Barco De Papel - Macarena y Dionísio (Concluído)

🧚🏻‍♀️ MyD 17 🧚🏻‍♂️

danifelix15485688
Toda sua lindeza 😍

Escrita com
Carolleite26 ❤️🥰

Macarena: Dionísio... meu amor - chamei ele em um devaneio, toquei seu rosto em uma carícia e desmaiei.

Dionísio: O que disse? Garota, garota, acorda - dei leves tapinhas em seu rosto, nem sinal de voltar a si, culpa minha, a irritei tanto que isso aconteceu, a peguei no colo novamente indo para o hospital. Gabi conversava com uma das enfermeiras a chamei, assim que me viu veio me ajudar, nem bem a coloquei na maca a enfermeira a levou para o atendimento, então aguardei para saber o que aconteceu. Minha princesa uma vez disse que ao ver uma pessoa doente deveria ajudar, era o que fazia nem que eu tenha me tornado os valentões que me perseguiam quando criança.

Minutos depois...

Foi um atendimento bastante complicado para mim enquanto profissional. Era doloroso o sofrimento daquela jovem e nada o tirava. Soube quem era o seu pai, falei com ele ao telefone e fui ao encontro de Dionísio, precisava lhe acalmar.

Gabriela: Dionísio - me aproximei e me sentei ao seu lado - fiz tudo que podia, mas... é complicado... precisei lhe sedar... ela não parava de delirar... chorar... vocês se conhecem?

Dionísio: Mais ou menos, sei que trabalha no orfanato, não é muita coisa, nem seu nome eu sei, é minha culpa dela ficar assim, nós discutimos, eu fui idiota, ela vai ficar bem?

Gabriela: Estamos tentando fazer tudo para lhe acalmar, mas ela não permite que o sedativo lhe ajude... não para de chamar o seu nome, eu... pensei que vocês eram íntimos - segurei em sua mão.

Dionísio: Impossível, nem falei meu nome, não nos demos bem quando nos vimos - ri sem graça - posso falar com ela? Talvez eu a acalme, não sei, me sinto mal por deixá-la dessa maneira.

Gabriela: Está bem, por hora é melhor que ela se acalme... precisamos tentar de tudo... porquê pelo visto ela te conhece muito bem - sorri - falei com a família dela, por sorte conseguimos... eles já estão vindo.

Dionísio: Fico com ela até eles chegarem, não quero atrapalhar, eles devem estar preocupados, pode me levar até o quarto ou me dizer onde, por favor.

Gabriela: Está bem, preciso ver outro paciente - me levantei e o levei ao quarto dela - qualquer coisa você pode mandar me chamar, com licença - falei e saí.

Dionísio: Quem é você? - falava enquanto acariciava o seu cabelo - não entendo porque mexe tanto comigo, me traz a sensação de lar, de infância, não deveria sentir isso, fiz uma promessa a uma pessoa especial para mim e a quebrei duas vezes com você - puxei a cadeira para mais perto da cama e me sentei - por que procura a minha mãe? É para algumas das crianças? - sei que não obteria as respostas nesse momento e não consegui parar de pensar nisso.

Estava com o coração a mil depois da ligação que o Carlos recebeu. Estávamos de saída para resolver algumas coisas e depois seguiríamos aos nossos respectivos empregos. Logo nossos planos mudaram e fomos as pressas ficar com a nossa menina, cuidar dela. Assim que entramos no hospital fomos ao quarto dela. Abri a porta e corri até a cama, vendo a minha menina daquela forma, mais uma vez o nosso pesadelo voltava a se repetir.

Aurora: Filha... meu amor... estamos aqui...- chorei acariciando seu rostinho tão puro e tão delicado - meu amor... precisa reagir, nós estamos aqui... eu e o seu pai.