Epílogo

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Anos depois

Estacionando o carro na garagem, Hanma girou a chave na ignição e desligou. Ele desceu e foi até o banco traseiro, pegando a caixa de presente grande e vermelha.

Seguiu até a porta da frente da casa nova. Ele e Suri tinham se mudado há algum tempo depois... das novidades. Eles iriam precisar de mais espaço, então conseguiram comprar uma casa nova e independente. Ele girou a chave e assim que chegou na sala, a barulheira começou.

— Sakura, olha quem chegou — Shiro gritou do sofá assim que viu o cunhado entrar pela porta.

— PAPAI! — O grito da menina foi ouvido e imediatamente o homem se abaixou, deixando o presente no chão ao lado dele e abraçando forte a menina. Ele a ergueu no alto num abraço bem apertado e gostoso.

— PITUCA! ♥ — Ele gritou, dando um monte de beijos nela. — Feliz aniversário, meu amor!

— Papai, a gente vai no parque, né?! Eu já coloquei minha roupa, a mamãe tá só esperando você chegar e...

— Calma, calma — ele riu, tentando conter a aceleração da filha. — Deixa o papai tomar banho pra ir também?

— Deixo — ela riu.

— Olha, eu trouxe uma coisa pra você.

Ele colocou a filha no chão e pegou a caixa, em seguida, entregou para a menina, que correu até a sala e sentou no sofá ao lado da tia Shiro. Atrás delas, uma parede branca com um único quadro enorme exposto. Era grande e belíssimo, pintado e assinado por Rei Murakami. O desenho de Shuji segurando Sakura no colo pela primeira vez, todo feito com um trabalho minucioso de cores e luzes, fazendo parecer que o quadro era mágico e iluminado. O título era ainda mais bonito. O primeiro passo no paraíso.

Escutando a bagunça, Suri saiu da cozinha e foi na direção da sala, quando chegou, sorriu para o marido, que foi até ela e deu um monte de beijos no rosto da esposa.

— Tudo bem, meu amor? — Ele perguntou e Suri concordou com a cabeça. Em seguida, Hanma abaixou um pouco e fez carinho na barriga dela, conversando com o bebê que ali era gerado. — E com você, filho?

— Ele tá bem agitado hoje. Acho que quer ir pro parque — Suri riu e Shuji concordou.

Aos oito meses de gravidez, o pequeno Sora já fazia uma festa enorme na barriga da mãe, e sempre bagunçava ainda mais ao escutar a voz do pai.

Hanma aproveitava para ficar com Suri o máximo de tempo que podia, aproveitando a gravidez de forma que não pode antes. Ele fazia carinho, mas voltou a atenção para a filha no sofá, terminando de rasgar o saco de presentes enquanto a tia Shiro ajudava.

— UM UNICÓRNIO! — Sakura riu alto ao pegar a pelúcia dentro da caixa. Era um bichinho branco com asas cor-de-rosa e um chifre cheio de glitter. Ela pulou do sofá e correu na direção de Shuji. — Obrigada, papai. Eu amei muito!

— Gostou, filha? — Ele a pegou no colo e a segurou com um braço enquanto abraçava Suri com o outro. — Qual o nome dele?

— Dela! É uma menina, olha. Tem cílios — Sakura apontou e os adultos na sala deram risada. — Vai ser... hm... não sei ainda, preciso pensar.

— Tá bom, meu amor — Shuji deu um beijo na bochecha dela e a menina deitou a cabeça no ombro dele.

— Amor, vai lá tomar banho. A gente vai se atrasar.

Hanma concordou e foi para o quarto tomar banho.

A família toda estava reunida na sala da casa dos Hanma. Minako e Kiyoko fofocavam sobre a vida alheia enquanto tomavam café na cozinha, ao mesmo tempo em que Satoshi e Tatsuo fingiam assistir televisão, mas caíam no sono a cada cinco minutos.

Holy Sin, Shuji HanmaOnde histórias criam vida. Descubra agora