33

1.1K 110 102
                                    

CAMILA

Felipe: Essa é a ultima mão, né?! — virou a cabeça por cima do ombro pra ver meu rosto— Ta ardendo pra caralho, Mila. 

Camila: Fica quietinho e para de ser fresco. —ele resmungou e eu achei graça, continuando a passar o descolorante no cabelo dele. —Ultima mão, coisa chata. 

Sai de tras do seu corpo, ele chegou o corpo pra tras encostando as costas na cadeira e deixou um espaço entre suas pernas. 

Felipe: Aqui na frente ta falhado. —ele falou olhando o reflexo pelo celular. 

Camila: Cê é pouco abusado hein. — Parei na frente dele e apoiei meu joelho na cadeira, entre as pernas dele, e passei mais um pouco do descolorante no topete curto dele que alias não tinha nada falhado ali, mas eu entendi sua intenção quando reparei que seu olhar se intercalava lentamente entre meu rosto e meus seios cobertos apenas pelo biquini que eu usava. 

Tive vontade de soltar alguma piada, mas fingi que não estava vendo. 

Camila: Pronto, abusado! Não tinha nada falhado aqui, ta?! 

Felipe: Eu sei. —segurou minha perna quando fiz menção de tirar ela da cadeira e eu o olhei. — To doido pra beijar sua boca. —falou com o rosto próximo do meu. Ai Deus, assim não dá. 

Camila: É?! —reprimi um sorriso que deu liberdade pra que ele  me puxasse mais pra ele.

Felipe: Tu sabe, po. —respondeu arrastando o lábio pelo meu pescoço até minha boca, onde ele mordeu meu lábio inferior.

Camila: Falei pra você não gamar, né. Agora fica aí querendo me agarrar toda hora... —impliquei e mordisquei o lábio dele, que riu fraco.

Felipe: Cala a boca, vai. —sussurrou antes de me beijar. Segurei seu queixo sentindo ele chupar meu labio e ir aprofundando o beijo botando mais intensidade. Ele tinha uma fixação na minha bunda que não era de Deus, ficava apertando e alisando em meio ao beijo. 

Camila: Felipe... Para —falei num suspiro entre o beijo. Cara, eu não sei explicar que é beijar esse garoto, nao dá. Chego fico fraca. — Pessoal ta aí e daqui a pouco alguém aparece aqui fora. 

Felipe: É pra ser escondido? 

Camila: Melhor né. A gente anda no mesmo ciclo de amigos, querendo ou não sempre vai ter um pra se meter ou falar alguma coisa quando a gente sair junto ou quando a gente ficar com outras pessoas. —expliquei — Imagina o Hugo gastando a gente em cada oportunidade possível só porque a gente fica casualmente?! —ele riu concordando. 

Felipe: Tá certo. —disse ainda rindo. — o que ninguém sabe, ninguém estraga. Bom pra todo mundo. —piscou e me olhou com a aquela cara de safado dele. 

Dou minha cara a tapa se isso não era tudo que ele queria ouvir. Se inventaram raça mais safada que homem, eu não quero nem conhecer. Juro. 

Foi só a gente se afastar pra Flavinha aparecer la fora da casa, onde a gente estava. 

Flavia: E essa praia hein? —parou perto da gente e olhou pro irmão dela . —Vai rolar ou ta difícil?

Felipe: Ainda. —respondeu e se levantou da cadeira. —Só vou tirar essa parada aqui do cabelo. Hugo tirou ja? —Flavia assentiu. 

Flavia: Saiu do banho agora e ja me fez tirar trocentas fotos dele com o cabelo loiro. Uma perturbação! —eu ri e observei o Felipe rindo também, indo em direção a casa. 

(...)

Como a casa que a gente estava era bem pertinho da praia, a gente foi caminhando mesmo e chegamos rapidinho. A praia ja não estava tão vazia como antes, mas tava tranquilo ainda. Tinha uma quantidade considerável de pessoas espalhadas pela areia, mas sem muvuca. 

 Os meninos alugaram umas cadeiras e guarda-sol e demos a sorte de arrumar um espacinho bom pra assistir o festival. 

Hugo: Aí, vou ali no quiosque pegar uma breja. —avisou chamando nossa atenção. Olhei as horas no meu celular e  ainda não era nem dez da manhã.

Camila: Uma hora dessa? —ri

Hugo: Acordei quatro e pouca da manhã, filhona. Meu organismo deve ta achando que ja são meio dia e caralhada. Ta prontinho pra tomar uma!— Fez graça, me fazendo rir mais. 

Gabriela: Incrível como tu sempre tem desculpa pra beber. Eu amo!— riu, tirando o short. 

Hugo: Deixa meu cavalo andar. —respondeu rindo, falou alguma coisa com o Felipe e saiu em direção ao quiosque

Flávia: Ta me dando é fome, isso sim. 

Gabriela: Tava pensando em pedir um peixe frito agorinha. —falou colocando o short dobrado em cima canga. 

Flavia: Ai, vamosss? —incentivou e a Gabi concordou, pegando a carteira dela dentro da bolsa. — Vocês dois querem alguma coisa?

Felipe: To tranquilo ainda, valeu Gabi. —respondeu pegando o guarda sol pra ajeita-lo na areia. 

Camila: Traz uma água de coco pra mim?! —pedi e ela assentiu, saindo com a Flavia em seguida. 

Tirei meu short e guardei na bolsa, aproveitando pra pegar o protetor solar e começar a passar no rosto e no corpo. 

Felipe estava acabando de ajeitar o guarda-sol na areia e eu me peguei viajando nele. Não queria ficar rendendo assunto pra ele sempre por motivos óbvios, mas cara, porque tão bonito o rosto e tão gostoso o corpo? affff. Pior, ele tava insuportavelmente mais gato com esse cabelo platinado. 

Eu poderia esperar as meninas voltarem, mas a ideia de provocar ele um pouquinho me pareceu mais interessante no momento. Se eu estava brincando com fogo? provavelmente sim.

Camila: Pode me dar uma ajudinha aqui, Felipe? —pedi ja entregando o protetor pra ele, que pegou assim que acabou de abrir o guarda-sol. 

Me virei de costas na frente dele e logo senti sua mão espalhar o creme pelo meu ombro e minhas costas, com firmeza no toque vez ou outra.

 Ele desceu as mãos pela minhas costas até a lombar e agarrou minha cintura, me puxando pra tras fazendo minhas costas baterem contra o peito dele e aproximou a boca da minha orelha. 

Felipe: Fica me provocando mermo que eu tiro essa tua gracinha na cama em dois tempos.  —sussurrou. Só de escutar ele falar aquilo com a voz rouca no meu ouvido eu ja senti um calor terrivel pelo meu corpo. 

Camila: E o que que eu fiz?  —o olhei por cima do ombro, perguntando no mesmo tom. 

ele deu uma risada.

Felipe: Não perturba minha mente não que eu to me controlando, Mila. —falou firmando a mão na minha cintura, deixou um tapa estalado na minha bunda quando se afastou e me olhou com um sorrisinho malicioso nos lábios.

 —falou firmando a mão na minha cintura, deixou um tapa estalado na minha bunda quando se afastou e me olhou com um sorrisinho malicioso nos lábios

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  





















Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora