Capítulo 62 & Você é nojento

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Laura

Juro, no momento eu nem pensava no que pensar, como agir, na verdade eu queria uma coisa: sair por essa porta e ir de encontro com o Willian, mas eu não podia.

Com toda certeza ele achou que o Rodrigo ia me deixar aonde eu morava, pois é aonde ele se encontra, mas não, olha pro lado que eu estou aqui.

Laura: É a sua hora, pensa. _Olho envolta da sala._

Lembro que procurando os papéis achei uma lanterna bem pequena, abro a gaveta e pego a lanterna.

Ligo a mesma e tento dar vários sinais de luz na casa do outro lado, na minha casa, aonde eles estão. Dava pra ver nitidamente: Willian, Muralha, Dadinho e Modelo. Claro, outros caras que nunca vi na vida.

Balanço a luz, mas nada, eles não se tocam.

Laura: Droga, droga, não. _Bato na lanterna que tinha acabado de acabar a bateria._ Só mais um pouco, me ajuda aí. _Bato e nada._ Aí merda.

Taco a lanterna no chão e suspiro, encaro eles lá fora e pensa em como chamar a atenção deles. Mas, logo eles entram dentro do carro parece que se escondendo de algo.

Logo, a luz do carro do Rodrigo bate no vidro da janela. Corro pro computador, digito meu email rápido e mando todos os documentos pra mim, mas parecia que nada queria colaborar comigo.

Laura: Vamo, vamo. _Falo tensa enquanto faltava uns porcento pra enviar tudo._

Olho de novo pela janela e o portão já estava chegando, meu deus.

Magrinho: Vamo logo, ele chegou. _Abre a porta correndo e levo um susto._

Encaro a tela do computador novamente e faltava dois por cento pra enviar, pelo menos a internet é boa aqui. Assim que envia, apago a mensagem e fecho tudo com a tela do computador.

Assim que ergo meu olhar pro Magrinho, escuto um tiro e percebo que foi bem nele, bem em sua perna.

Magrinho: Caralho, filha da puta. _Resmunga de dor segurando em sua perna._

Rodrigo: Filha da puta é você, cuzão do caralho. _Magrinho deita no chão e encaro o sangue dele._ Traidor do caralho. _Aponta a arma pra cabeça dele._

Laura: Magrinho, me escuta. _Tento correr até ele, mas o Rodrigo aponta a arma pra mim._

Rodrigo: E você tá fazendo o que aqui? Ele te ajudou né? _Encaro ele com ódio._ Vamo embora, seu amante veio atrás de você, mas não vai te achar.

Ele abaixa a arma e vem até na minha direção, ele puxa meu braço, dou vários tapas dele e tento me soltar o mais rápido possível.

Laura: Não rela em mim, filha da puta. _Grito bem alto._ Me larga, tá surdo? _Arranho seu braço._

Rodrigo: Se você está achando que vai ir até ele e ficar de boa, não vai não. _Ele tenta pega no meu braço, mas sou mais rápida e ergo o mesmo, mas acabo dando um tapa em seu rosto._

Laura: E você tá achando o que? Que vai sair daqui vivo? _Encaro ele._

Rodrigo: Vamo logo, Laura. _Ele grita._ Já falei que você é minha, que você vai comigo, vamos sair por aquela porta como se nada disso estivesse acontecendo. _Acabo rindo._

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