Capítulo 60

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1 semana depois...

📸 RODOLFFO

— Já disse que eu vou com você.

— Mas homi, largue de ser teimoso. Já te falei que eu preciso ir sozinha, porque nada pode dar errado.

— Juliette, se tem uma trem que eu não negocio é a sua segurança.

— Mas eu vou me encontrar com ele em local publico, vai ter um monte de gente lá, não tem como ele me fazer algum mal.

Ocê para de ser custosa.

— E tu deixe de ser maluvido.

Hoje é vespera de feriado e eu mais Ju vamos embarcar à noite para a Paraíba. Ela tá bem animada e eu tô bem ansioso para impressionar a família dela.

Já está tudo certo pra viagem, mas, agora a teimosa veio me dizer que marcou com o tal do Arthur, o pai do filho da Carolina, de conversar com ele agora pela manhã. Tem base isso não.

— E não adianta fazer essa cara de onça pra mim. Eu vou junto e ponto final — falei cruzando os braços em sua frente e deixando claro que eu não iria ceder.

- Tá bom, bicho chato — bufou nervosa.

Saímos do condomínio e depois de vinte minutos, estacionei o carro próximo ao Centro Cultural São Paulo. Assim que entramos no espaço, eu vi que ela tinha razão. O local estava realmente cheio e tinha gente em todo quanto é canto dançando, cantando, lendo livros, vendo exposições, estudando... tanta movimentação que eu fiquei até tonto. Credo.

— Onde ocê marcou com ele, Ju?

— Ali em cima, na cafeteria do mirante.

Andamos até o local e a vista era extraordinária, com a cidade de São Paulo e o infinito de arranha céus. Encontramos uma mesa com quatro cadeiras e ficamos esperando o tal Arthur chegar.

— Rodolffo, eu aceitei que tu me acompanhasse, mas, prestenção, homi, controle essa sua boca de caçapa, visse.

— Tá com medo que eu fale o quê, Ju?

— Muitas coisas. Principalmente sobre a gente. Lembra que a Gigi falou que a tal da Paula pode usar isso contra nós no processo.

— Pode deixar, Xuliette. Vou ficar aqui quietin, boquinha de siri — falei fazendo o movimento de zíper na boca.

Ela rolou os olhos.

— Esse é o meu medo.

Own.

Nem tive tempo de argumentar, um moço alto, barbudo, se aproximou da gente, meio desconfiado.

— Er... Doutora Juliette Silva?

— Sim. Sou eu.

— Prazer, sou o Arthur — e olhando diretamente pra mim, com uma expressão de poucos amigos — Achei que a doutora viria sozinha.

— Ah, esse é o ...

— Prazer, Bastião. Eu sou o Rodolffo - falei esticando minha mão para cumprimentá-lo e o olhando bem sério - Eu sou o ...

Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora