𝒒 𝒖 𝒂 𝒕 𝒓 𝒐

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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Mandei Riddle para o meu banheiro para que ele possa trocar de roupa de mergulho por algumas roupas que roubei de Dexter.

Eu dei a ele algumas calças de moletom e uma camiseta branca.

Estou sentada na minha cama, mexendo em uma mecha do meu cabelo quando ouço a porta do banheiro se abrir e olho para cima para ver Mattheo vestindo a calça de moletom, mas sem camisa.

— Merlin! — Eu grito, minhas mãos voando para os meus olhos.

— A camisa é pequena — ele diz sem rodeios.

— Por quê? Não vai caber em torno de seu ego enorme?

— Não, não vai caber no meu peito totalmente rasgado.

Eu bufo.

— Eu não vou usar ela — ele dá de ombros.

— Você é um idiota — eu murmuro.

— Ouvi isso.

— Ótimo. Talvez isso esvazie seu maldito ego e a camisa possa finalmente servir — eu murmuro.

Percebo a cama afundando ao meu lado, mas ainda me recuso a tirar as mãos dos olhos.

— Pare de ser tão criança. Estou apenas sem camisa. — Eu ouço Riddle dizer.

— Exatamente. É você.

— Nós nos conhecemos há poucas horas e você já me odeia. Por quê?

— Porque você é um idiota detestável, auto-absorvido, burro e vil — eu dou de ombros.

— Foi uma lista e tanto — ele ri.

Sua risada é legal.

Espere, o que?

— Bem, eu gosto de fazer o meu ponto — eu digo.

Sinto algo em minhas mãos. Outro par de mãos.

Mattheo gentilmente tira minhas mãos dos meus olhos e eu suspiro um pouco, vendo como nossos rostos estão mais próximos do que nunca. Nossos narizes se tocam.

Ele está sorrindo.

(isso é adorável, me desculpa, mas eu tive que colocar)

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(isso é adorável, me desculpa, mas eu tive que colocar)

O sorriso dele. É fofo.

— Ponto tomado — ele murmura, ainda sorrindo.

— Eu gosto do seu sorriso — eu digo subconscientemente, imediatamente arregalando meus olhos quando a palavra final sai dos meus lábios.

Seu sorriso só cresce.

— Nossa, obrigado, Dalia.

Eu sinto os lados dos meus lábios levantarem um pouco.

Meu nome soa bonito do jeito que sai de sua língua.

Eu sinto meus olhos subconscientemente irem para seus lábios.

Ele coloca uma mão na minha bochecha esquerda e inclina minha cabeça ligeiramente para cima.

— Eu gosto do seu sorriso também — ele diz.

— Mas eu não sorri perto de você.

Ele olha direto nos meus olhos e nós mantemos o contato visual por uns bons 30 segundos antes de eu cair na gargalhada.

— Você só sorriu.

Eu balanço minha cabeça, ainda sorrindo, e olho nos olhos de Riddle. Há algo... quase hipnotizante sobre eles.

Nós dois nos sentimos inclinados, nossos lábios se aproximando cada vez mais.

Nossos lábios se roçam brevemente e é quando eu me movo.

Eu levanto meu pé, que ainda está com meu tênis, e o levo até o rosto dele. Ele joga a cabeça para trás quando meu sapato entra em contato com seu nariz.

Ele cai de costas na cama e eu subo em cima dele, pegando minha faca e colocando-a contra sua garganta.

— Eu sei o que você está tentando fazer — eu assobio. — Eu conheço seu pai. Conheço pessoas como você. Não vai funcionar, Riddle.

— O que diabos tem errado com você?! — Ele grita, segurando seu nariz provavelmente quebrado.

— Muitas coisas, mas não estamos aqui para falar sobre isso.

— Pelo menos saia de cima de mim — ele bufa.

Eu silenciosamente desço dele, coloco minha faca de volta no meu sapato e sento na minha cama.

— De qualquer jeito, por que diabos você carrega uma faca? — Ele pergunta, tentando esfregar o sangue que está saindo de seu nariz.

— Força do hábito — eu murmuro.

— Que tipo de hábito poderia fazer você sentir a necessidade de carregar uma faca no sapato?

— Algo que não te diz respeito, então cai fora do meu quarto.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora