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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

— O que diabos você está fazendo aqui? — Eu pergunto.

— Acredito que temos um projeto de Poções — Riddle diz.

— Bem, da última vez que tentamos fazer o projeto, que foi há algumas horas, você quase morreu e eu tinha uma faca enfiada na minha mão esquerda. Acho que vou passar. — Eu digo, caminhando até o meu armário e abrindo-o.

Eu vasculho minhas roupas enquanto Mattheo continua falando.

— Se Dexter, Jacob e os outros não entrassem... você teria me matado?

— 100% sim. — Eu respondo enquanto pego um moletom preto simples e alguns shorts pretos lisos do meu armário.

— Eu realmente duvido disso.

— Por que?

— Você não tem coragem de matar alguém. Muito menos a pessoa que você mais odeia.

— Quer testar essa teoria? — Eu pergunto, pegando minha varinha e colocando-a contra sua garganta.

— Infelizmente, não temos tempo. Temos que fazer o projeto de Poções. — Ele sorri.

Eu largo minha varinha e vou para o meu banheiro. Eu coloco minhas roupas confortáveis ​​e saio para ver Mattheo na minha cama, olhando através das minhas malas.

— Que merda? — Eu pergunto, surpreendentemente calma, mas com um tom firme na minha voz.

— Só dando uma olhada ao redor. — Ele dá de ombros. 

— Bem, pare. — Eu digo, jogando meu uniforme no chão e sentando na cama.

Pego todas as minhas malas das mãos de Mattheo e as jogo do outro lado da sala.

— Eu teria... — Eu começo, mas faço uma pausa e ele me olha confuso.

— O que? — Ele me pergunta.

Eu suspiro.

— Eu teria–

— Só fale logo.

— Cale a boca e talvez eu consiga! — Eu levanto minha voz. — Ah, esquece.

— Não, não, não. — Ele sorri. — Eu quero ouvir o que você tem a dizer.

— Merlim, eu te odeio. — Eu murmuro. — Já podemos fazer o projeto estúpido?

— Não até que você me diga o que você ia dizer. — Seu sorriso só cresce.

— Você não deveria estar na ala hospitalar? — Pergunto-lhe.

— E você não deveria? — Seu sorriso me irrita.

— Não, porque eu não sou fraco como você.

— Eu teria derrotado você naquela luta estúpida se os outros não tivessem entrado.

Eu bufo.

— O que é tão engraçado?

— Ah, só o fato de você pensar que ia ganhar a luta onde eu tinha você presa e eu estava sufocando você.

Ele rosna levemente antes de agarrar minha mão esquerda com força, que, convenientemente, é a mão onde eu fui esfaqueada anteriormente.

Deixo escapar um leve suspiro quando a dor perfura minha mão.

— Dois podem jogar esse joguinho. — Murmuro antes de agarrar o local onde o esfaqueei.

Ele sibila de dor e solta minha mão.

— Idiota. — Ele diz.

— Cuzão. — Eu atiro de volta.

— Vadia.

— Imbecil.

— Puta.

— Otário.

— Vagabunda.

— Trouxa.

— Puta de merda.

— Caralho com cara de vadia.

— Merda patética abusada.

— Homem de merda com cara de cicatriz.

— Filhinha da puta fraca.

— Cabeção de merda depressiva.

𝓜𝓪𝓽𝓽𝓱𝓮𝓸 𝓟𝓸𝓿

Ela é boa. Tenho que dar isso a ela.

Mas eu tenho que ter a última palavra.

— Porca vagabunda. — Eu digo.

— Burro gorda.

— Idiota de merda.

Há uma pausa.

— Eu não tenho nada. — Ela diz.

Ainda bem que estou fora também.

— Eu sempre ganho.

— Idiota com tesão de cabeça grande. — Ela grita antes de pegar o livro de Poções e se deitar.

Vadia esperta.

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Me recomendem filmes, pessoal.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora