Capítulo 75 & Arrepio só de pensar

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Laura

Assim que pisamos na calçada do restaurante percebi minha barriga roncando, quando eu disse que vinha pouca comida é disso que estou falando, enchi minha barriga com suco.

Laura: Posso pedir uma coisa? _Digo assim que entramos no carro._

Truta: Lá vem bo. _Fechamos as portas._ Fala aí. _Começo a rir._ Tá doidona?

Laura: Desculpa. _Controlo a risada._ Sei que foi com maior intensão que me trouxe pra jantar, mas estou morrendo de fome. _Começo a rir de novo._ Podemos ir comer um MC?

O idiota começa a rir da minha cara assim que da partida no carro, minha risada nem conseguia controlar. Tô com fome.

Truta: Já ia passar de lá memo. _Ele para de rir._ Nunca mais venho aqui, tomar no cu, caro pra porra e não encheu nada.

Laura: Era melhor um cachorro quente e uma coca geladinha. _Ele assenti._

Truta: Tá suave agora por conta da minha mãe? _Ele coloca a mão na minha coxa._

Laura: Sim, achei fofa. _Falo calma._ Ela sabe da Alma?

Truta: Não. _Fala baixo._ Só sabe que ela tá fora, Alma disse que está estudando moda pra ela.

Laura: E não vão contar? _Pergunto receosa._

Truta: Por mim teria falado, mas minha irmã não quer. _Assenti._

Coloco minha mão na sua coxa, me inclino e ligo o rádio que estava conectado no celular dele. Não dá dois minutos e paramos no MC, uma fila enorme no drive nunca vi na vida.

Truta: Tá afim de esperar isso tudo? _Resmunga e para atrás do carro._

Laura: Sim, estou com fome! _Tiro meu sinto._

Ele tira o sinto dele também, pega o celular e percebo ele responder algumas mensagens. Eu encaro aquela fila de carros na minha frente e penso qual lanche pegar.

Levo um susto ao Willian trocar de música e vim aquele estrondo do som, ele diminuí e fica uma música tranquila.

Confesso, não tenho paciência pra esperar e ver que a fila não anda por nada me dá mais tédio ainda.

Viro meu rosto pro Willian, e observo cada parte desse cara. Juro, como consegue ser tão gostoso desse jeito?

Preto, arrumando, com aquele cabelo todo arrumado e recém cortado, aquela corrente enorme de prata, calça preta e branca, a blusa branca que deixava aquela melanina dele brilhando.

Aquelas mãos grandes com um anel no dedo, seu relógio de ouro, como pode uma pessoa ter umas mãos tão grandes? Juro, me dá até arrepio só de pensar no que aquelas mãos podem fazer no meu corpo.

Mordo meu lábio tentando me concentrar em meus pensamentos, mas só me vem safadeza. Me arrumo no banco, desencosto do banco.

Sinto seu olhar nas minha costas, mas não falo nada, levo minhas mãos até meu cabelo e prendo o mesmo em um coque alto.

Com um dos meus pés, levo a ponta do sapato até meu calcanhar fazendo se soltar do meu pé, depois faço o mesmo com o outro ficando totalmente descalça.

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