Razões De Uma Noite

Capítulo 40 & Tu não vai!*

Truta

As vezes me pergunto como consigo colocar esses cara pra fazer minhas coisas, os filha da mãe empatou minha foda pra falar de contenção que deu errado, tomar no cu.

Como já estava puto pra caralho, já estava estressado com tudo fui pra boca tentar resolver alguma coisa das coisas que roubaram de mim.

Muralha: Aí. _Diz entrando na minha sala e já reviro os olhos._ Tem um cara aí atrás de ti, um tal de DG, WG. _Fala sem fazer questão._

Truta: TG! _Corrijo sem olhar pra cara dele._ Mandar entrar, e tu sai nada que é pro teu bico. _Falo puto e ele sai batendo a porta._

Abro minha gaveta e pego um beck acendendo logo em seguida, fico rodando na cadeira enquanto passa umas parada na cabeça sobre o meu dia. Não dá segundos e o TG entra na sala com mais dois dele.

TG: E ai Mano Truta?! _Estico a mão comprimentando ele._ Tá parado hoje em?! _Senta na minha frente._ 

Truta: Nem me fale! _Suspiro._ Eai, veio fazer o que aqui?

TG: Tenho uma informação. _ Faço aceno com a cabeça para continuar a fala._ Fiquei sabendo que estava precisando saber de um cara do asfalto.

Truta: Parça, não sei o que tu está sabendo, mas na moral, fica suave. Mas Isso é coisa de família, não dos irmãos. _Entra aquela fumaça por todo meu corpo._ 

TG: To ligado, não quis saber de tudo o que rolou não, parecia pessoal demais só queria dar uma força com isso mesmo. _Ele coloca um envelope encima da mesa._

Fico puto mesmo não vou mentir, as parada é algo serio sobre a minha irmã e algum imbecil que não tenho ideia de quem seja. Essas parada está cada dia mais mexendo comigo.

Truta: Valeu. _Sorrio fraco._ O que eu te falei, alguma coisa?

TG: Tem a ver com isso ai. _Aponta para o envelope._ Preciso vazar, complicação com a patroa. _Se levanta._ 

Truta: Tranquilo, valeu ai por isso. _Estico minha mão e ele aperta._ Vamo marca alguma coisa, to afim de um lazer.

TG: Só falar. _Acena e sai da sala._

Assim que ele fecha a porta, encaro o envelope encima da mesa e penso se abro ou não, confesso que isso é algo sério.

Mais o que uma parada tem a ver com outra?

Meu celular apita no bolso, pego mesmo e é mensagem da Alma dizendo que precisa falar comigo urgente. 

Nem respondo, saiu da sala e dou de cara com o Dadinho.

Truta: Ai, tem uma parada encima da mesa, pega tudo que é necessário. _Coloco o celular no bolso._ Vou resolver uns problemas ai, assim que eu voltar dou uma olhada.

Não deixo ele responder e vou correndo pra casa, minha irmã, minha família.

Truta: Alma? _Fecho a porta de casa._

Alma: Oi maninho, tudo bem? _Escuto ela gritando da cozinha._ 

Vou até a cozinha e ela estava cozinhando, minha irmã nunca foi disso, olho no relógio e vejo que são meio dia e pouca.

Truta: Suave, ta fazendo o que, louca? _Sento na mesa._

Alma: Tentando fazer um creme de milho. _Ela ri._ Pronto, vem comer. _Desliga o fogão._ 

Olho desconfiado pra ela, pego um prato e coloco comida no meu prato. Ela termina de lavar alguma coisa, pega sua comida e senta na minha frente na mesa. 

Truta: Bonzão. _Falo colocando a comida na boca._ Não me chamou só pra comer. _Encaro ela._

Alma: Eu decidi continuar com a gravidez. _Diz sem olhar pra mim e volto a comer._ Quero ir para a Polônia, ter essa criança e entregar para alguém que vai amar e cuidar com amor e carinho.

Engulo a comida, me levanto, pego dois copo no armário, pego uma coca na geladeira e coloco encima da mesa.

Alma: Vou ficar apenas o tempo de um ter o bebê, me recuperar e volto. _Sento de novo._ Tenho dinheiro para ir e me manter um tempo lá.

Truta: Tu vai sozinha? _Ela me encara pela primeira vez._ 

Alma: Sim. _Afirma._ O Apolo vai cuidar da loja pra mim, falei que preciso ficar tempo fora. 

Truta: Tu não vai! _Falo e me levanto indo até a pia com o prato._

Alma: Eu estou te comunicando que vou, não pedindo sua permissão de irmão mais velho. _Começo a lavar o prato._

Truta: Tu não vai pra um lugar que é mais de dezoito horas de viagem, ainda mais sozinha. Tá ficando loucona? _Ela suspira atrás de mim._

Alma: Não Willian, não estou. _Fala já irritada e um pouco alto._

Me viro pra ela, cruzo os braços e encarro ela encostado na pia.

Truta: Se toca na barra que segurar sozinha, vai sair uma criança de dentro de você não é qualquer parada. _Ela para de comer._

Alma: Não preciso criar um laço com essa criança muito menos fazer algo bom disso. _Fala mais calma e presto atenção._ Estou pensando nessa criança, coisa que nem tinha necessidade.

Alma: Mas essa criança não tem culpa, essa criança merece ter uma vida e família que o ame. _Encaro pra frente._ Por isso vou pra lá, pensar agora nesse bebê e me organizar quando eu voltar.

Truta: Vai quando? 

Alma: Amanhã de manhã, quanto mais rápido começar a papelada lá é melhor. _Assenti e olhei pra ela._ 

Truta: E a faculdade? _Ela se levanta e para do meu lado colocando o prato na pia._ 

Alma: Expliquei a situação, posso continuar online mesmo. _Me afasto dela._

Encaro ela, demoro um pouco para processar e saiu de casa.

Entendo caraio, ela está pensando nessa criança que não é a obrigação dela. Mas é minha irmã, só tenho ela além da minha mãe, pensar que vai estar longe pra caramba e enfrentar uma puta barra é foda pra mim. 

Vou na garagem de casa, pego um beck que tinha ali e acabo com eles em segundos. Entro no carro, acendo mais e preciso fuder.

Fuder com aquela mulher que me deixa louco até esquecer toda essa parada que está acontecendo, preciso de ter ela ali encima de mim e só focar em fazer ela gozar.

Preciso dela, e agora.

Dou partida até a casa dela, converso até com Deus pra ela estar lá e sozinha.

A rua estava quieta, mas paro um pouco longe da casa para não ter uma fofoca e mais um estresse.

Coloco o celular no bolso com a chave e vou até a casa dela, bato na porta da sua casa e já escuto ela respondendo que já vai.

Laura: Oi. _Sorri assim que abre a porta._ 

Seu vestido preto justo, com gola alta, curto e sem manga marcava cada parte desenhado do seu corpo. Seu corpo brilhava por conta de um hidrante, seu perfume caro e amadeirado invade meu nariz.

É dela que eu preciso agora!

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