Capítulo 73

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📸 RODOLFFO

📨 Já cheguei no restaurante, brabinha. Vê se não demora. Saudades

📨 Juli Brabinha do Algodão Doce❤
Calma, meu amor. Já estou no carro e o motorista disse que mais uns 10 minutos estou aí. Não demoro . Alguém já chegou?

📨 Não.

Juli Brabinha do Algodão Doce❤️
Nem a sua ex?

📨 Nem

Juli Brabinha do Algodão Doce❤️
Tomara que eu chegue antes dessa inxerida.

📨 Ei, Juli. Já conversamos sobre isso. Nao leve ela tão à sério. Tá bão?

Juli Brabinha do Algodão Doce❤️
Eu sei, eu sei. Mas só avisando que se ela me aperriar, eu mando ela chupar um bode, isso sim.

📨 Hahaha, mas é custosa. Te amo, brabinha. Vem logo.

Juli Brabinha do Algodão Doce❤️
Te amo, meu Adônis.

Terminei a conversa com a Ju, bloqueei a tela do celular e me acomodei na mesa do restaurante, a espera do Túlio e da Amanda. Eu mais Juli resolvemos chegar em carros separados pra não levantar suspeitas de que estamos juntos. Ah moço, pode até parecer estranho. Mas, eu e ela tamô conseguindo esconder diretin nosso namoro. Cê pira?


Tá bom. Talvez seja pelo fato que a gente nem tem saído muito de casa. Uma hora a gente tá lá no meu apartamento, outro no dela. Então fica fácil esconder. Mas, pelo fato de ninguém mais ficar sabendo, já é uma evolução, né?

Se vê que o Seu Luiz, o porteiro lá do condomínio, já me lançou umas indiretas, perguntando se ele agora poderia me entregar as encomendas e correspondências  que chegam para Ju. Eu me fiz de desentendido e disse que era melhor ele entregar diretamente pra ela. Achei que ele tá meio desconfiado e nem sei bem o porquê...

...Só se...

Será que ele flagrou aquele dia em que a  gente deu uns amassos no elevador ? Misericórdia, nem vou comentar isso com a Ju. Nóóóóó.

O garçom trouxe o drink que eu pedi e eu fiquei ali, passando o tempo, fingindo ler o cardápio, assobiando uma musiquinha qualquer e batucando na mesa. Já tinha passado um tempinho, quando senti alguém chegar por trás e cobrir meus olhos.

De primeira, pensei que fosse a Ju e então minha reação foi levantar meu braço e alcançar os cabelos dela pelo topo de sua cabeça.

-— É ocê, minha gata?

Mas, ao tocar os cabelos da pessoa logo percebi que não era ela, e o perfume, embora fosse uma fragrância marcante e feminina, não era o cheiro da minha Juli. Logo retirei meu braço e levantei assustado, me afastando da pessoa, que como imaginei não era a minha brabinha, mas sim, a Amanda. Não consegui disfarçar a minha decepção.

— Sua gata ?

— Tá viajando, Amanda? Não disse nada — respondi azedo.

— Nossa, que cara é essa? Nem parece feliz em me ver.

Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora