Capítulo 55

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📸 RODOLFFO

Entramos pela porta de trás no carro a tempo, pois, logo a chuva aumentou. Nos acomodamos no banco traseiro, puxei a Ju para deitar em meu peito e fiquei fazendo carinho em seus cabelos, ouvindo os pingos da chuva cair sob o carro e pensando nessa notícia tão intensa, mas ao mesmo tempo incrível!

- Pai. Eu.vou. ser. pai. - repeti mais uma vez pra mim, pra ver se a ficha caía.

Ah, que trem doido é esse, moço? Eu não tô ainda conseguindo acreditar na rapidez e na delícia que tá sendo viver isso tudo com a minha brabinha.

- Assim que fiz o exame lá na casa do seu pai, junto com sua mãe e a Iza, decidi que tinha que te contar, mas confesso que estava com medo da sua reação, visse.

- Causdiquê ?

- Porque nada aqui foi planejado.

- Que bobagem, Ju - ela se desencostou do meu peito e me olhou com os olhos brilhando - Já te disse que tô muito feliz e que estar vivendo tudo isso com ocê é massa demais. Vou cuidar direitinho de vocês, minha cupinzinha.

- E é bom mesmo, visse - ela disse com o dedo em riste pra mim - Porque agora eu sou um pacote completo.

- Ocê sabe com quantos meses tá?

- Meses, não ! Semanas. Nosso bebê deve ser do tamanho de uma cabeça de alfinete.

- Irriii, se puxar pra cabeça dos pais, é maior cabeção.

- Ô, Rodôffo. Mais respeito com meu fio, pexxte.

Não aguentei e ri da carinha braba dela.

- Nosso fi, Juliette. Nosso - puxei ela de novo para o meu peito, dando vários beijinhos em seu rosto - Agora vem cá. Deixa eu tirar uma foto de nós três pra registrar esse momento.

Peguei meu celular e tiramos várias fotos, mas a que eu mais gostei foi em que pousamos nossas mãos na barriga dela.

- Eu vou mandar uma foto nossa para os meus pais.

- Eita, devagar homi. É bom a gente ainda não espalhar.

- Ah não ! Isso não é notícia pra ficar de segredo. E quero espalhar pra esse mundo todinho.

- Rodolffo, segura essa boca de caçapa - falou séria - Lembra que além de ser muito cedo pra gente espalhar, ainda tem a questão do seu processo.

- Nóóó.

- Vamos falar só para uma ou duas pessoas. Certo?

- Arriiii, Juli. Tá tendo segredo demais pra eu guardar. conta naum, uai.

- Rodolffo, tu precisa prometer.

- Tá certo - concordei contrariado.

- Faz assim. Manda só pra sua mãe, por enquanto.

- Anêim, Juli. Preciso mandar para o meu pai também.

- Tá bom.

Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora