t r i n t a - e - q u a t r o

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𝑀𝒶𝓉𝓉𝒽𝑒𝑜 𝒫𝑜𝓋

Eu bati em alguma coisa. Mas não é firme.

É água. Eu pouso na água.

Nado rapidamente para o que acho que é a superfície, desesperada por oxigênio.

Quando finalmente abro a superfície, vejo que estou em um tanque.

Nado para o lado e saio do tanque em forma de caixa.

Quando saio, sinto freneticamente meu peito. Não há nenhum buraco onde 'Dalia' pegou meu coração como havia antes. Eu não estou mais coberto de sangue, mas minhas mãos, pernas e bunda estão agora desde que eu saí do tanque e aterrissei no chão coberto de sangue.

Eu empurro meu cabelo molhado para fora dos meus olhos e observo meu ambiente vazio.

Quando me viro, estremeço ao ver meu pai parado a cerca de dois metros de mim. (distanciamento social, bem feito Voldemort)

— Mattheo — ele respira.

— Meu Senhor — eu curvo minha cabeça em troca.

— Que decepção você se tornou — ele fala.

— O que?

— A garota... ela mudou você. Você é mole. Você é gentil. Eu não posso deixar meu filho ser mole. Você precisa ser implacável e capaz de matar em um instante.

— Eu posso matar. Eu ainda sou o mesmo, mesmo depois de Dalia — eu protesto.

— Mentiroso — ele assobia.

— Eu não estou mentindo!

— Então mate-a. Mate a garota.

— Dalia?

— Sim Dalia.

— Não, não posso. Não vou.

— Você é fraco. Eu não posso ter um filho fraco — ele zomba.

Sutilmente apalpo meus bolsos procurando minha varinha, mas saio de mãos vazias.

— Estou decepcionado com você, Mattheo. Eu criei você para matar-

— VOCÊ ME CRIOU PARA SER ALGUÉM QUE EU NÃO SOU! — eu grito, cortando-o.

— Você tem certeza? Você tem certeza de que você não é o garoto psicopata, egoísta e implacável que eu te criei para ser?

— E-eu tenho certeza — eu gaguejo.

— Não tenha tanta certeza — ele diz, sorrindo.

Começo a andar para trás, tentando chegar a Dalia.

— Você é um covarde, Mattheo Riddle! — Voldemort chama atrás de mim.

— Eu prefiro ser um covarde do que o que você é.

Começo a correr mais fundo na sala escura.

— Dalia! — eu chamo repetidamente. Mas não recebo resposta.

— Mattheo — uma voz sussurra suavemente.

Eu me viro, mas não há nada lá.

— Mattheo aqui — a voz sussurra novamente.

Eu me viro na direção da voz, mas não há nada lá.

— Por que você é uma decepção?

— Por que você é fraco?

— Por que você deixou Dalia mudar você?

— Por que você ficou mole?

— Por que você-

— CALA A BOCA! CALA A BOCA. CALA A BOCA, PORRA! — eu grito, apertando minhas mãos sobre meus ouvidos.

— Você quer salvar Dalia, é? — a voz pergunta.

— Sim — eu murmuro em resposta.

— Então a deixe. Você tem que voltar para quem você costumava ser. Não o cachorrinho apaixonado que você é agora, o forte garoto psicopata que matava pessoas sem pensar duas vezes.

— Eu não sou um menino. Eu sou um homem — eu rosno.

— Então prove isso.

É quando vejo uma porta.

Eu corro mais rápido para ele e praticamente me jogo nele.

Agarro a maçaneta e a empurro aberta.

Eu ando por ela e me deparo com a chuva. Muitos disso.

Começo a correr pela estrada, vendo um hospital ao longe.

Então vejo uma figura correndo em minha direção, para longe do hospital.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora