Chamas e Espinhos (ROMANCE LÉSBICO)

Enfrentando o medo.

Olhando-a de maneira intensa, levou suas mãos até a face de Maria e as acariciou. Começou pelo cabelos passou pelo rosto, olhos, lábios e parou no queixo. Agarrou com força o queixo de Maria e se aproximou do seu, enquanto olhava fixamente para seus olhos, com a outra mão agarrou os cabelos e forçou um beijo em seus lábios já trêmulos. Maria tentou se soltar, mas não conseguiu, então Nicole abaixou a poltrona do assento dela e se pôs entre suas pernas, prendeu suas mãos para trás enquanto beijava ferozmente seus lábios. Maria estava totalmente dominada, mal conseguia respirar por causa do beijo começou a chorar em desespero. Em seguida Nicole rasgou a frente do vestido deixando aqueles seios fartos a mostra, passou a devorar o mesmo até que Maria implorou para que ela parasse.

– Nicole! Está doendo muito! Pare por favor pare! – Lagrimas de desespero já corriam por toda a sua face.

– Insolente! – Por fim deu um tapa no rosto de Maria. Mas não forte o suficiente para lhe deixar marcas. – Você é minha esposa! Posso fazer o que eu quiser com você. Você me pertence Maria!

Agarrou o pescoço de Maria com as mãos, e encarou com raiva para ela. Até que olhou para baixo e viu um fio de sangue escorrendo de seus pontos.

– Vamos embora e vista isso! – Entregou o seu blazer para ela. – E feche bem os botões!

Chegando em casa Nicole desce do carro, foi até o lado de Maria, abriu a porta, agarrou o braço dela e a levou arrastada até a clínica do Dr. Sandro. Este, se encontrava em seu escritório analisando o estado de saúde de alguns funcionários, até que Nicole abriu a porta da clínica bruscamente e jogou Maria dentro dele.

– Sandro faça o seu trabalho! Maria, vou me ausentar, te vejo á noite.

Deu um beijo carinhoso em sua testa e saio.

– Eu...eu... não quero continuar mais aqui. Não quero! – Maria se ajoelhou no chão colocando a mão no peito. – Por favor Sandro, me de algo para eu não viver mais. Por favor.

– Maria, sente-se aqui – Entregou um cartão para ela. – Essa pessoa é minha irmã, ela poderá te ajudar caso você resolva fugir. Daqui a três dias o médico novo virá, e seu novo tratamento de inseminação começará em seguida. Não sei que horas ele virá, mas, você terá que ser breve. Isso é uma surpresa para mim também, e não sei se continuarei trabalhando aqui.

– Então eu irei fugir Sandro. E dessa vez, eu só voltarei morta para essa casa. – Assim que Sandro terminou de limpar seus machucados, Maria saio em direção ao quarto. Apenas tomou um banho e se pôs a dormir cedo. Não queria mais mais ver Nicole naquele dia.

No dia seguinte, acordou um pouco tarde, Nicole já havia saído, então se dirigiu até o estúdio e permaneceu o dia todo lá pensando no plano que arquitetará, pegou um quadro em branco de tamanho médio e começou uma nova obra. Fez as linhas iniciais, até que o desenho revelasse ser uma flor de jasmim dentro de uma garrafa e viajando em alto mar. Após as linhas estarem prontas, começou a preencher a tela com tinta. Uma pintura inocente e sem muitos detalhes, mas servirá de testemunho para os planos que Maria planejava.

Já estava a várias horas progredindo em sua obra, até que seu telefone soou um alerta de mensagem. Verificou o seu celular e na mensagem estava escrita:

"Não tive a oportunidade de jantar com você ontem.

Por isso lhe enviarei um carro para te pegar,

iremos ao nosso restaurante favorito,

te aguardo Meu Amor."

O pânico que fluía pelas veias de Maria lhe causou um forte enjoou em seu estômago. Correu para o banheiro e tentou vomitar, mas nada saiu. Sentou em um pequeno banco perto da banheira de hidromassagem e ficou pensando.