d e z e s s e t e

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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Os próximos seis dias passam bem rápido. (grande salto eu sei, mas eu sou só preguiçosa)

Eu e Mattheo ficamos muito próximos e não sei como me sinto sobre isso.

Dexter e eu estamos mais próximos do que nunca também.

Nós pregamos peças em várias pessoas, incluindo Filch, Draco, Mattheo (ele não ficou feliz quando Dexter e eu transformamos todas as suas roupas em lesmas), Blaise, Nawaro e Pansy.

Eu também tive detenção todas as noites por toda a luta com Mattheo.

Está tudo bem porque todas as noites tem outras pessoas na detenção. Esta noite será o mesma, exceto pelo fato de que não será a mesma coisa.

Não há outras pessoas que tenham detenção, Snape, que está tomando todas as detenções desde que ele é nosso chefe da casa, não está disponível, então vamos receber nossas instruções, então seremos deixados sozinhos para o hora e meia de duração da detenção.

— Boa sorte, Darls. Você vai precisar. — Dexter diz, acariciando minhas costas com simpatia.

— Você não pode vir e fingir que pegou detenção? — Eu imploro.

— Até parece. Você está sozinha.

Suspiro antes de ir para as masmorras.

Eu entro e vejo Mattheo sentado na cadeira de Snape, seus pés sobre a mesa e um olhar presunçoso em seu rosto.

— Ei, vadia. — Ele sorri.

— Ei, puta. Gostaria de ver você aqui. — Eu digo.

Sento-me na mesa ao lado de seus pés.

— Temos a sala de aula só para nós por 90 minutos. — Ele sorri.

— Empolgados estamos?

— Estou ansioso por esta detenção.

— Bem, pelo menos alguém está.

Por 40 minutos, apenas conversamos, rimos, tiramos sarro das pessoas e jogamos lixo na sala de aula.

Deito-me na mesa, de costas.

Mattheo se deita ao meu lado enquanto suspira.

Sinto algo em minha mão e olho para ver que nossas mãos estão ligadas.

Eu sorrio um pouco antes de inclinar minha cabeça para trás.

Sinto um par de olhos em mim e viro a cabeça para ver Mattheo olhando para mim.

— Para vagabundo. — Eu digo.

— Mas você é bonita. — Ele faz beicinho.

— Eu sei, mas pare. Está me deixando desconfortável. — Sento-me na mesa e Mattheo faz o mesmo.

— Eu não vou te machucar, se é isso que você está pensando. — Ele diz com um leve sorriso.

Sinto meu corpo congelar.

— Dalia? Você está bem aí? Você congelou. — Mattheo diz, acenando com a mão na frente dos meus olhos.

Eu balanço minha cabeça, me levantando e saindo da mesa. Eu estou no meio da sala, meus olhos bem fechados.

— Estou bem. — Eu digo, esfregando minha testa.

— É, eu não estou comprando isso. Como está?

— Estou bem. — Eu repito.

Isso é uma mentira.

Eu não estou totalmente bem.

Se você procurasse 'totalmente não bem' no dicionário, haveria uma foto minha agora.

Sinto algo na minha bochecha e olho para cima para ver um Mattheo embaçado, mas preocupado, olhando para mim.

— Você está bem, Dalia?

Eu concordo.

Então tudo começa a ficar confuso. Manchas pretas nublam minha visão e sinto uma dor latejante na cabeça.

Minhas pernas caem debaixo de mim e eu caio no chão.

Eu seguro minha cabeça e gemo, a dor inundando através de mim.

Ouço uma voz, mas não consigo ouvir tudo o que ela está dizendo.

— Dalia!... Tudo bem?.... Precisa de ajuda?... Algo errado?

Eu gemo novamente quando me sinto perdendo a consciência.

Eu tento abrir meus olhos, mas dói até mesmo tentar. Eu gemo quando a dor fica mais forte.

— DALIA, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! — Alguém grita.

É quando tudo fica preto.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora