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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Riddle e eu não nos damos bem. A aula de Poções de hoje provou isso.

Estávamos constantemente discordando, constantemente nos encarando e ele estava constantemente flertando comigo.

Estou genuinamente chateada que Snape me colocou ao lado daquele idiota. E ainda mais chateado por termos que trabalhar juntos por duas semanas.

Não, obrigada, companheiro.

Snape nos dispensa e eu corro para Dexter.

— Odeio a vida. — Eu digo, encostado na parede.

— Querida, eu tenho de parceiro Pansy. Duvido que você tenha alguém pior. — Dexter ri.

— Oh Dex. Eu fiz parceria com o filho da mãe do Mattheo Riddle.

— Oh, santo Deus. — Ele diz enquanto coloca a mão no meu ombro. — Eu vou planejar o seu funeral, certo?

— Isso seria muito apreciado.

Nossa conversa é interrompida pelo dito filho da puta.

— Se importa se eu roubar Dalia de você? — Ele pergunta a Dex.

— Sim. — Tanto eu quanto Dexter dizemos ao mesmo tempo.

— Que pena. — Riddle diz antes de agarrar meu pulso e me arrastar para longe.

— Preciso lembrá-lo que sou treinada em combate corpo a corpo, bem como em feitiços? — Pergunto-lhe.

— Não, eu entendi isso quando você quebrou meu nariz.

— Apenas verificando. Para onde você está me levando de qualquer maneira?

— Meu quarto.

— Oh infernos, não.

— Não para isso, sua puta com tesão. Para o projeto de Poções. — Porra? Ele quer continuar? Na verdade, risque isso. Ele quer que eu faça.

— Ah, eu estou com tesão? — Eu zombo.

Ele apenas olha para mim enquanto continua andando.

Ele solta meu pulso, mas entrelaça nossos dedos. Espero me afastar, mas não faço isso. Eu não sei se é o fato de que eu não posso ser incomodada ou o fato de eu achar o jeito que o polegar dele gentilmente esfrega meus dedos estranhamente reconfortante.

Chegamos ao seu quarto privado, seu pai é Voldemort, obviamente ele vai ter seu próprio quarto, e ele abre a porta. Porra, isso é enorme.

Ele joga sua bolsa no chão e eu também.

Eu ando até sua cama e me deixo cair para trás nela.

Então eu sinto algo pesado cair no meu estômago e eu gemo. Eu olho para baixo para ver um enorme livro de Poções descansando em mim e Mattheo presunçoso sorrindo para mim.

— Você é tão idiota. — Eu murmuro, levantando o livro.

— Isso é rico vindo de uma Malfoy.

— Diz o filho do maldito Lorde Voldemort.

𝓜𝓪𝓽𝓽𝓱𝓮𝓸 𝓟𝓸𝓿

— Diz o filho do maldito Lorde Voldemort.

— Bem, pelo menos meu pai não abusa de mim. — EU ESTOU BRINCANDO.

Dalia congela.

— Relaxe, eu estava brincando. Ele abusa totalmente de mim. Você tem sorte que seus pais não. — Eu digo, deitada na minha cama ao lado dela.

— Sim. Sorte. — Ela murmura.

Eu olho para ela. Ela está esfregando a panturrilha.

— Você está bem? — Eu pergunto.

— Está bem.

— Bem, então o que há com sua perna?

— Está ótima.

— Então pare de esfregar isso.

— Eu não estou esfregando.

— O que seu irmão quis dizer quando perguntou como está sua perna? E quando você perguntou sobre a barriga dele?

— Você estava ouvindo nossa conversa? Isso é patético. — Ela zomba.

— Ei! Vocês estavam todos sendo irritantemente barulhentos! — Eu me defendo. — Agora responda minha pergunta! O que você quis dizer?

Ela fica em silêncio.

— Isso está ligado a toda essa coisa de carregar facas? — Eu pergunto.

— Não é da sua conta. — Ela estala. — Vamos apenas fazer o projeto estúpido.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora