disposto a fazer isso dar certo. Vamos ver no que dá!

E se engana quem achou que chegaríamos hoje aqui no Rio pra descansar.
Fiz geral vir aqui pro apê e já emendamos um churrasco de "casa nova", apresentando minha cobertura pros amigos e estreando da melhor forma: churrasco, pagode e cerveja.
Coisas leves.

Lucas, Giovana e Babi não vieram, então só estava  aqui o restante do pessoal.

Hugo: Na moral, ainda bem que o carnaval acabou. — disse beliscando uma carne da tábua — mais dois dias de cachaçada e meu fígado ia pro saco! Tá maluco. —riu

Flávia: disse ele com um copo de cerveja na mão! —ironizou pelo fato do Hugo realmente estar segurando o Stanley dele cheio de cerveja, fazendo geral rir.

Hugo: Mas hoje tá de leve, pirralha. — riu— Pouca coisa! Lá era isso aqui dia, noite e madrugada.

Tavin: Teu fígado já tá curtido no álcool, filhão. — desviou o olhar da churrasqueira pra olhar ele — na merda fiquei eu que fui querer entrar naquela onda de tomar cachaça mineira. Poooorra!

Mila: Cachaça mineira é gostosa, mas você achou que fosse água né. —riu. — Não tem as manha, não entra não! —gastou ele deitada no meu ombro no sofá da área de churrasco, enquanto eu fazia um carinho no braço dela.

Tavin: Gostosa de tomar e melhor ainda pra derrubar. Fiquei mal. Sei nem como fui parar em casa.

Gabi: Eu sei. — se manifestou, já fazendo geral rir porque a gente sabia que ela que tinha carregado ele. — Eu e Lucas que carregamos você até a varanda, onde você se entregou pra Deus e apagou por lá mesmo de boca aberta e tudo. Um vexame! —negou a cabeça com deboche e a gente riu alto.

Felipe: É, mas depois jogou a bomba no meu colo. Ele acordado é pesado, imagina apagado daquele jeito que cê tava... Pra botar esse merdinha na sala foi foda.

Tavin: Errei, fui moleque! —falou em tom de desculpa e sarcasmo fazendo a gente rir de novo.

Rolou uma resenha maneira pra caralho, desenrolamos um almocinho na moral e quando foi dando umas cinco e pouca da tarde o pessoal foi se despedindo pra ir embora.

Felipe: Tu vai ir ou vai ficar? —perguntei pra Mila, abraçando a cintura dela e dando um cheiro no pescoço. Mulher cheirosa do carai.

Ela me olhou, passando a unha de levinho na minha nuca

Mila: Hmm, cê quer que eu vá ou que eu fique?  — eu ri.  Perguntou só de marola, né possível. A resposta não era óbvia?

Felipe: Que fique. —mordi a boca dela que sorriu

Mila: então eu fico. —sussurrou contra minha boca e eu sorri dando uma tapa leva na bunda dela, me afastando pra levar o pessoal até a porta.

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora