v i n t e - e - três

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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Abro os olhos e vejo que estou no chão do meu quarto, Dexter pairando acima de mim.

Meus olhos estão arregalados e eu estou tremendo e ofegando como um louco.

Agarro Dexter e o puxo para um abraço apertado, os olhos ainda arregalados.

— Dalia, que droga aconteceu?

Eu não respondo, apenas fecho meus olhos e seguro Dexter com mais força.

É quando Blaise entra e vê nosso estado.

— Ei, está tudo bem, eu ouvi o grit- puta merda o que aconteceu?!

Dexter apenas o silencia e gesticula para que ele se aproxime. Ele sussurra algo no ouvido de Blaise e Blaise acena com a cabeça. Ele então envolve seus braços em volta de mim também, o que eu pensei que seria claustrofóbico, mas na verdade é bem reconfortante.

Depois de um tempo, Draco entra. Sem uma única palavra, ele empurra Blaise e Dexter de cima de mim e me envolve em seus braços. Ele coloca o queixo na minha cabeça e esfrega suavemente minhas costas, como se ele soubesse que eu amo.

Isso me acalma imediatamente e eu paro de tremer. Minha respiração fica mais fácil, mas ainda é irregular.

— É isso, acalme-se, está tudo bem. Você está bem — ele sussurra em uma voz suave, me acalmando.

Pansy então decide entrar, procurando meu irmão.

— Dracooo — ela choraminga. Deus, eu odeio a voz dela.

— Pansy, dá um descanso porra — Draco retruca.

Pansy engasga já que Draco provavelmente nunca falou com ela assim antes.

— Quem Dalia matou desta vez? — ela brinca.

Isso me faz pensar no sonho de merda.

Minha respiração, que havia facilitado, fica mais rápida e urgente. Começo a tremer de novo, pensando em quando vi Dexter com o peito aberto daquele jeito.

— Pansy! — Draco grita, percebendo como suas palavras me irritam novamente.

Ele tenta me acalmar novamente, mas não está funcionando.

Então o primeiro e único Mattheo Riddle entra.

— O que é todo esse barulho - Dalia!

Ele corre para o meu lado e segura minha cabeça em suas mãos. Ele empurra Draco para o lado e se senta na minha frente.

— D, acalme-se, ok? Respirações profundas. Para dentro e para fora — ele diz, seu polegar acariciando minha bochecha direita.

Eu levanto meus olhos cansados ​​e os tranco com os de Mattheo, o marrom escuro e misterioso me acalmando um pouco.

Eu tento estabilizar minha respiração como ele disse.

— É isso — ele sorri, vendo que estou me acalmando. — Você está indo muito bem, vamos lá. Dentro e fora. O que quer que tenha sido, não é real, ok? Você está seguro, eu não vou deixar ninguém te machucar. Você está seguro.

Seu sorriso desencadeia algo em mim e é relaxante.

Depois de alguns segundos, estou completamente calmo, graças a Mattheo.

Eu não hesito em envolver meus braços ao redor de seus ombros e trazê-lo para um abraço apertado.

Eu coloco meu rosto em seu pescoço. Eu o sinto passar as mãos para cima e para baixo nas minhas costas, e ele também enfia o rosto no meu pescoço.

— Obrigada — eu sussurro para que apenas ele possa ouvir.

— Está tudo bem, D — ele sussurra de volta.

Eu o sinto sorrir contra meu pescoço e retribuo o gesto.

Quando desligo o abraço, vejo que todos, exceto Dexter, foram embora.

— Cuide dela — ele relutantemente diz a Mattheo. — Boa noite, gente, vejo vocês amanhã.

— Boa noite, Dex. Nada de me acordar com instrumentos musicais amanhã de manhã — eu digo com um leve sorriso.

— Sem promessas — ele sorri antes de sair.

Mattheo se levanta, e já que estou praticamente sentada em cima dele, com meus braços em volta dele, quando ele se levanta, eu vou com ele.

Minhas pernas estão enroladas em sua cintura e ele ri levemente enquanto se levanta, percebendo nossa posição.

Minhas pernas estão enroladas em sua cintura e ele ri levemente enquanto se levanta, percebendo nossa posição.

Ele caminha até a minha cama, eu ainda agarrada a ele, e se senta.

— Você é tão fofa — ele sorri.

— Como se eu precisasse de um lembrete.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora