Não,não transei com Bruno.
Só rolou aquele beijo e mais nada. E o porque de eu ter mandando aquilo para Victor..bom,talvez para ferir seu ego e implicar com ele,não sei.
Entro na casa de Cal e procuro por ele,eu precisava de alguma droga. Não consigo ficar muito tempo sem usar,e quando eu estava com Victor eu meio que esqueci das drogas. Mas agora a vontade veio com tudo.
Entro no quarto de Cal e tenho uma visão nojenta. Uma garota de cabelos negros estava chupando o seu pau.
Bárbara - aí,mas que merda Cal! - grito e a garota para de fazer o boquete e me encara. Cal rapidamente sobe suas calças e olha para mim.
Cal - não sabe bater na porta Passos? - ele se aproxima de mim - você atrapalhou o meu orgasmo,o que você quer?
Vejo a garota se sentar cama e acender um cigarro tranquilamente como se não tivesse acabado de ser flagrada pagando um bloquete.
Bárbara - Drogas - Cal joga a cabeça para trás e reclama - eu estou a um passo de mandar meu pai tomar no meio do cu dele! Eu preciso de cocaína.
Cal começa a andar pela casa e eu o sigo.
Cal - na última vez que você comprou,você disse que ia ser a última. Essa porra vai te matar Bárbara.
Bárbara - então que mate - ele me julga com o olhar - não entendo o por quê de vocês se preocuparem tanto assim com a quantidade de drogas que eu uso. Quem tá se fudendo sou eu não você,Cal.
Cal - Passos..
Bárbara - o seu trabalho é vender não cuidar da vida dos clientes - Cal caminha até uma maleta e procura pela droga.
Cal - mas você é muito mais que uma simples cliente,é minha amiga - ele joga a cocaína na mesa a minha frente - enfia essa merda no cu.
Bárbara - eu também quero maconha.
Cal - não!
Bárbara - agora!
Cal - merda ! - ele tira do seu bolso e joga do lado da cocaína - 60 dólares.
Jogo uma nota de 100 dólares pra ele e pego as drogas.
Bárbara - pode ficar com o troco para te ajudar a pagar a sua putinha barata - sorrio e saio da casa dele.
Pego meu isqueiro em meu bolso e acendo um baseado.
Essa merda me acalma pra caralho. É tão bom e relaxante.
–
Fazia quase duas semanas que eu não usava a cocaína e meu Deus,eu senti tanta falta.
Aspiro todo o pó branco da fileira e solto um suspiro relaxante.
Me jogo na cama e coloco o baseado na boca.
Se minha família descobrir que uso essas coisas eu não sei o que vai ser de mim. Talvez me internem. Me levem para o lar que ajuda jovens problemáticos. Ou apenas será mas uma decepção sobre mim que eles iriam ignorar.
Sou a ovelha negra da família. Eu e minha mãe brigamos as vezes mas sempre nos resolvemos. Já o meu pai..bom..nunca paramos de brigar,não é surpresa que sou a menos preferida dele,ele demostra muito bem a vergonha que tem de mim,quando eu tinha os meus 14 anos o meu pai contratou uma nutricionista para que eu fizesse uma dieta,diz ele que meu corpo não estava bonito o suficiente para o encontro de prefeitos,eu tinha que agradar os garotos e para isso teria que mudar o meu corpo. E foi aí que comecei a ser paranoica com o que eu como,e com o meu peso e corpo.
Mas eu simplesmente não ligo mais pra toda a merda que acontece na minha vida.
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𝙤𝙥𝙥𝙤𝙨𝙞𝙩𝙚𝙨
Fanfiction→𝙤𝙣𝙙𝙚 desde de crianças Bárbara e Victor não dão certo até que Victor descobre os problemas que a garota tem e se dispõe a ajudá-la fazendo com que ambos criem sentimentos confunsos sobre sentimentos um pelo outro. ➟ A história é de total aut...