Capítulo 8 & Aonde é?*

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Truta

1 Semana passou, e nada mudou...Minha irmã tá de boa, diz que não quer tratamento nenhum, a filha da puta diz que tá bem, mas tá na cara dela que não está. Mas po, não vou força a mina não, to aqui pra tudo e sempre que precisar vou ajudar.

Meu trampo tá me estressando demais, só queria umas férias e nem isso eu tenho direito, tomar no cu mano. 

Modelo: Aí, parece que o tio do beco nove, o marido daquela tia dos doce, saca? _Assenti pra ele continuar o assunto._ Então, bateu nela e na filha. 

Truta: E não fez nada ainda, por quê? _Cruzo os braços._

Modelo: Quero saber seu proceder, mano. _Me levanto da cadeira._

Truta: Já sabe que nessa porra ninguém rela em mulher, já sabe meu proceder, cuzão. _Saiu da sala._

Vou até minha moto puto, todo mundo aqui sabe das regras da favela e dos meus comandos e ainda vem perguntar. 

Levo mó susto quando meu celular toca no bolso, xingo baixo e pego o mesmo. Levo um susto ao ver o nome, meu corpo todo gela e esqueço todo o mundo na minha volta.

Truta: Alô? _Pergunto assim que eu atendo._

Xxx: Bom dia, é com o Willian que eu falo? _Vejo se não tem ninguém do meu lado e entro no beco._

Truta: É po, fala ai. 

Xxx: Precisamos que você venha até aqui, urgentemente. _Meu coração até bate mais rápido._


Subo na moto e saiu da favela igual o flash, na moral que sensação estranha da porra mó sensação ruim e que me deixa até com medo de sentir isso.

Eu sou bandido, um dos maiores traficantes procurados, mas não significa que o medo não tá aqui, tá ligado?

Um dos motivos de eu não mexer e matar os outros com as minhas próprias mãos é isso, posso sair a hora que quero sem esses vermes vim na cola, esses anos sem saberem quem eu sou é foda, passo do lado dos cara e ainda comprimento.

O máximo de toda velocidade eu passava, alta velocidade, passo todo o limite, igual agora passo todos os sinais vermelhos indo até lá.

Chego no hospital psiquiátrico e meu coração acelera, estaciono minha moto, tiro o capacete e saiu correndo até a recepção.

Xxx: Willian, que bom te ver, vem me acompanha. _Uma das médicas gostosa daqui aparece e sigo ela._

Faz uns anos que frequento isso aqui, então geral me conhece, mas não conheço geral, muita gente pra saber o nome, então fica médica gostosa memo.

Entro no quarto e levo um susto ao ver ela nua, encostada na parede, com as mãos no cabelo e puxando os mesmo.

Truta: E aí seus filhas da puta, tão fazendo o que? _Falo pra vários enfermeiros que estavam ali sem fazer nada._ Vaza daqui, se não vai ajudar vaza. _Grito e eles saem correndo._

Jogo meu capacete e as coisas na cama, pego o edredom que tinha e corro até o chão pra ajudar ela.

Truta: Vem mãe, quero te ajudar. _Cubro seu corpo e abraço ela de lado._ Eu tô aqui, fica calma. _Beijo sua cabeça._

Dês de que meu pai morreu em uma das invasões, minha mãe começou a usar droga, viciar e ficou louca por conta disso. Com muito custo, ela começou a fazer reabilitação e ficou limpa.

Mas, depois de um tempo ela começou a ter muita alucinação, falar coisas sem sentido e descobrimos que ela estava com esquizofrenia.

Ela está internada faz cinco anos, cinco anos que está e não vejo diferença nenhuma, esses bando de filha da puta não sabe fazer, fazer porra nenhuma.

Truta: O que aconteceu? _Pergunta pra médica na minha frente, e minha mãe me abraça forte._

Xxx: Sua mãe estava na consulta com a psicóloga, começou a ter umas ações estranha e ficou agressiva, foi pra cima da psicóloga e acabou assim. _Trinco o maxilar._

Me levanto devagar junto com a minha mãe, deito ela na sua cama e cubro ela. Seus olhos começam a pesar e deixo ela ali pegando no sono.

Pego minhas coisas e saiu do quarto, logo a médica vem atrás.

Truta: Eu não sei o que caralho aconteceu aqui, mas sei que é erro de vocês, ela nunca foi agressiva sabem muito bem. _Ela ia falar mais cortei._ Ela tá aqui a anos e você não prestam nem pra ajudar ela, te pago pra que porra? _Grito._

Truta: Acho bom da um jeito, se eu descobrir alguma coisa eu boto fogo nessa porra.

Xxx: Senhor Willian, peço desculpas por isso, só precisamos que você arranja uma psicóloga nova, todas as nossas sua mãe odiou. _Mordo o lábio e dou risada._

Truta: Fica tranquila, daqui a pouco minha mãe nem aqui está, serviço de merda. _Saiu dali._

Saiu puto, pago essa porra com todo dinheiro que tenho, pra minha mãe ter tudo do bom e do melhor, e no final ninguém faz porra nenhuma.

Subo na moto e volto pro morro, desço com calma, mas com mil parada na cabeça.

Magrinho: Aí chefe? _Me faz parar na entrada do morro._ Chegou umas parada nova, e umas arma do asfalto. _Sorrio de lado e tiro o capacete._

Truta: Pelo menos uma coisa boa. _Suspiro._ Ajeita um baile pro final de semana, o mas rápido e tudo do bom. _Ele assentiu e saiu de mato._

Passo pelos beco e respondo algumas pessoas quando conheço, chego na boca principal e dou de cara com o Muralha discutindo com uma mulher que ele sempre pega.

Truta: E aí casal! _Comprimento o Muralha e aceno a cabeça pra mulher, acho que é Mila o nome dela._

Muralha: E aí, tava aonde? _Cruza os braços._

Truta: Resolvendo umas coisas no asfalto. Vou deixar a discussão de vocês aí, fé aí. _Dou as costas, mas lembro de uma coisa e volto._

Truta: Mila, né? _Ela assenti assustada e encaro ela._ Tu trabalha na faculdade da Alma, não é?

Mila: Sim, por que? _Ela ergue a sobrancelha._

Truta: Sabe me dizer aonde posso encontrar aquela tal professora dela? _Cruzo os braços e ela pensa._

Mila: Quem? A Laura? _Assenti._ Bom, ela da aula de manhã até começo da tarde, e depois atende na clínica dela.

Truta: Beleza, sabe dizer aonde é a clínica? _Ela faz uma careta._

Mila: Não sei muito bem, mas se você procurar na internet o nome dela aparece fácil. _Assenti._

Truta: Beleza. _Dou as costas e entro na boca._

Vou até na minha sala e dou um sorriso safado ao ver uma das minhas putas, toda aberta pra mim na minha mesa. Tranco a porta e vou pra cima dela, preciso ocupar minha mente.


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