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Esse capítulo menciona alguns personagens do livro "Me encantou demais" da autora Bel, que infelizmente não escreve mais aqui, mas que foi uma das primeiras autoras que eu li aqui e que me inspirou a escrever nessa plataforma. Espero que um dia ela volte (principalmente pra terminar a história do João e da Isa que não está disponível aqui mais)!
Acho bem difícil alguém aqui não ter lido, maaaas se você ainda não leu, "Me encantou demais" tá na minha lista de leitura aqui no perfil.
Boa leitura 💖

 Boa leitura 💖

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HUGO BALTER 

Soltei o cinto e dei uma alongada no banco assim que estacionei no prédio das meninas. Flávia tava passando meio mal de ressaca e eu vim trazer ela em casa porque a Gabi tinha algumas coisas pra resolver no studio dela antes de ir pra casa e provavelmente demoraria. 

Hugo: Melhorou um pouco? — virei o rosto pra ela, vendo ela soltar o cinto do carona um pouquinho abatida ainda.

Flavia: Uhum. —respondeu soltando o cabelo do coque que saiu sobre seus ombros— Só essa dor de cabeça chata que não passou ainda. 

Hugo: Não sabe beber... —dei aquela gastada e ela logo deu um tapão na minha barriga me fazendo curvar pra frente no banco — Pra me bater cê ta boazinha né. 

Flavia: Sempre. —sorriu forçado sem mostrar os dentes. — Me ajuda a levar as bolsas lá pra cima? — fez beicinho, como uma criança mimada

Hugo: Acabou de me agredir e agora ta com essa cara de cachorro pidão? — arqueei a sobrancelha e ela riu rolando os olhos.  — Falsidade é mato. 

Flavia: Eu to passando mal, poxa. —choramingou e eu apertei o botão pra abrir o porta-malas do meu Civic. Ja iria ajudar ela a subir com esse monte de bolsa de qualquer jeito mesmo.  

Deixei ela pegar só a bolsa de mão e carreguei o restante das bolsas pra dentro do elevador que rapidamente parou no andar dela. 

Flavia: Brigada, mô. — falou assim que eu deixei as bolsas na sala do apartamento que agora era só dela, mas ainda tinha praticamente tudo no lugar. Acho que o Felp só levou as roupas dele mesmo. 

Hugo: Retiro o que disse, você deve ta passando mal mesmo pra ta falando carinhosa assim comigo.  —ela rolou os olhos. 

Flavia: Nossa, como você é chato! — foi pra tras do balcão da cozinha e pegou uma garrafa d'agua na geladeira, despejou num copo e  bebeu em seguida junto com um comprimido. —Quer? —ofereceu água e eu assenti, vendo ela colocar num outro copo. —Nossa que dor de cabeça, meu corpo ta todo ruim. — reclamou me entregando o copo cheio. 

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