c a p í t u l o - b ô n u s #2

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Eu realmente não sei o que é esse capítulo, mas aproveite

Ponto de vista de Dália

Deixo minhas pernas caírem embaixo de mim enquanto deslizo pela parede. Minha respiração está irregular, estou ofegante, o suor está pingando da minha testa e minhas pernas estão matando.

— Temos que sair daqui. Não sei por que, mas não consigo aparatar — viro a cabeça para ver Mattheo ao meu lado, as pernas puxadas até o peito, as roupas encharcadas de suor, o cabelo macio levemente preso à testa, a respiração rápida como a minha. O luar brilha perfeitamente sobre ele, iluminando todos os lugares certos em seu rosto e fazendo-o parecer incrivelmente atraente. Mas agora não é realmente o momento.

— Nós temos que - oh meu Deus, o que aconteceu com seu braço?! — eu suspiro, vendo o sangue escorrer de seu bíceps.

— Trouxas e suas armas estúpidas. Eu deveria ter trazido minha maldita varinha.

— Precisamos ir antes que eles nos encontrem. Quanto sangue você perdeu?

— Não muito. Mas eu preciso chegar em casa antes de desmaiar ou algo assim.

— Está bem, eu não sei por quanto tempo mais eu posso lutar contra os trouxas sem usar meus poderes.

— Basta matá-los! — Mattheo geme.

— Você sabe que depois de Hogwarts nós dissemos que não usaríamos tanto nossa magia, muito menos matar pessoas, trouxas mesmo. Agora, você pode ficar de pé?

— Eles atiraram no meu braço, não na minha perna — ele revira os olhos.

— Vamos então — tanto eu quanto Mattheo nos levantamos. Agarro sua mão e começamos a correr pela estrada. Um tiro enche o ar atrás de nós.

Eu ouço Mattheo gritar e ele solta minha mão. Eu olho para trás para vê-lo curvado no chão, segurando sua panturrilha.

Eu me agacho e agarro seu rosto.

— Theo, olhe para mim. Você tem que se levantar. Temos que continuar — eu digo suavemente. Ele balança a cabeça, obviamente com dor.

Eu envolvo seu braço em volta do meu ombro e o puxo para cima. Eu o arrasto comigo enquanto tento fugir dos trouxas.

— Ei! Eles estão aqui! — Ouço uma voz atrás de mim.

Viro a cabeça para ver um grupo de cinco homens trouxas, todos segurando armas, todos apontados para mim e para Mattheo.

— Foda-se não usar meus poderes — eu murmuro. Coloco Mattheo contra a parede e o deixo sentar.

— O que você está fazendo? — ele pergunta, estremecendo um pouco de dor.

— Você lutou lindamente e feriu fatalmente três trouxas, mas agora eu acho que é hora de deixar o mais poderoso deste casal lidar com a situação. Mantenha a pressão em sua perna — digo a ele quando saio para a estrada, de frente para todos os cinco homens.

— Bruxa! Levante as mãos! — Um deles grita, todos eles avançando.

— Sabe, eu pensei que se nós ficássemos quietos, concordássemos com tudo, ninguém iria descobrir sobre nossa magia. Mas eu acho que vocês trouxas sempre têm um jeito de estragar tudo. — Eu dou de ombros enquanto ando lentamente pela rua.

— Fique onde está e levante as mãos! — Outro grita.

— Assim? — eu pergunto, levantando minhas mãos em uma espécie de posição de rendição. Os homens continuam avançando, as armas ainda apontadas para mim.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora