AvisosOi, pessoal. Tudo bem?
É o seguinte, eu sei que os costumes de praia do Brasil e do Japão são completamente diferentes, porém, eu quis deixar um toque levemente abrasileirado nessa viagem para poder ficar algo mais dinâmico, mais divertido de ler. Espero que gostem e que aproveitem bastante esse capítulo que está de derreter corações!—-----------------
Hanma
Eu não me lembrava de quando tinha sido a última vez que estava me sentindo tão feliz quanto naquela madrugada. Quase não consegui dormir à noite e meu estômago revirava de vontade de ir logo para a praia, mas não dava para ir sem bagagem, então eu e minha mãe pegamos as malas dela, atravessando a sala em silêncio absoluto.
Depois de uma boa enrolada em Haru, minha mãe deixou dinheiro e comida suficientes para ele se virar pelos dias que ficaríamos fora. Por cautela, eu mesmo fiz questão de deixar uma grana a mais com ele, para garantir que minha mãe ficaria em segurança quando voltasse e eu ainda estivesse na praia.
– Pegou tudo, filho? – Ela perguntou em sussurros vendo eu carregar a mala grande.
– Peguei, pode ir pro carro, eu vou trancar a casa.
Ela saiu e eu voltei para fechar meu quarto. Tinha deixado as coisas mais valiosas na casa do Kisaki apenas para ter a certeza de que tudo estaria em ordem caso o Haru conseguisse invadir o local, mas mesmo assim passei a chave em tudo.
Quando saí de casa finalmente, trancando a porta da frente, eu não podia parar de sorrir. Finalmente estávamos indo na viagem que eu esperava há tanto tempo. Coloquei a mala grande enquanto via minha mãe e Suri decidindo quem ia na frente. Parei por alguns instantes e apenas fiquei observando as duas conversando e interagindo. Eu era completamente incapaz de tirar o sorriso bobo do rosto.
– Vamos, mulheres? – Perguntei indo até a porta do motorista e entrei no carro.
– Tem certeza, senhora Minako?
– Vai na frente, querida, aqui atrás eu posso descansar e esticar as pernas – ela falou já tirando os sapatos e se ajeitando no banco.
Liguei o carro enquanto Suri colocava o cinto de segurança e olhei ao redor. Era o carro da irmã da Maki, por um instante fiquei imaginando se ela sabia onde o veículo dela estaria, mas eu ia cuidar direitinho, então não teria problemas. Observei Suri e minha mãe pelo retrovisor. Puta merda, eu estava muito feliz!
– Ainda nem amanheceu – Suri disse com um bocejo longo assim que eu dei a partida.
– O sol vai começar a nascer quando estivermos chegando lá, pitica.
– Meninos, eu trouxe um lanchinho, viu? Se der fome, eu preparei uns sanduíches para a viagem – minha mãe falou mostrando o pote com a comida cortada em triângulos.
– Mãe, não é tão longe assim, você fez quantos sanduíches? Cinquenta?
– Ah, menino bobo! – Ela riu me dando um tapinha no ombro – Eu fiz oito para cada um.
– Oito sanduíches? A Suri não come nem metade disso – comecei a gargalhar.
– Mas você come! – Minha mãe falou enquanto minha namorada mostrava língua – Suri, o Shuji em fase de crescimento parecia um furacão.
– Mulher, dois minutos de viagem e você já vai falar mal de mim? – Perguntei olhando para ela através do retrovisor e Suri colocou o dedo na minha bochecha.
– Shh! Eu quero saber todos os seus podres, mocinho! Pode falar, senhora Minako.
– Pode me chamar só de Minako, querida, ou de Mina – minha mãe deu um sorriso gentil e logo se sentou com perna de borboleta no banco traseiro – como eu ia dizendo, o Shuji com uns doze ou treze anos parecia um monstro devorador de comida.
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Holy Sin, Shuji Hanma
Fiksi Penggemar[Fanfic] [Tokyo Revengers] [Shuji Hanma] [+18] Ela era um anjo. Uma garota tão gentil, adorável, amável e delicada. Cresceu num ambiente feliz e saudável, cercada de amor, boa educação e respeito. Ele foi criado no inferno. Brigas constantes, violê...