Capítulo 25

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Acordei bem antes do despertador tocar. Abri os olhos devagar, o relógio ainda marcava 6:00 a.m. Senti uma sensação de calor, olhei para o lado e meu Adônis dormia de costas, esparramado na cama, mas com um braço largado no meu corpo.

As memórias da noite anterior vieram com força na minha mente: Nós nos encontrando no corredor. Nós nos beijando. Ele me trazendo no colo até meu apartamento. Transamos. Ele me dando banho. Eu lambendo o seu corpo inteiro. Eu lambendo sua tatuagem. A gente de namorinho. Transamos. Eu indo ao céu e voltando milhares de vezes. Transamos de novo.

Levantei devagar para não acordá-lo. O braço do Rodolffo estava esticado na minha cintura. Fui tirando devagar do meu corpo. Ele deu uma resmungada, mas continuou em um sono pesado. Fui ao banheiro, tomar um banho e fazer minhas higienes. Depois de um tempo, voltei para o quarto e ele ainda dormia, só que com a barriga pra cima agarrado ao meu travesseiro.

Subi na cama, coloquei um joelho em cada lado do seu corpo e fui beijando sua testa, olhos, bochechas, a pontinha do nariz. Ele resmungava baixinho.

Desci para o seu pescoço e ombros, onde dei uma leve mordidinha, fazendo ele abrir os olhos. Ele deu gemido rouco e me puxou de encontro ao seu corpo, me fazendo grudar no seu peito.

Bom dia, Juli falou com a voz sonada Tá cedo ainda. Vamos ficar mais uns minutinhos agarrados aqui falou me apertando mais contra o seu peito.

Bom dia, Adônis. Chega de inxerimento, visse. Já é segunda feira e o dever nos chama. É meu primeiro dia no trabalho hoje e não posso nem pensar em chegar atrasada.

Só mais um pouquinho, vai.

Nada disso falei me livrando dos braços dele.

Não dá tempo nem de uma rapidinha? perguntou me fazendo um bico manhoso lindo.

- Agora não. Mas, se tu quiser prometo uma demoradinha mais tarde, que tal? falei perto do seu ouvido.

O sorriso dele se ampliou.

Combinado disse me dando um selinho rápido.

Ele se levantou e foi tomar um banho e eu fiquei no quarto, me arrumando. Deu uns minutos e ele saiu com uma toalha na cintura. ( Nham Nham).

Eu poderia te oferecer um café da manhã, mas como tu sabe acabei de me mudar e ainda não fiz supermercado falei enquanto observava ele vestir a calça de moleton que ele usava ontem.

Eu tô sabendo que o seu vizinho sabe fazer um café delicioso. Vamos lá ? falou me abraçando por trás.

Adoraria. Mas sei que vou acabar me atrasando. Muito obrigada, mas, vou tomar em algum lugar por perto do escritório mesmo.

Ele sorriu e deu um beijo no topo da minha cabeça, me largando e indo se arrumar na frente do espelho.

Se quiser, posso fazer o supermercado procê. Eu tô com a tarde livre falou enquanto arrumava o cabelo no espelho É só fazer a lista.

Obrigada, bixinho. Mas eu mesma faço. A lista ficaria enorme, por que tá faltando tudo aqui. Arroz, feijão, flocão de milho, alguns itens de limpeza, camisinha... ele me olhou com um sorriso safado Aliás, precisamos conversar sobre isso, heim cabra.

Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora