Final

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 Todos os conselheiros mor estavam em silencio na sala de reunião, ouvindo cuidadosamente cada palavra que saia da jovem russa. Pontos avulsos incomodavam os mais experientes na área, uma historia confusa, vindo de todas as partes dos membros que já passaram pelo interrogatório. Andrei estava esperando afora sentado no sofá e acompanhado de Olga, fazendo expressões confusas como se tivesse tentando se comunicar com ela através da telepatia.

Assim que terminou a vez de Dinara, e por fim, a conclusão da reportagem dos membros, todos foram dispensado exceto Olga que, precisava dar mais uma revisada nos fatos.

– Um membro do concelho responsável pela ponte foi assassinado. Não temos conclusão exata de quem fez o executamento. – Um dos membros mor exclamou diante da senhora que estava levemente irritada devido aquela constantes perguntas. Por outro lado, deu graças a Deus que eles não condenaram ninguém para sala de tortura ainda, e ia tentar amenizar o máximo para que não há necessidade disso, por isso suas respostas tem que ser precisas.

– Pelo o que tudo indica foi a jovem Maria Galatis, conselheiro. – Olga põe as mãos para trás, similar a um militar dando explicações para o superior, ela estava no mesmo nível que os demais naquela sala, mas para acompanhar a sua situação, respeito era um ponto chave.

– Como uma menina como ela iria cometer o assassinato de Igor Sidorov? – Perguntou a mulher mais velha entre os cinco que estava ali presente. Aquilo estava confuso para todos naquela sala, e saber sobre isso era fundamental, aquela chave que faltava iria mudar tudo.

– Não há outra conclusão a não ser a ela, talvez com a ajuda de terceiros, ela poderia ter contato a senhora Barone assim que a ponte se revelou. – Olga tenta ser precisa em sua resposta, mas aquilo estava longe de ser o suficiente.

– Sidorov tinha uma comunicação aberta com o concelho, todos os seus relatórios foram precisamente detalhado, e não há nenhuma menção de sua parte em relação ao comportamento estranho da senhorita Galantis. – Alterando a voz, falou o próximo.

– Eu não estou entendendo. – Responde Olga fingindo ingenuidade.

– Há uma forte evidencia que Andrei Ivanov foi quem cometeu esse ato e se isso for verdade, teremos que recomeçar do zero para tirar a limpo essa situação que quase nos levou a uma guerra com outra organização ao qual mantínhamos neutralidade a anos! – O mesmo senhor grisalho fala de maneira assustada, aquilo era muito delicado para deixar quieto.

– Tens algo a mais para acrescentar? – Voltou a exclamar a senhora.

– Andrei. – Olga da uma longa pausa ate continuar. – Arriscou, no final, os segredos do concelho esta intacto e o mal entendido terminado. Não há nada a mais para ser visto, o assassinato de Vanoska Ivanov foi realizado, falhamos na coleta de informações, o que restou foram as memorias de Dinara e Andrei que por ingenuidade ou por extrema segurança, não realizaram uma copia de suas descobertas. Andrei foi um herói, um herói que estava na linha de fogo a ponto de ser sacrificado e manteve a sua integridade para que a troca fosse feita, eu não entendo, do por que os senhores continuam insistindo nessa tecla, ao invés de consagra-lo a um posto superior pela coragem que o rapaz demostrou, não tivemos prejuízo e nem lucros, foi uma missão falha, mas uma missão sem perdas graves. – Olga da uns passos a frente encarando todos os demais membros embravecida, tentava manipula-los com sua versão.

– O caso aqui e: quem foi que assassinou Igor Sidorov! – O mesmo senhor bate na mesma tecla novamente.

– Igor era um iniciante de baixa patente, a morte dele não e de importância, ele morreu pela causa! – Olga alterou um pouco mais a voz dessa vez. – Provavelmente foi e descoberto pelo seu descuido!

Chamas e Espinhos (ROMANCE LÉSBICO)Onde histórias criam vida. Descubra agora