𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿
Mattheo me deita na cama e se deita ao meu lado.
Ele protetoramente envolve seus braços em volta da minha cintura e me puxa para ele.
Eu me aconchego nele e sorrio.
— Mattheo — eu levanto minha cabeça para vê-lo parecendo chocado, mas ainda com um leve sorriso.
— O que?
— Eu acho que é a primeira vez que você me chama pelo meu primeiro nome, ao invés de Riddle ou idiota ou besta. Eu me sinto especial — ele brinca.
Eu apenas reviro os olhos brincando e suspiro.
— De qualquer jeito, o que há de errado? — ele me pergunta.
— Estou com medo. Eu sei que você disse que me protegeria, mas isso é aqui fora. E aqui dentro? — eu pergunto, apontando para minha cabeça.
— Eu sei que não posso ajudá-la sempre que você estiver naquela sala, ou quando estiver em sua própria cabeça, mas posso ajudá-la quando você estiver comigo. Posso ajudar com o trauma e o estresse. Posso ajudar com a depressão e a ansiedade porque já passei por esse tipo de coisa. Obviamente, não experimentei estar naquela sala, mas sei como é se sentir completamente sozinho, sentir que o mundo inteiro está contra você e isso ninguém pode te ajudar. Eu sei como é sentir que tudo seria melhor se você pegasse aquela arma e puxasse o gatilho. Você não está sozinha, Dalia, longe disso, na verdade. Você tem algo que eu gostaria de ter quando eu estava passando por coisas assim, você tem pessoas que sabem como é. Pessoas que podem te ajudar. Pessoas que te amam e fariam qualquer coisa por você. Eu sei que nós temos um... relacionamento complicado, mas eu quero ajudá-la. Eu posso ajudá-la, ok? Você vai ficar bem. Segura. Protegida.
Eu apenas olho para ele. Eu não sabia que algo assim poderia sair de alguém como... ele.
— Obrigada — eu sussurro.
Eu me inclino para frente e pressiono meus lábios nos dele. O beijo é lento, mas diz muito.
Depois de alguns segundos, eu me afasto e descanso minha testa contra a dele.
— Sinto muito que você tenha que passar por isso. É uma merda — ele sussurra.
— Sinto muito que você tenha que me aturar — eu ri um pouco.
— Estou feliz por ter que aturar você.
— Isso é uma mentira.
— Realmente não é. Eu realmente gosto de você, D, e estou feliz por ter conhecido você.
— Aww. O durão Mattheo Riddle está ficando mole? — eu estou brincando.
— Não estrague o momento.
Eu rio antes de me deitar na cama. Eu gentilmente fecho meus olhos e não vejo o monstro das sombras. Não está lá.
Encontro conforto no abraço de Mattheo. É legal.
Sinto-me adormecer e não luto contra isso. Estou cansada pra caralho.
Os próximos dias passam bem rápido. Não entro no quarto escuro desde que vi Dexter cair da torre, então acho que isso é um progresso. Eu e Mattheo terminamos a poção polissuco e hoje vamos dar para Snape em Poções e esperamos pegar uma garrafa de qualquer líquido que fosse.
Eu e Dexter entramos nas masmorras. Tomamos nossos assentos habituais no fundo até Snape entrar.
— Alunos. Agora.
Todos nós gememos antes de nos sentarmos com nossos parceiros.
— Garrafas na mesa.
Eca nenhuma cadela.
Mattheo tira a garrafa da poção da bolsa e a coloca sobre a mesa.
— Aqui temos nossas... cobaias de teste — Snape explica enquanto um bando de primeiranistas chega. Presumo que estamos dando a eles as poções para ver se funcionam.
Reconheço um dos primeiros anos como um dos dois que eu e Dexter sequestramos e colocamos sob a maldição imperiosa de ir para a detenção por nós.
Olho de volta para Dexter, que já está sorrindo para mim. Ele gesticula para o primeiro ano, obviamente também notou.
Eu sorrio para ele antes de virar para o primeiro ano.
Eu aceno com um sorriso e ele recua, obviamente me reconhecendo também.
Eu rio, chamando a atenção de Mattheo.
— O que é tão engraçado?
— Acabei de ver... um velho amigo.
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𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚
أدب الهواة𝗜𝗡𝗜𝗠𝗜𝗚𝗢𝗦 + 𝗔𝗟𝗠𝗔 𝗚𝗘̂𝗠𝗘𝗔𝗦 + 𝗦𝗨𝗦𝗣𝗘𝗡𝗦𝗘 Ela é tão vazia por dentro quanto seu sobrenome é pesado. Dalia Malfoy é insensível, sem pensamentos ou sentimentos. Mattheo Riddle chega em Hogwarts caindo em uma pegadinha, logo a causad...