Depois que Rodolffo foi embora, o dia passou rápido no escritório. Dei mais uma lida no processo e levantei algumas questões que indicavam dúvidas ou incorreções. Anotei tudo e fiz uma planilha colocando passo a passo o que fazer.
Eu sei que elas estão agindo de má fé, mas , ainda assim preciso de provas.
Fiquei tanto tempo debruçada no processo que minha cabeça começou a doer. No fim de tarde, saí do trabalho e enfim, passei no mercado e comprei as coisas de primeira necessidade e alguns ingredientes para o jantar de hoje a noite.
Aproveitei e passei na farmácia pra comprar preservativos e a pílula do dia seguinte. Porque né, eu e o Adônis vacilamos muito.
— Prontinho. Só tenho que lembrar de tomar assim que chegar.
Voltei com várias sacolas pra casa, a sorte é que o porteiro me ajudou. Saí do elevador e antes de entrar em casa, consegui ouvir as vozes do Rodolffo e da Malu cantando.
— Oxente! Eles estão cantando a música da Frozen? — sorri imaginando a cena.
É tão lindo ver o carinho dele com a sobrinha, que meu útero chega até coçar, visse.
Balancei a cabeça tentando tirar esses pensamentos, entrei em casa e fui deixar as compras na cozinha. Tomei um remédio pra dor de cabeça, que apesar de menos intensa, ainda me incomodava um pouco, e aproveitei para tomar a pílula do dia seguinte.
Vesti uma roupa confortável e fui preparar o jantar. Resolvi fazer uma pasta ao molho branco e salmão grelhado. Quando já estava quase tudo pronto, fui tomar um banho e começar a me produzir.
Poucos minutos antes das 20hs eu já estava arrumada, maquiada e a mesa do jantar posta. Quando tocou a campainha. Dei uma última conferida, no look e aprovei.
— Uau, tô muito gata garota, visse.
A campainha deu mais um toque, dei uma espiada pelo olho mágico e meu coração errou uma batida com a visão que eu tinha.
Minhas pernas até ficaram bambas. Respirei fundo e abri a porta com um sorriso bobo na cara. Ele estava parado, segurando um buquê de rosas na mão e me olhava com uma mistura de veneração e carinho.
— Brabinha, como ocê tá linda.
— Tu também tá gato, Adônis.
Ele me deu um selinho rápido.
— Vem, entra — disse puxando ele pela mão.
— Ó, são procê — disse me entregando as flores.
— Hummm... tá me paquerando, Rodolffo?
— Uai, achei que isso já estava explícito quando aceitei ao convite.
— Hahaha, safado. Mas, obrigada. As flores são lindas.
Ficamos frente a frente nos olhando, quando ele me puxou pela cintura, aproximando nossos corpos.
— Já tava com tanta saudade de você, Juli — disse tocando de leve com seus lábios meu pescoço, clavícula, rosto até chegar no meu nariz, dando um beijinho de esquimó.
Não falei nada. Só puxei ele pra mim e colei nossas bocas em um beijo sedento. Fomos nos beijando e eu fui guiando ele no sofá. As mãos dele envolveram minha bunda e me trouxeram para o seu colo.
Percorri com a boca, o vão do seu pescoço causando arrepios nele. Eu adoro proporcionar essas sensações nele. Seus dedos travaram na minha cintura, num gesto que soava como posse e pertencimento.
Com ele sentado no sofá e eu em seu colo, nossas bocas não desgrudavam e nossos corpos de esfregavam um com outro em combustão. Paramos de nós beijar quando o ar nos faltou.
— Ei, Rodolffo o jantar já tá pronto, visse.
— Sabe Ju, eu acho que vou querer a sobremesa antes — falou me devorando com o olhar.
Nem tive tempo de retrucar, ele me puxou forte para um beijo e pude sentir sua ereção embaixo de mim. Aproveitei o momento e comecei a rebolar em seu colo.
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📸 RODOLFFOJ
uli rebolava de olhos fechados em cima de mim e eu fixava meu olhar. Queria guardar esse momento na memória. Puxei seu vestido por cima da sua cabeça e para minha supresa, ela não usava nada por baixo.
-— Ei, Juli. Ocê jura que esse tempo todo estava sem nada por baixo desse vestidinho?
— Isso se chama praticidade, meu fio.
— Hummm.. além de gostosa, é custosa essa minha brabinha.
Com ela toda nua em meu colo, comecei a traçar uma linha de beijos em seu pescoço até os seus seios, e lá me demorei. Apertei. Mordi. Chupei. Ora um. Ora outro. Arrancando gemidos dela.
Inverti nossas posições, colocando ela deitada no sofá. E fui descendo devagar por seu corpo. Beijei seu rosto, seus seios, sua barriga, suas coxas e cheguei em sua intimidade.
Coloquei dois dedos dentro dela e fazia movimentos de vai e vem. Ela se contorcia e gemia meu nome. Intensifiquei os movimentos e quando percebi que ela estava quase gozando, parei. Causando protestos dela.
— Não para, amor. Eu estava quase lá — disse fazendo biquinho.
— Eu quero te sentir na minha boca, gostosa.
E lentamente fui aproximando meu rosto entre suas pernas assoprando toda a extensão de sua intimidade. Senti a respiração dela ficar pesada.
Lá eu mordi, chupei e lambi todo o seu centro de prazer. Ju falava palavras desconexas, enquanto eu fazia movimentos circulares com a minha língua. Não demorou muito, e ela chegou ao orgasmo, inundando minha boca com o seu prazer.
Ela ficou toda molinha. Fui beijando seu corpo até chegar em sua boca, colando nossos lábios para que ela sentisse seu gosto.
— Eita, meu Adônis. Assim tu acaba comigo.
— Calma, Juli. Essa noite só tá começando — falei trazendo ela para o meu peito.
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Destino ou Acaso ? (EM REVISÃO)
FanficJuliette Silva, advogada, linda, inteligente, super divertida e cheia de amigos. Tem o coração machucado por causa de um noivado recente, que deixou marcas que ela nem tinha se dado conta. Mora na Paraíba, mas vai provisoriamente pra São Paulo atuar...