Hoje é a noite vai acontecer o desfile da Ju e eu já estou aqui no backstage dando os últimos retoques para a cobertura fotográfica de tudo. O último ensaio está acabando e Ju está maravilhosa. Desfilando toda nervosa, concentrada...a mais linda de todas.
A gente nem teve tempo de conversar direito. Tá um trenheira danada isso aqui: é modelo pra lá, pessoal da produção, araras com roupas sendo arrastadas pra todo canto, maquiadores, figurinistas. Credo.
Em meio a essa confusão, eu vi o irmão da Ju conversando com a equipe de maquiagem. Procurei minha brabinha com os olhos, vi que ela estava sozinha indo em direção ao seu camarim improvisado, vestindo um roupão branco. Fui atrás, claro ! Mas antes fui interceptado pela Mel, aquela modelo que eu revi em Florianópolis e dei um fora nela.
Ô muié chata !
— Rod, podemos conversar? — ela veio toda melosa.
— Não — disse seco e direto e saí em direção ao camarim da Ju.
Olhei de um lado para o outro, abri a porta e entrei de supetão.
— Ai que susto, Rodolffo ! Assim eu vou parir sua filha antes da hora, pexxtee — ela disse com a mão no coração e outra na barriga.
Ju tá uma grávida linda. A barriguinha ainda não aparece, mas eu que a conheço em cada detalhe, consigo ver uma pequena elevação da nossa luazinha ali.
— Perdão, meu amor. Vim ver como ocê está e te dar um beijin de boa sorte — falei já puxando ela pela cintura.
— Tô nervosa e me tremendo toda que nem um filhote de pinscher.
— Então vamos resolver isso agora, pinscherzinha — ela gargalhou e eu tasquei um beijão nela.
Durante o beijo, fui desamarrando seu roupão e colocando minha mão por debaixo do tecido. Ao tocar seu corpo, percebi que ela estava nua por baixo.
— Ô Bastiana, ocê tá pelada?
— Lingerie marca o vestido, visse.
Fechei os olhos e mordi meus lábios. Peguei ela em meu colo e a sentei em um móvel ali, que tinha um espelho cheio de luzes, como aquelas penteadeiras de camarim e me posicionei entre suas pernas. Abri mais seu roupão e abocanhei um dos seus seios, fazendo ela gemer baixinho.
— Rodolffooo, alguém pode chegar — falou sem me afastar.
Capturei sua boca em um beijo quente e intenso, enquanto minhas mãos percorriam por todo o seu corpo. Ela entrelaçou suas pernas na minha cintura, fazendo nossos corpos se grudarem cada vez mais.
Fui descendo meus beijos pelo seu pescoço, clavícula, me demorei em seus seios, enquanto ela jogava a cabeça pra trás e falava coisas desconexas.
Não parei de descer meus beijos por seu corpo, e ela ia gemendo cada vez mais alto. Me ajoelhei e encaixei, perfeitamente minha boca em sua intimidade. Lá me demorei, lambi, suguei, beijei até sentir ela se derramar em mim, ficando toda molinha e encostando sua cabeça em meu ombro.
— Mais relaxada agora?
— Sim, meu amor. Mas, eu te quero — disse me puxando pra ela e abrindo o zíper da minha calça.
— Ei...calma, Juli.
— Pufavô, me deixa te sentir
— Mas já está quase na hora do desfile.
— Ah, não ! Eu te quero e quero agora, meu Adônis — ela insistiu me enchendo de beijinhos pelo rosto.
— Isso foi só um aperitivo, minha gata. A noite a gente comemora o sucesso da modelo mais linda e gostosa desse mundo !
— Tu não vai fazer isso comigo, né?
— Mais tarde, bravinha — falei fechando o seu roupão.
— Eu não acredito que tu vai me deixar na mão — disse amarrando o roupão e dando um pulinho pra sair de cima do móvel em que eu havia a colocada sentada.
— Juli, eu tô louco pra me enfiar em ocê aqui e agora, mas, não temos tempo — ela cruzou os braços e fez aquele bico lindo — Prometo te recompensar essa noite inteirinha — falei lhe dando um selinho rápido.
— Promete?
— Sim. Prometo.
Ela abriu um sorriso lindo, enlaçou seus braços em meu pescoço e iniciamos outro beijo intenso, que foi interrompido por uma batida na porta.
— Juliette, sou eu, Amanda. Seu figurino chegou, abre a porta.
Rapidamente ajeitamos nossas roupas e eu abri a porta. Amanda entrou e nos encarou.
— Ah, eu deveria imaginar que você não estava trancada sozinha aqui. O casalzinho do ano — ela falou debochada.
— Bão, Ju. Eu já te desejei boa sorte e agora vou lá para o meu posto de trabalho — falei ignorando a Amanda por completo.
— Hummm... eu me lembro bem como eram os seus métodos para desejar sorte — a purgante disse fingindo se abanar.
O clima ficou pesado, mas Juli veio até mim e me deu um beijo carinhoso. Eu sentia os olhos da Amanda arder em nós.
— Boa sorte, meu dengo. Eu sei que tu vai arrasar nas fotos. Tu é bom em tudo que faz — ela disse dando uma encarada na Amanda, que olhou para o chão, sem graça.
— Boa sorte, meu amor. Estarei ali trabalhando , sabendo que por baixo do vestido vocês estará nua e só eu terei o prazer em tocá-la depois que tudo acabar — falei baixinho em seu ouvido, que me retribui com um sorriso e um selinho rápido.
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Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)
Fiksi PenggemarJuliette Silva, advogada, linda, inteligente, super divertida e cheia de amigos. Tem o coração machucado por causa de um noivado recente, que deixou marcas que ela nem tinha se dado conta. Mora na Paraíba, mas vai provisoriamente pra São Paulo atuar...