Aspirante à Obliteração

Rosário de Pedras - Interlúdio II

Ao nordeste de Aoklan, viajando até o elevador de Cranes nas áreas rochosas que divide o país. O Príncipe de Rosário de Pedras, general de batalhas Kranavan Woul, estava num acampamento militar em sua tenda, apoiado com as duas mãos sobre uma longa mesa, inclinando a sua coluna para o mapa analítico estendido entre alguns objetos. Ele é interrompido pelo som de um soldado tentando impedir que alguém entrasse na tenda.

— Saia de minha frente — soou a voz vindo de fora. Kranavan a reconheceu e virou-se para a cortina da barraca antes que se abrisse.

— Irmão — disse o homem, assim que passou pelos tecidos da tenda, continuou;

— Já chega! estou aqui para impedi-lo, vou levar nosso exército.

— Sobre ordem de quem? — perguntou o General, andando para trás da mesa.

— Ordem de meu pai, seu Rei. Você ainda não herdou a coroa — O homem aparentava estava irritado.

— Irmão, olhe o mapa sobre essa mesa.

Kranavan inclinou o torso sobre a mesa e forçou com a ponta do dedo a localização de onde estavam, Prosseguiu:

— Essa é a última subcoroa que precisamos tomar, os três outros parentes que se opuseram já caíram. Eu não vou sair daqui sem a coroa de nosso tio.

— Que preço é este que você decidiu cobrar? eles são nossa família!

Kranavan se irrita com o irmão e grita com fúria, enquanto arranca o mapa e totens de cima da mesa com um violento afoitamento

— Eles são traidores! — forçou os dentes, canalizando a ira na mandíbula — Se opõe a meu reinado vindouro, devem cair, todos. Eu sou um conquistador, serei um rei conquistador, disponha seu arco ao meu serviço.

— Você ainda não é o Rei — o irmão do general frangia o rosto em desgosto, deu de costas, e saiu da tenda. Com um grito alarmou o exército, que esperavam nas tendas e rodas de homens o resultado dessa visita. Gritou:

— Eu, Ramaan, Príncipe de Rosário de Pedras, Arqueiro Real, comando-os em nome do Rei Anthony W. II. E ordeno ao exército que cancelem o ataque e retorne para o castelo de seu Rei.

— Homens! — gritou Kranavan, contrapondo o irmão, dando um passo à frente — Ouçam seu próximo Rei. Se quiseres ir, vão. Mas quem tiver lealdade a mim, fique, e será de minha guarda e de meu apreço.

O Príncipe Ramaan, com um olhar de desprezo para o irmão, avança pelo acampamento, dando as costas para o general.

— Eu não sairei daqui sem a cabeça com a coroa de meu tio, e você irmão, me chamará de Rei logo.

— Será um Rei sem coração — disse Ramaan de costas, subindo em seu cavalo.

Quando os Homens responderam ao chamado de retirada, ao menos cento e cinquenta soldados restaram no acampamento do Príncipe nomeado sem coração. E naquela tarde o herdeiro da coroa analisava suas forças restantes em sua tenda.

— Então o que faremos senhor General? — perguntou um braço de guerra, analisando os totens à mesa.

— Julgo sermos insuficientes, não poderemos atacar só com esses homens. Buscarei reforços, aguardem meu retorno, tenho aliados no país baixo — disse Kranavan, deixando sua tenda e partindo em seu cavalo para o elevador de Cranes.

Estando acima das montanhas, isolado do restante do mundo, o país de Rosário de Pedra é conhecido por suas pedras raras. Estudiosos dizem que uma estrela caiu ali no passado, e trouxe pedras com propriedades únicas, estabelecendo riquezas que tornaram o país próspero.