Vinte e cinco

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Eu estava um pouco receoso sobre esse meu acordo casual com Mackenzie, mas à medida que o tempo passa, percebo que somos adultos o suficiente para lidar com isso de uma forma que não comprometa nosso trabalho

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Eu estava um pouco receoso sobre esse meu acordo casual com Mackenzie, mas à medida que o tempo passa, percebo que somos adultos o suficiente para lidar com isso de uma forma que não comprometa nosso trabalho. Isso sempre me admirou na minha secretária: seu profissionalismo. Depois que voltamos de Long Beach, a nossa convivência se tornou insuportável, mas isso devido ao fato de ela estar com raiva. Eu fui um idiota, e reconheço. Mas agora que acertamos as coisas, parece que tudo está sob controle mais uma vez. 

Passou um pouco mais de uma semana desde que concordamos em nos envolver sexualmente, e felizmente não houve nenhum deslize no trabalho. Talvez tenhamos trocado um ou dois olhares sutis, mas ninguém percebeu nada. Para o mundo, somos apenas chefe e funcionária. Dentro da empresa, somos exatamente isso — agimos dessa forma. Porém, fora dela, as coisas mudam completamente. 

Não estivemos juntos muitas vezes ao longo da semana — o trabalho tem tomado muito do meu tempo e disposição ultimamente —, mas posso afirmar com veemência que as poucas vezes na presença solitária um do outro valeu totalmente a pena. Mackenzie é… impressionante. Ela pode ter um ar sério e profissional em horário comercial, mas quando estamos entre quatro paredes, ela se solta completamente e mostra uma parte de si que parece um segredo. É uma mulher sexy, sensual, e totalmente segura das suas habilidades e corpo. Suas mãos parecem mágicas, e quando me toca, parece que está me possuindo e me obrigando a satisfazer todos os seus desejos. Não que eu esteja reclamando disso… descobri que meu novo hobby favorito é dar prazer a esta mulher. Posso até arriscar que me sinto um pouco mais leve quando estou com ela. 

Não somos melhores amigos. Podemos ser definidos apenas como parceiros sexuais. Sequer conversamos sobre nossas vidas pessoais quando estamos juntos — não falamos muito sobre qualquer coisa, porque os barulhos que ela emite quando estou dentro dela é o que interessa —, mas, de alguma forma, os nossos limites me confortam. Não preciso me preocupar em provar nada nem mesmo impressionar além das minhas habilidades na cama, e não há nenhuma expectativa para o futuro. Quando qualquer um de nós dois se cansar desse acordo, simplesmente podemos pular fora e seguir com nossas vidas. 

Mas as coisas estarem indo bem não significa que tudo são flores. Eu pensei que, ao transar com minha secretária, eu conseguiria aplacar um pouco do desejo avassalador que sinto por ela, mas não poderia estar mais errado. Ele só cresce. Às vezes me distraio do trabalho — coisa que é inconcebível — porque estou pensando nela pelada embaixo de mim, ou montando em meu pau. Quando ela surge com aquelas saias apertadas, fico tentado a colocá-la sobre a minha mesa e foder aquela boceta suculenta com toda Nova York assistindo. Mackenzie é uma mulher atraente, e quando ela passa, meus colegas de trabalho olham para ela como se sentissem fome. Sinto raiva disso. Não quero que eles olhem para ela, porque no momento, ela é minha. É um ciúme idiota, mas gosto de exclusividade. Não gosto de pensar em outro cara além de mim passando a mão nela, de ele beijando aquelas costas deliciosas ou apalpando aquela bunda tentadora. É tudo meu. Meu, meu, meu. 

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