Acordei bem antes do despertador tocar. Abri os olhos devagar, o relógio ainda marcava 6:00 a.m. Senti uma sensação de calor, olhei para o lado e meu Adônis dormia de costas, esparramado na cama, mas com um braço largado no meu corpo.
As memórias da noite anterior vieram com força na minha mente: Nós nos encontrando no corredor. Nós nos beijando. Ele me trazendo no colo até meu apartamento. Transamos. Ele me dando banho. Eu lambendo o seu corpo inteiro. Eu lambendo sua tatuagem. A gente de namorinho. Transamos. Eu indo ao céu e voltando milhares de vezes. Transamos de novo.
Levantei devagar para não acordá-lo. O braço do Rodolffo estava esticado na minha cintura. Fui tirando devagar do meu corpo. Ele deu uma resmungada, mas continuou em um sono pesado. Fui ao banheiro, tomar um banho e fazer minhas higienes. Depois de um tempo, voltei para o quarto e ele ainda dormia, só que com a barriga pra cima agarrado ao meu travesseiro.
Subi na cama, coloquei um joelho em cada lado do seu corpo e fui beijando sua testa, olhos, bochechas, a pontinha do nariz. Ele resmungava baixinho.
Desci para o seu pescoço e ombros, onde dei uma leve mordidinha, fazendo ele abrir os olhos. Ele deu gemido rouco e me puxou de encontro ao seu corpo, me fazendo grudar no seu peito.
— Bom dia, Juli — falou com a voz sonada — Tá cedo ainda. Vamos ficar mais uns minutinhos agarrados aqui — falou me apertando mais contra o seu peito.
— Bom dia, Adônis. Chega de inxerimento, visse. Já é segunda feira e o dever nos chama. É meu primeiro dia no trabalho hoje e não posso nem pensar em chegar atrasada.
— Só mais um pouquinho, vai.
— Nada disso — falei me livrando dos braços dele.
— Não dá tempo nem de uma rapidinha? — perguntou me fazendo um bico manhoso lindo.
- Agora não. Mas, se tu quiser prometo uma demoradinha mais tarde, que tal? — falei perto do seu ouvido.
O sorriso dele se ampliou.
— Combinado — disse me dando um selinho rápido.
Ele se levantou e foi tomar um banho e eu fiquei no quarto, me arrumando. Deu uns minutos e ele saiu com uma toalha na cintura. ( Nham Nham).
— Eu poderia te oferecer um café da manhã, mas como tu sabe acabei de me mudar e ainda não fiz supermercado — falei enquanto observava ele vestir a calça de moleton que ele usava ontem.
— Eu tô sabendo que o seu vizinho sabe fazer um café delicioso. Vamos lá ? — falou me abraçando por trás.
— Adoraria. Mas sei que vou acabar me atrasando. Muito obrigada, mas, vou tomar em algum lugar por perto do escritório mesmo.
Ele sorriu e deu um beijo no topo da minha cabeça, me largando e indo se arrumar na frente do espelho.
— Se quiser, posso fazer o supermercado procê. Eu tô com a tarde livre — falou enquanto arrumava o cabelo no espelho — É só fazer a lista.
— Obrigada, bixinho. Mas eu mesma faço. A lista ficaria enorme, por que tá faltando tudo aqui. Arroz, feijão, flocão de milho, alguns itens de limpeza, camisinha... — ele me olhou com um sorriso safado — Aliás, precisamos conversar sobre isso, heim cabra.
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Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)
FanficJuliette Silva, advogada, linda, inteligente, super divertida e cheia de amigos. Tem o coração machucado por causa de um noivado recente, que deixou marcas que ela nem tinha se dado conta. Mora na Paraíba, mas vai provisoriamente pra São Paulo atuar...