|Capítulo 4|

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Gabriela

__Posso entrar? __ digo enquanto bato na porta.

Escuto um "entre" do meu pai e acabo de entra no escritório.

__Senta minha filha. __ faço que ele mandou.

__Oque o senhor que falar comigo?

Vejo ele da um longo suspiro e sua respiração fica alterada.

__As coisas não estão nada fáceis filha.

__E oque está havendo papai? __ pergunto já preocupada.

__Estamos falidos!

__O-Oque? __ pergunto em choque.

__Sim minha filha, nesses últimos anos não soube administra bem os nosso bens e acabamos falidos.

__Mas o senhor pode se recuperar...

__Nao! Não posso! O resto de dinheiro em que nos tínhamos eu investi junto ao teu cunhado e o investimento nao deu certo.

__Pai... __ digo aflita.

__Sim meu bem, te tirei do convento pois mau temos dinheiro para comer quem dira pagar um convento.

__Sinto muito pai... Há alguma coisa em que posso fazer.

__Infelizmente não, só te comunique para não ficar perdida.

__Mas não tem realmente nada com que eu possa te ajudar. __ ele não responde, apenas balança a cabeça em negativo.

Depois da conversa com o meu pai, dei uma volta ao redor da casa apé mesmo, pois nós me sinto confortável de montar em um cavalo depois de tanto tempo sem andar.

Nesse tempo todo que eu passei longe lá no convento, eu não vim aqui nem uma vez, apenas meus pais iam até lá, mas não ficava nem dois dias direito.

Depois que eu fui até lá, nunca mais vi minha irmã ou o marido dela, digamos que eu não vou muito com a cara do ser humano que é o marido dela.

Eu queria ver a filhinha dela, ou melhor conhecer, eu amo crianças e pelas as fotos a filha dela é linda.

Depois de andar ao redor da casa e cumprimenta os trabalhadores e rever algumas amizades eu resolvo volta para dentro da casa.

Irei aproveitar bastante esses dois dias que ficarei aqui, afinal não é todos os dias que meus pais estão de bom humor.

Já na parte da tarde eu dei uma volta de cavalo junto ao meu pai, porém não fomos longe, mas o tempo passou voando.

Termino de passar a escova em meu cabelo e saio do quarto, minha mãe e meu pai.

__Esses anos te fez tão bem filha. __ minha mãe diz sorrindo.

Sorrio também e tento encarar como um elogio.

O jantar é servido e como igual gente grande, eu senti tanta falta da comida daqui, na verdade eu sentir falta desse lugar.

__E a Fernanda? Não irá vim? __ pergunto agora no sofá da sala tomando um chá de camomila.

__Nao meu bem, sua irmã não gosta desse lugar e muito menos das pessoas daqui.

Na verdade minha irmã sempre foi chata, ele é bem mais velha do que eu e quando ainda morávamos aqui ela destestava  esse lugar, diferente de mim que amo.

A calmaria do campo me encanta e fascina, aqui até às pessoas são mais alegres, se não tivesse encontrado minha vocação para servi a Deus e com certeza moraria aqui.

__Achei que ela tinha mudado.

__Fernanda nunca nasceu para o campo e sim para a cidade. __ minha mãe diz orgulhosa da filha, coisa que nunca foi por mim.

__Pai... __ chamo sua atenção.__ amanhã na parte da tarde eu quero ir embora, pra não chegar lá tão cansada.

Vejo meu pai comprimir os lábios em um gesto, visivelmente nervoso.

__Sabe oque é minha filha, e que o jatinho deu problema e não dará para você ir amanhã conforme o combinado.

__Mas pai? Até ontem de manhã tava tudo bem, oque houve?

Ele fecha o semblante e volta a dizer encerrando o assunto.

__Nao sei, me parece que é uma falha no motor, ou sabe lá Deus o que. Agora me dão licença que eu irei me deitar. __ diz e logo após se levanta, deixando eu minha mãe assos.

Fica um silêncio constrangedor entre mim e minha mãe, olho para ela e tem hora que eu acho que nem filha dela eu sou, minha mãe já tem uma certa idade mas alguns diria que ela não tem 50 anos, quando na verdade já está quase na casa dos 70.

__Agora terá de adiar a sua volta filha.

__Infelizmente.

__Nao pense por esse lado filha, quem sabe você conhece alguém por aqui, alguém descente é claro e se casa.

Respiro fundo, e digo pela milésima vez:

__Eu não quero me casar, eu já disse.

__Quem sabe seu pensamento muda. __ diz e logo se recolhe também.

Fico sozinha na sala e resolvo ir até a varanda, abro a porta da sala e sigo até a varanda, o vento gelado beija meu rosto fazendo meus pelinhos se arrepiar.

Até o vento aqui em água azul, é mais fresco do que lá na cidade.

A noite estrelada beija o tapete de grama e pode se enxerga ao longe o reflexo da lua.

Escuto os barulhos dos grilos cantando e isso me deixa calma, porém até agora eu não entendo como que o jatinho deu problema, eu não pretendo ficar aqui por muito tempo, e não é por que eu não goste, pelo o contrário eu amo, mas e que eu acho muito estranho essa mudança repentina dos meus pais, eles nunca foram pais carinhosos comigo e agora me trouxeram para cá e logo em seguida diz que o jatinho estragou.

Isso me deixa com um pulga atrás da orelha, mas irei fazer o possível para ir embora daqui o mais rápido possível, mesmo que seja meus pais, eu não consigo confiar em nenhum deles.

Fico pensando e sentido a brisa fresca da noite até meus olhos pesarem, resolvo subir até meu quarto, troco de roupa e visto um pijama confortável faço minha oração e me deito com a esperança de que amanhã será outro dia.

Oque estão achando gente? Seis tá gostando? Tem alguma dúvida?

Eu sei que agora pode parecer meio confuso mais depois vai ficando mais fácil de entender.

As postagens agora vai ser dias alternados ok?

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Beijos de luz♥️

Casada Com Ele (Completo) Onde histórias criam vida. Descubra agora