Capítulo 71 - 🔞

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⚖️ JULIETTE

Nosso beijo foi ficando cada vez mais quente. Sem parar de me beijar, Rodolffo foi deitando seu corpo sobre a canga, seus braços estavam em volta da minha cintura e suas pernas me prendiam em uma sensação de posse, como se tivesse medo que eu fugisse dali.

Ele me beijava com muita paixão e tesão, nos virando na areia e ficando em cima de mim, afastando minhas pernas com as suas e aplicando a pressão de sua ereção na minha virilha. Nos separamos quando o ar faltou e ele continuou sobre o meu corpo.

Foi carinhosamente, levantando a minha blusa, até passar ela pela minha cabeça, deixando meus seios cobertos apenas pelo sutiã. Desceu uma alça da peça, depois a outra...sem interromper o nosso contato visual. Ergui um pouco o corpo para ele tirar meu sutiã e deixar meus seios livres pra ele. O olho dele brihou pra mim.

Capturou minha boca em um beijo e foi traçando uma linha, começando pela minha boca, passando pelo meus pescoço, colo, seios - onde se demorou um pouco com mordidas e chupadas me fazendo delirar — até chegar em minha barriga, onde deu vários beijos carinhosos.

Own meu bolinho, tá tudo bem aí dentro? — disse  quase encostando os lábios na minha pele — Agora é hora do bebê do papai dormir, tá bão? Boa noite.

— Hahaha só tu mesmo pra pensar em botar a criança pra dormir, Adônis. Nosso bolinho ainda é um cisco, amor.

Uai, só tô avisando o nosso neném, que é melhor ele dormir, pra não ficar impressionado — falou me beijando de novo, enquanto eu levantava sua camiseta revelando aquele abdome delicioso — Porque mamãe e papai vão sacolejar as coisas aqui do lado de fora.

Eu ri.

Rodolffo desabotoou a minha calça e tirou de uma vez, junto com a minha calcinha. Me manteve deitada em cima da canga e elevou minhas mãos acima da minha cabeça. A brisa marítima começou a ficar mais forte e eu não sabia se os arrepios que eu sentia era do frio ou dos beijos que ele distribuía nos meus seios e colo. 

— Minha sereia — disse me dando uma mordida de leve em meu pescoço, deixando uma marca ali.

— Aí, Rodolffo. Assim tu me machuca, peste ! — falei dando um tapinha de leve em seu ombro.

— Corrigindo — disse rindo de mim — Minha sereia brabinha.

Com uma mão segurava meus braços acima da minha cabeça e a outra foi até a minha intimidade, fazendo uma pequena excursão de seus dedos dentro de mim, me levando ao delírio, fazendo os pelos dos meus braços e pernas ficarem todos ouriçados.

Eu estava totalmente molhada e com muito tesão, quando ele levou o polegar ao meu ponto de prazer, com movimentos circulares e a pressão certa, fazendo eu ter o primeiro orgasmo da noite.

Ele soltou meus braços e eu imediatamente enlacei seu pescoço, puxando ele pela nuca. Desci minha mão em sua calça de moletom e com a ajuda dele fui deslizando a peça pelo seu corpo, junto com a boxer preta que ele usava.

Rodolffo só se levantou um  pouco para chutar sua calça  de lado e eu fiquei deitada admirando toda a beleza do meu adônis.

— Lindo ! — falei mordendo meu lábio inferior e ele me sorriu sedutor.

Sem perder o foco nos meus olhos, ele se encaixou sobre o meu corpo novamente e lentamente foi entrando em mim, meu corpo ia cedendo espaço pra ele e quando chegou bem fundo, gememos juntos. É impressionante como nosso encaixe é perfeito. 

Ainda deitada, enlacei minhas pernas em volta da sua cintura, fazendo pressão e trazendo ele pra mais perto de mim. Nossos corpos estavam grudados e nada passava entre a gente. Pele com pele. Olho com olho. Boca com boca. Nós estávamos nos entregando plenamente um ao outro.

Nossos movimentos eram ritmados, nos conduzindo a um frenesi completo. Ele falava coisas desconexas no meu ouvido e eu só sabia gemer seu nome alto.

Eu sei que tive um noivado fracassado, com transas desastrosas, mas, nada disso explica as sensações que me atingem a cada estocada que meu adônis investia em mim. Eu entendi que, não é porque meu relacionamento passado foi ruim, é porque Rodolffo é tudo de bom pra mim. Nós tínhamos que nos encontrar. Eu pertenço a ele e ele à mim. 

Ele continuou se movimentando em mim e o prazer aumentava, sentia  outro orgasmo se formar. Quando percebi que não ia mais aguentar, olhei pra ele com meus olhos marejados e vi que ele também estava sentindo as mesmas sensações. Não demorou muito e nos derramamos um no outro. Gozamos juntos e meu corpo tremia por inteiro.

Rodolffo projetou seu corpo sob o meu, me cobrindo por completo. Afundou seu rosto em meus cabelos, e eu sentia sua respiração densa em meu ouvido e as batidas do seu coração. Ficamos ali grudados por um tempo curtindo o calor um do outro.

— Ju, ocê não tá com frio?

— Tô não. Tu tá?

— Não. Mas, não quero tu fique doente. Coloca pelo menos a minha camiseta.

Fiz o que ele pediu, enquanto ele colocava sua calça de moletom.

— Eu amo essa praia. Sempre venho aqui pra espairecer.

— É muito bonita mesmo...

— O nascer do sol aqui é lindo ! — e puxando ele no meu colo, dei um cheiro em seu pescoço.

— Hum....adoro quando ocê me fareja, Juli.

— Hahaha, meu cheiroso. E eu adoro farejar tu. 

Ele me puxou pela nuca e me deu um beijão.

— Agora que ocê falou, vou querer ver o nascer do sol daqui, dessa praia. Amo tirar fotos do sol, da lua...

— Devem ficar lindas. Tu é o fotografo mais maravilhoso, gostoso e perfeito do mundo — ele sorriu orgulhoso — Mas, Piruca. Ainda não tá na hora do sol nascer, visse. Falta pelo menos umas duas horas.

— Hum...então, minha sereia brabinha eu tenho uma ideia pra gente passar o tempo até a hora do sol nascer — disse já tirando novamente a camiseta que eu estava usando.

— Pia como é safado esse Adônis.

— O safado que ocê gosta que eu sei — falou já me enchendo de beijos.

— Não gosto... eu amooo ! 

E assim, "matamos" o tempo até o sol nascer. 

Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora