𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚

s e t e

𝓜𝓪𝓽𝓽𝓱𝓮𝓸 𝓟𝓸𝓿

Meu queixo cai quando Dalia se vira para encarar o garoto e sorri.

Como sorrir. Feliz. Feliz sorrindo.

Ela abre os braços e o garoto corre até ela.

Ele pula em seus braços e ela o levanta, rindo.

— Oi Davy! — Ela sorri, ainda segurando o garoto.

— Darls! — O garoto, Davy, grita.

— Como está meu irmão favorito?

— Melhor do que antes.

— Como está a escola? — Ela pergunta, sentando no sofá e colocando Davy em seu joelho.

— Merda. Eu tenho coisas melhores para fazer. — Ele dá de ombros.

Exceto que ela fique louca por ele xingar, não sei por que, mas apenas faço, mas em vez disso ela sorri.

— Você finalmente está crescendo! Se papai disser para você não usar essa linguagem, diga a ele para cair fora. — Ela diz calmamente.

— Já disse. — Ele sorri.

— Isso, Davy! — Ela diz levantando a mão para ele para um high-five, o que ele devolve.

— Davy! — Alguém diz e todos se viram para ver Dexter caminhando até ele, de braços abertos.

Davy salta dos braços de Dalia e corre para Dexter.

— Dex! — Ele sorri quando Dexter o pega e se vira.

— Como você está, pequeno amigo? — Pergunta Dexter.

— Melhor.

— Como está... você sabe... seu pai? Ele te liberou? — Dexter pergunta, baixando a voz.

— Não realmente, ele ainda é um idiota, mas eu estou aqui agora, então eu não tenho que estar tanto lá.

— Veja, há alguns pontos positivos em vir para Hogwarts. — Dalia diz enquanto Dexter caminha até onde ela está sentada.

— Como está seu estômago? — Ela pergunta a Davy, esfregando suavemente sua barriga.

— Você ainda pode ver as cicatrizes, mas as contusões diminuíram. — Davy diz, seu sorriso brilhante vacilando ligeiramente. — Como está sua perna?

Dalia colocou a mão em sua panturrilha e a esfregou levemente.

— Ainda me curando, mas eu vou ficar bem.

Que diabos?

— Ela é forte, sua irmã. — Dexter diz, esfregando o cabelo de Davy, fazendo o garoto rir.

— Onde está Draco? — Davy pergunta.

— Bem aqui!

Todos se viraram para ver Draco de pé, sorrindo para os três.

— Draco! — Davy diz antes de correr até ele.

— Ei, garoto. — Draco diz, abraçando-o.

Draco se senta ao lado de Dalia e ela o abraça de lado.

— Onde você esteve? — Ela pergunta a ele.

— Fazendo coisas. — Draco dá de ombros.

— Ooh, eu amo coisas. Posso me juntar a você na próxima vez? — Dex diz sarcasticamente.

— Quem é aquele? — Davy sussurra para Dalia, apontando para mim.

— Ele acha que é algum tipo de Deus. Mas na verdade ele é apenas um idiota. — Dalia dá de ombros.

— Querida, eu não acho que sou um Deus, eu sei que sou. — Eu digo, sem olhar para nenhum deles.

— Você seria o Deus de que, então? — Ela pergunta, tentando não rir.

— Morte. — Eu digo, voltando para a janela.

Eu ouço vários bufos e me viro para ver Dalia, Dexter e Draco tentando conter suas risadas enquanto Davy apenas parece confuso.

— Nah, você seria o Deus dos idiotas que têm egos irrealisticamente grandes, bem como cabeças irrealisticamente grandes, embora seus cérebros só possam ser vistos com um microscópio. — Dexter me diz.

— Quer saber o que mais é irrealisticamente grande? — Eu pergunto a Dalia, sorrindo.

Ela simplesmente começa a rir, e eu posso ver que ela está chorando de tanto rir.

— Você quer saber o que mais você tem que só pode ser visto com um microscópio? — Ela pergunta entre sibilos.

— Esclareça-me.

— Seu pa– — Ela começa.

— Dalia! Há crianças presentes! — Dexter a interrompe, gesticulando para mim.

— Você está me chamando de criança? — Eu pergunto.

— Bem, você tem a idade do cérebro de uma criança de três anos. — Draco dá de ombros.

— Eu nem sei o nome dele, mas posso dizer que esse cara é um idiota. — Eu ouço Davy 'sussurrar' para Dalia.

— Cuidado, Malfoy. — Eu digo, voltando para a janela e me concentrando em fumar.