Sete

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Demi está chorando — literalmente — de rir depois de eu contar sobre o incidente com o meu chefe

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Demi está chorando — literalmente — de rir depois de eu contar sobre o incidente com o meu chefe. Enquanto ela se diverte com a minha desgraça, eu só consigo afogar o meu constrangimento em uma garrafa de bourbon. 

Puta que pariu… ainda não acredito que aquilo realmente aconteceu. Já se passaram dias, mas aquela cena não sai da minha cabeça. Receio que não vou me esquecer dela pelo resto da minha vida — toda vez que eu olho para o rosto do meu chefe, eu lembro daquele momento constrangedor. 

— Ai, meu Deus — a minha amiga ainda está rindo, tentando inútilmente limpar as lágrimas de diversão. — Eu não acredito que você deixou o seu chefe de pau duro. 

Bufo. 

— Dá pra parar de repetir isso? É ainda mais constrangedor quando dito em voz alta. 

— Desculpa, amiga, mas não dá. Sério. Não dá pra te defender dessa vez. 

Solto um longo suspiro e bebo mais um gole de uísque. Preciso de um coma alcoólico para esquecer aquela merda. 

— O que vocês fizeram depois disso? — ela quer saber, enfiando um shengjian mantou na boca. 

— O que você acha que fizemos? — pergunto, irônica. 

— Sei lá, você pagou um boquete para o pobre coitado? — sugere de boca cheia. — É o mínimo que você poderia ter feito depois de deixá-lo de pau duro. 

Enrubesço. 

— Você é tão engraçadinha — reviro os olhos. 

— Ah, vai, foi engraçado — ela bate o seu ombro contra o meu por brincadeira. 

— Não tem nada de engraçado nisso — retruco. — Você tem noção do clima insuportável que se instalou depois disso? Eu nem consigo olhar na cara dele, Demi. 

É a vez dela revirar os olhos. 

— Você é tão dramática. 

Suspiro. 

— Não foi a minha intenção. Eu só estava tentando ajudar, amenizar a situação… — encolho os ombros. 

— Você teria ajudado bastante se tivesse batido uma pra ele — dá de ombros. — Já parou pra pensar que ele teve que resolver isso sozinho? E provavelmente pensando em você. 

Fico boquiaberta. 

— O quê?! Claro que não! 

— Não dê uma de ingênua, Mac — revira os olhos. — Só tinha um jeito de ele resolver aquela situação, e era com as próprias mãos. Ele pode até ter ficado com raiva de você, mas tenho certeza que estava pensando em você, mesmo que de uma forma ruim, na hora do rush. 

Engulo em seco. 

Estou meio bêbada, então é fácil para a minha mente me pregar uma peça: consigo visualizar perfeitamente o meu chefe em um quarto. Ele está deitado em uma cama com lençóis brancos, esse que cobre apenas os quadris e metade das coxas, e tem uma expressão selvagem em seu rosto. Ele desliza a mão por baixo do lençol, e segura uma coisa muito interessante. Seus olhos escurecem e um movimento constante, mas suave, se forma debaixo das cobertas. A expressão dele é de puro prazer, e seus músculos se retraem à medida que ele se masturba. 

Sr. Royal Onde histórias criam vida. Descubra agora