Capítulo 69 & Tentação

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Truta

Laura estava me dando maior medo, a mina só me encarava nos olhos sem falar nada e sem expressão nenhuma, na moral nervosismo.

Truta: Em morena, o que você me diz? Papo reto, mó nervosismo. _Ela ri abafada._

Laura: Eu não preciso e não quero mais ninguém. Você me preenche, eu quero você . igual você quer a mim. _Sorriu._ Mas tenho medos, inseguranças, não quero sofrer de novo.

Truta: Eu sei, eu sei que tem muitas tentações por aí, e mais ainda dos meus e dos seus medos. Mas, presta atenção, eu sei mais ainda que quero tu do meu. _Ela aperta minha cintura e morde os lábios._

Parceiro, minha barriga parecia que tinha umas coisa nada ver, certeza que comi uma parada que não desceu legal. Mas foda-se, estava querendo sentir essa mulher a muito tempo.

Estava com medo de fazer algo com ela e machucar mais do que estava. Colo nossos corpos, que na moral, o calor desse corpo o perfume dela, estava loucão com ela faz tempo. Suas mãos pequenas geladas, entra em contato com as minhas costas por dentro da camisa.

Ela aproxima bem mais nossos rostos, rimos simultaneamente causando uma sensaco muito gostosa. Beijo seus lábios quentes, tão macio. Ela abre a boca intensificando um beijo.

Na moral, tava sem pressa nenhuma, sem malícia nenhuma, só queria sentir ela ali comigo. Nosso beijo sempre foi tão maneiro.

Cada movimento que as nossas línguas davam era uma sensação diferente, desço minha não até seu pescoço fazendo ela morder meu lábio. Suas unhas arranhando minhas costas cada vez mais me deixando totalmente arrepiado, minha outra mão vai até seu cabelo puxando para trás.

Laura dá um gemido baixinho me fazendo sorrir, agora sim nosso beijo era intenso e rápido. Tomar no cu essa mina é gostosa dos pés a cabeça.

Laura: Meu Deus, chega. _Me da um selinho e se afasta._ Não posso transar por está nessa situação. _Passa a mão pelo corpo._ Então saí daqui. _Dou risada._

Truta: Só me faz um carinho então. _Chego perto dela que morde o lábio._ Vai fazer?

Laura: Não. _Entra no quarto._ Sai de perto em tentação.

Ela para na frente da cama pegando uma toalha e dobrando. Vou até ela, abraço seu corpo deleva por trás, beijo seu pescoço.

Laura: Eu falei pra sair de perto. _Fala se virando pra mim. Seguro sua cintura._ Por que tu é gato e gostoso assim? _Coloca suas mãos no meu rosto._

Truta: Porque o pai é foda, parceira. _Ela sorri e dou um selinho em seus lábios._Foi mal por tudo, falei pra ti no começo que vou tentar fazer isso dar certo, e vou memo. _Coloco uma mexa do teu cabelo pra trás._

Laura: A gente vai fazer dar certo! _Sorri._ E eu já desculpei no dia que cheguei em casa e tinha aquele buquê, maior que eu. _Acabo rindo._

Truta: Tu é fácil demais, parceira. _Inclino minha cabeça e beijo seu pescoço._ Vou avisar geral que tu tá bem, venho dormir com tu.

Dou um beijo rápido em seus lábios e vou até a porta.

Laura: Quem chamou? _Dou risada, abro a porta e saiu._

Fecho a porta, arrumo meu esqueiro no bolso e desço as escadas, a casa já estava fechada e geral ajudando guardar as coisas, clima foi pra puta que pariu.

Marta: E aí meu filho, como ela está? _Pego umas coisas que estavam e suas mãos e levo até a cozinha._

Truta: Tá bem, só pensativa. _Me apoio na pia._ Tá precisando de alguma coisa?

Marta: Não meu filho, o clima do ano novo já acabou. _Suspira._

Truta: Amanhã vai ser melhor mãe, prometo pra senhora. _Beijo sua testa._ Vou ajudar você e vou deitar, tô morto.

Ela sorri e saiu da cozinha, vou até o balcão da sala e termino de levar as coisas na cozinha. Dadinho, Muralha e Modelo estavam jogando, tava mó de boa pra ir jogar, mas o cansaço tava foda.

Paro atrás do sofá ali e cruzo os braços encarando a televisão.

Papo reto, olhando assim, Magrinho faz falta!

No dia que vi o corpo dele caído na minha frente, foi um dos meus maiores traumas, meu parceiro, meu irmão, tá ligado? Saber que ele sabia que isso ia acontecer o tempo todo.

Meu mano vai fazer falta.

Mila: Ei, Truta...tô falando com você. _Ela acena a mão na minha frente e encaro ela._ A Laura, tá bem?

Truta: Pode pá, já deve tá dormindo. _Ela acena._

Ela continua ali encarando minha cara com mó postura, fiquei até intimidado. Como o Muralha aguenta?

Truta: Qual foi, filhote de urubu? _Ela bate no meu braço e dou risada._

Mila: Me respeita, embuste. _Ela ri fraco._ Tô vendo um brilho. _Ergo a sobrancelha._ Brilho em você, é ela né?

Truta: Vai cuidar da sua vida, filhote de urubu. _Bagunço seu cabelo._ Fica suave, ela tá bem. _Fico nervoso._ Falou aí pó seis, fé aí e qualquer coisa só chamar. _Falo alto pra geral ouvir._

Tudo mundo responde, encaro a Mila que ainda me intimidava, mando o dedo de meio que ela retribuí.

Subo as escadas, vou até meu quarto e tomo um banho rapidão. A viagem hoje foi uma merda, cheguei tarde por conta de trânsito e não parei até agora.

Depois do banho, coloco uma cueca e um shorts. Pego minhas parada e vou até o quarto da Laura.

Abro a porta devagar, e como imaginei: estava desmaiada. A janela já estava fechada, o ar condicionado ligado, quarto já estava congelando, a mina parece que tá no polo norte.

Encaro ela na cama, dormia toda esparramada, dói risada e caminho até lá. Coloco minhas coisas encima da mesinha, tiro o edredom da cama e me arrumo ali.

Dou uma leve puxada no seu braço, ela me encara bem sonolenta, mas se ajeita e deita no meu peito.

Fico ali olhando teto que estava um breu, acaricio suas costas nuas até ela pegar o cansaço de novo.

Mó parada louca né? Gostar da presença da pessoa apenas com toque, ou carinho, nunca tinha sentido isso não.

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