q u a t o r z e

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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Surpreendentemente, passamos por boa parte do projeto esta noite.

Nós separamos os ingredientes, onde vamos encontrá-los, como obtê-los, quanto de cada coisa vamos precisar e os primeiros passos para realmente preparar a poção.

— Esse sou eu para esta noite. Eu não posso me incomodar em fazer mais nada. — Mattheo diz, levantando-se e esticando os braços.

Ele caminha até a porta e coloca a mão na maçaneta.

— Olha.. — Eu começo, fazendo com que ele pare. — Nós vamos trabalhar juntos pelas próximas duas semanas. Podemos tentar não nos odiar porque é meio cansativo.

𝓜𝓪𝓽𝓽𝓱𝓮𝓸 𝓟𝓸𝓿

Eu sorrio, mas ela não vê, já que estou de frente para a porta.

— Com medo de que tenhamos outra luta, exceto que eu ganhe? — Eu digo enquanto me viro para encará-la, meu sorriso se transformando em um sorriso malicioso.

— Não importa. Foi uma ideia estúpida. Apenas saia. — Ela diz, balançando a cabeça e abrindo a porta.

— Uau, uau,uau, eu só estava brincando. Acho que estaria tudo bem se não nos odiássemos por alguns dias.

Eu vejo as extremidades de seus lábios se contraírem levemente.

— Vejo você mais tarde, princesa. — Eu digo.

Faço uma pausa antes de me inclinar suavemente e dar um beijo em sua bochecha.

Então eu saio e vou para o meu quarto, sorrindo levemente enquanto vou.

𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Fecho a porta atrás de Riddle e me encosto nela.

Ele é um idiota.

Quero dizer, ele me esfaqueou com minha própria faca de merda.

Mas ele é gostoso.

Ele ainda me esfaqueou.

E eu o esfaqueei.

Então somos quadrados.

Mas ele ainda é fodidamente gostoso.

Sento na minha cama e me deito.

Eu aceno minha varinha e todos os livros na minha cama e todas as minhas roupas se arrumam.

É muito tarde, então me deito na cama e fico olhando para o teto.

Sinto uma forte dor na mão e olho para baixo para ver o sangue escorrendo da minha mão esquerda para o curativo.

— Merda. — Eu sussurro, levantando minha mão. — Oh merda, merda, merda.

O sangue escorre das minhas bandagens para os meus lençóis.

Eu pressiono minha mão no curativo para facilitar o fluxo sanguíneo, mas não ajuda. Pego minha varinha e aponto para minha mão. Murmuro alguns feitiços que ensinei a mim mesma, já que estou sempre ferida.

Logo, o sangue diminui e eu troco meus curativos para que eles fiquem limpos.

Coloco um pijama e subo na cama.

Eu acordo com tambores. Tambores altos.

Sento-me bruscamente, meus olhos ardendo quando a luz brilhante me cega.

Eu olho para ver Dexter parado sorrindo, ao lado de uma bateria que simplesmente desaparece de repente quando eu acordo.

Esfrego os olhos e escovo os cabelos da cama para que pareça menos um ninho de pássaros.

— Dexter, por que bateria? — Eu gemo.

Ele sorri e se senta na cama ao meu lado.

— Bom, eu usei um trompete ontem, então pensei em ser um pouco criativo.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora