⚖️ JULIETTE
De uma só vez, ele tirou o meus vestido, me arrancando um gemido de excitação já prevendo o que estava por vir.
Seu olhar era lascivo, mas ao mesmo tempo terno e gentil. Suas mãos foram até minhas costas e abriram o fecho do meu sutiã, e rapidamente ele desceu as alças da peça, arrancando do meu corpo e me deixando com os seios desnudos.
Seus olhos ficaram mais escuros e ele mordeu seu lábio inferior. Suas mãos desceram pela lateral do meu corpo até chegar na minha calcinha. Fiz menção de levantar um pouco do seu colo para ajudar a tira-la, mas em um movimento brusco ele a rasgou em um único puxão.
— Hummm - gemi alto.
Eu já estava em seu colo, sem nenhuma peça de roupa e ele e me olhava como se estivesse me vendo nua pela primeira vez, me deixando com as bochechas coradas.
— Gostosa pra caraio.
Sem desviar os olhos dos meus, ele beijou meu pescoço e foi descendo até um dos meus seios, enquanto com a mão apertava outro. Ele lambeu, sugou e revezou ora um ora outro, me deixando cada vez mais excitada.
Delicadamente, e do jeito que era possível naquele pequeno espaço, ele me tirou do seu colo e me colocou no banco. O espaço era muito apertado e a gente não conseguiria ser muito criativo ali.
Ele tirou toda a roupa e veio por cima de mim, me cobrindo de beijos. Quando chegou na minha barriga, demorou mais um pouco e colocou seu ouvido nela e sorriu, como se ouvisse uma conversa silenciosa com o nosso bebê.
Subiu seu corpo novamente e voltou sua atenção à minha boca, me dando um beijão intenso e cheio de tesão. Interrompi nosso beijo e inverti nossas posições, fazendo ele se deitar meio encolhido no banco e eu por cima dele, com uma perna em cada lado do seu corpo.
Fui fazendo uma trilha de beijos, começando pela sua boca de coração, passando pelo seu pescoço, clavícula, ombros, peito, barriga, umbigo...até sua excitação que latejava de tão duro.
Segurei em minhas mãos, me ajeitei como pude e coloquei ele inteiro em minha boca, fazendo movimentos de vai e vem. Quando o ar me faltava, eu o tirava da boca e distribuía beijos por toda a sua extensão. Fiquei ali, um tempinho revezando a intensidade das minhas chupadas.
Rodolffo jogou a cabeça pra trás e grunhia sons que eu não conseguia decifrar, cada vez que ele gemia, eu ficava mais excitada.
Quando ele estava quase pra se derramar na minha boca, me puxou pra cima, me virou no banco, me deixando de joelhos, com a cabeça praticamente grudada na janela lateral do carro e com a bunda totalmente arrebitada pra ele.
— Que visão maravilhosa, Juli. Assim que não vou me controlar mesmo, minha delicia — ele sussurrou no meu ouvido.
— E quem disse que é pra se controlar, meu Adônis? — falei virando um pouco a minha cabeça pra trás e dando uma piscadinha pra ele.
Era esse o sina pra ele, e sem que eu esperasse, entrou em mim de uma só vez, me fazendo gritar. Mas, ele continuou firme dentro de mim, me pressionando cada vez mais contra a janela.
— Isso gostoso. Meu gostoso — eu falava entre os dentes e com a respiração entrecortada e apesar dele continuar estocando forte em mim, eu sentia o meu prazer aumentar e rebolava sensual pra ele.
Enquanto cadenciava em um ritmo confortável para nós dois, Rodolffo com um mão segurava por baixo um dos meus seios e com a outra, me dava pequenos tapinhas na bunda.
— Juli, ocê não faz ideia de como eu sonhei em te ter assim... — dizia aumentando a velocidade e me fazendo gemer seu nome de forma descontrolada.
Eu queria fazer uma nota mental pra lembrar que essa foi a transa mais sensacional que eu já tive, mas, estava sentindo tanto prazer que eu não conseguia pensar direito.
Eu queria gritar, xingar, gritar o seu nome, pedir mais, mas não tinha forças pra isso e já sentia o orgasmo se formar em mim. Como se lesse meus pensamentos, ele intensificou o movimento e estocou mais fundo de mim.
— Hummm, meu Adônis. Vem, quero mais rápido e mais forte — eu já nem sabia mais o que estava falando.
— Porra, minha brabinha — Rodolffo falou quase num gemido — Ocê é maravilhosa demais.
O corpo dele encostou nas minhas costas e ele mordiscou meu ombro por trás. Eu sentia pela sua respiração que ele estava quase gozando. Ele continuou a se movimentar rapidamente dentro de mim e numa sincronia nossos gemidos se intensificaram, nossos corpos entraram em uma espécie de combustão delirante e chegamos praticamente juntos ao orgasmo.
— Hummm, amor. Que delícia — ele disse gemendo e dando beijinhos em minhas costas, antes de cair em cima de mim, exausto.
— Tu que é delicioso, meu amor.
Ele saiu de mim, se sentou no banco e me puxou para ficar em seu peito. Me aconcheguei em seus braços e ficamos quietinhos esperando nossa respiração se normalizar. Nos olhamos e trocamos um sorriso cumplice.
— Ocê é incrível demais, Juli. Que sorte a minha ter despencado em cima docê.
Eu só consegui sorrir pra ele.
- Sorte nossa, Adônis — falei lhe dando um selinho longo.
A chuva já tinha parado e os vidros do carro estavam embasados. Colocamos nossas roupas e abrimos as janelas. Lá fora, o sol voltou a brilhar e o ar cheirava a terra molhada.
— Ju, e agora? Quais serão nossos próximos passos? — ele disse colocando o cinto e dando partida no carro.
— Bom. Agora é voltar pra São Paulo e marcar médico.
— Ocê quer que eu peça pra Gigi, outro advogado para assumir o meu caso ?
— Oxente, tá doido, é? Por que isso agora?
— Uai, num sei. Achei que ocê ia querer sossego agora.
— Rodolffo, eu tô grávida e não doente. E vou continuar no seu caso. Inclusive já tenho compromissos importantes semana que vem.
— Tudo bem, Ju. Eu só falei. Ocê faça da maneira que quiser. Eu tô aqui pra te apoiar. Só quero que você se cuide.
— Obrigada, bixinho — falei dando um beijinho rápido no seu rosto — Pode deixar que vou me cuidar.
— E quando tu vai falar com os meus sogros?
— Tarra pensando em aproveitar o feriado da semana que vem.
— Tanto tempo?
— Sim. Porque daí já teremos passado no médico e com mais informações. E também... eu quero ir até lá.
— Justo ! Nós vamos até lá — ele disse segurando a minha mão e dando um beijo.
— Rodolffo, acho que a única coisa que terei que declinar será o convite daquele seu amigo.
— Do Túlio? Uai, por quê?
— Porque tô grávida, né Rodolffo.
— E daí?
— Daí que ele pode se chatear, visse. Eu já não sou uma grande modelo que nem aquelas meninas lindas e só aceitei porque tu me chantageou.
— Não chantageei.
— Ah não? — falei cruzando os braços e olhando bem séria pra ele.
— Só disse que ia te dar spoiler daquela série que ocê tá assistindo e eu sei o final.
- Que seja!
— Ju, eu posso te garantir que ocê vai ser a modelo mais linda daquela campanha.
— Rendido.
— Sou ! — e parando o carro um pouco antes de chegar na portaria e sair do condomínio, ele tirou o cinto e me puxou para mais um dos seus beijos deliciosos.
— Te amo, mamãe mais linda.
— Te amo, papai mais maravilhoso.
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Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)
FanficJuliette Silva, advogada, linda, inteligente, super divertida e cheia de amigos. Tem o coração machucado por causa de um noivado recente, que deixou marcas que ela nem tinha se dado conta. Mora na Paraíba, mas vai provisoriamente pra São Paulo atuar...